Trajetórias, mobilidade social e comércio no Atlântico no século XVIII: o padre angolano Lourenço da Costa de Almeida e seus familiares.
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
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Texto Completo: | https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/6070 |
Resumo: | Resumo: O presente artigo busca mapear a participação do Padre angolano Lourenço da Costa de Almeida e de sua família no comércio de escravos no Atlântico no século XVIII e a rede formada em suas margens.Com familiares morando na Bahia e em Luanda o padre insere-se na lógica mercantil escravocrata como um braço da empresa familiar em África. Seus parentes fizeram fortuna como militares em terras angolanas e participantes do comércio de africanos escravizados. Parte dos parentes migraram para a Bahia, onde adquiriram terras, títulos, como habilitações da Ordem de Santiago, Ordem de Cristo, provedor da Alfândega, e cargos na Fazenda Real. Através dos vestígios da trajetória deste padre e seus familiares somos capazes de compreender a complexidade do tráfico de escravos no Atlântico e as fortunas formadas através do comércio de escravos que criam uma elite luso-africana com influência em Angola e na Bahia.Abstract: The article research the participation of the Angolan priest Lourenço da Costa de Almeida and his family in the Atlantic slave trade, in the 18th century, and the connections between his family and the many location of the ocean. His parents lived in Bahia and Luanda and formed a slavery enterprise, the priest were in the slavery mercantile logic been part of this enterprise in Africa. His parents made fortune in the military service in Angola and in the slave trade. A section of his parents moved to Bahia were they acquired lands and titles. Through of the trace elements of the priest Lourenço and his family we are able to know the complexity of the slave trade in the Atlantic and the fortunes made by this trade that made a luso-African elite with influence in Angola and Bahia. |
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Trajetórias, mobilidade social e comércio no Atlântico no século XVIII: o padre angolano Lourenço da Costa de Almeida e seus familiares.EscravidãoIgreja CatólicaHistória do AtlânticoResumo: O presente artigo busca mapear a participação do Padre angolano Lourenço da Costa de Almeida e de sua família no comércio de escravos no Atlântico no século XVIII e a rede formada em suas margens.Com familiares morando na Bahia e em Luanda o padre insere-se na lógica mercantil escravocrata como um braço da empresa familiar em África. Seus parentes fizeram fortuna como militares em terras angolanas e participantes do comércio de africanos escravizados. Parte dos parentes migraram para a Bahia, onde adquiriram terras, títulos, como habilitações da Ordem de Santiago, Ordem de Cristo, provedor da Alfândega, e cargos na Fazenda Real. Através dos vestígios da trajetória deste padre e seus familiares somos capazes de compreender a complexidade do tráfico de escravos no Atlântico e as fortunas formadas através do comércio de escravos que criam uma elite luso-africana com influência em Angola e na Bahia.Abstract: The article research the participation of the Angolan priest Lourenço da Costa de Almeida and his family in the Atlantic slave trade, in the 18th century, and the connections between his family and the many location of the ocean. His parents lived in Bahia and Luanda and formed a slavery enterprise, the priest were in the slavery mercantile logic been part of this enterprise in Africa. His parents made fortune in the military service in Angola and in the slave trade. A section of his parents moved to Bahia were they acquired lands and titles. Through of the trace elements of the priest Lourenço and his family we are able to know the complexity of the slave trade in the Atlantic and the fortunes made by this trade that made a luso-African elite with influence in Angola and Bahia. Programa de Pós Graduação em História - UFMG2019-02-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/6070Temporalidades; Vol. 10 No. 3 (2018): Edição 28 - Temporalidades, Belo Horizonte, Vol. 10, n.3 (set./dez. 2018); 231 - 248Temporalidades; v. 10 n. 3 (2018): Edição 28 - Temporalidades, Belo Horizonte, Vol. 10, n.3 (set./dez. 2018); 231 - 2481984-6150reponame:Temporalidadesinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/6070/9757Copyright (c) 2019 Júlia Porphirio Orioliinfo:eu-repo/semantics/openAccessOrioli, Júlia Porphirio2019-02-12T16:41:29Zoai:periodicos.ufmg.br:article/6070Revistahttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidadesPUBhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/oai||temporalidades@gmail.com1984-61501984-6150opendoar:2019-02-12T16:41:29Temporalidades - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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