Narrar o inenarrável; representar o irrepresentável: Os limites de representações de Auschwitz aos olhos de Art Spiegelman e Primo Levi
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Temporalidades |
Texto Completo: | https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/6184 |
Resumo: | Este artigo tem por objetivo analisar os conceitos de representação e de narrativa partindo de duas formas de representação do Holocausto, sobretudo de Auschwitz. Utilizando as narrativas escritas do sobrevivente italiano Primo Levi em suas principais obras É isto um homem? (1988) e Afogados e Sobreviventes (2016) e o quadrinho Maus (2009) do ilustrador sueco Art Spiegelman, pretende-se pensar em formas diferentes e possíveis de representação de um mesmo evento. A premissa é sobretudo compreender a partir de uma narrativa escrita e uma história em quadrinhos como se dá a construção da noção dos limites da representação e da ineficiência da linguagem para narrar um evento tão traumático como o Holocausto. Para isso, serão utilizadas as análises de Hayden White, Carlo Ginzburg e Roger Chartier acerca do conceito de representação e a reflexão de Hannah Arendt e Seyla Benhabib sobre a ideia de narrativa, tentando mapear o indizível do trauma e outras maneiras possíveis de compreender os campos de extermínio. |
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Narrar o inenarrável; representar o irrepresentável: Os limites de representações de Auschwitz aos olhos de Art Spiegelman e Primo LeviEste artigo tem por objetivo analisar os conceitos de representação e de narrativa partindo de duas formas de representação do Holocausto, sobretudo de Auschwitz. Utilizando as narrativas escritas do sobrevivente italiano Primo Levi em suas principais obras É isto um homem? (1988) e Afogados e Sobreviventes (2016) e o quadrinho Maus (2009) do ilustrador sueco Art Spiegelman, pretende-se pensar em formas diferentes e possíveis de representação de um mesmo evento. A premissa é sobretudo compreender a partir de uma narrativa escrita e uma história em quadrinhos como se dá a construção da noção dos limites da representação e da ineficiência da linguagem para narrar um evento tão traumático como o Holocausto. Para isso, serão utilizadas as análises de Hayden White, Carlo Ginzburg e Roger Chartier acerca do conceito de representação e a reflexão de Hannah Arendt e Seyla Benhabib sobre a ideia de narrativa, tentando mapear o indizível do trauma e outras maneiras possíveis de compreender os campos de extermínio.Programa de Pós Graduação em História - UFMG2019-09-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/6184Temporalidades; Vol. 11 No. 2 (2019): Edição 30 - Temporalidades, Belo Horizonte, Vol. 11, n.2 (mai./ago. 2019); 647 - 665Temporalidades; v. 11 n. 2 (2019): Edição 30 - Temporalidades, Belo Horizonte, Vol. 11, n.2 (mai./ago. 2019); 647 - 6651984-6150reponame:Temporalidadesinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/6184/12222Copyright (c) 2019 Maria Viscontiinfo:eu-repo/semantics/openAccessVisconti, Maria2020-02-04T11:07:46Zoai:periodicos.ufmg.br:article/6184Revistahttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidadesPUBhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/oai||temporalidades@gmail.com1984-61501984-6150opendoar:2020-02-04T11:07:46Temporalidades - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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