Coney Island e a nostalgia de um "divertimento irresponsável" em Lana Del Rey
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Temporalidades |
Texto Completo: | https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/6180 |
Resumo: | Neste trabalho, discutimos as políticas de divertimento kitsch de Coney Island, península em Nova York, imbricando temporalidades distintas de suas formas de entretenimento. Coney Island emerge como consequência da modernidade e do capitalismo tardio dentro do próprio território dos Estados Unidos, fornecendo uma diversão dita "banal" em sua área periférica nos séculos XIX e XX, e sendo alvo das mesmas peias mercadológicas ao passar por processos de especulação imobiliária e de esterilização e gourmetização do entretenimento – séculos XX e XXI. Articulamos nossa discussão pela concepção de "divertimento irresponsável" (WISNIK; LUPINACCI, 2010). Traçamos um panorama da península e aplicamos a conceituação dos autores a duas canções da artista nova-iorquina Lana Del Rey – Carmen e Off To The Races –, que revelam nostalgicamente frivolidade e ausência de responsabilidade na narrativa do prazer fast-food (rápido, barato e monopolizador, no estilo estadunidense de consumo), seja na forma de entretenimento concebida para a ilha nos séculos XIX e XX, seja na forma estabelecida nos últimos anos. |
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