A rua vai ao ateliê e vice-versa: arte como resistência em Claudio Tozzi
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
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Texto Completo: | https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/5585 |
Resumo: | O artista visual paulistano Claudio Tozzi desenvolveu no período 1964-1968 uma poética engajada, segundo a qual fabricou trabalhos comprometidos em problematizar a realidade política e social do Brasil. Deste modo, este artigo tem como principal objetivo analisar como esta tomada de posição de resistência por Tozzi frente aos problemas políticos, sociais e estéticos significava nas obras. Neste período, o artista inspirado em Marcel Duchamp e na Arte Pop desenvolveu uma operação de apropriação racional ou intencional de imagens e objetos, a qual descontextualizava os elementos apropriados a fim de subverter sua significação original, porém, guardando o vestígio da referência, em prol de um discurso formado pela relação desses itens no trabalho construído. Assim, a partir de uma análise dos trabalhos USA e abUSA (1966) e Nós somos os guardiões-mór da sagrada democracia nacional (1967), apresenta-se uma interpretação histórica do diálogo entre fenômenos artísticos e fenômenos políticos e sociais compreendido nestas obras. |
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A rua vai ao ateliê e vice-versa: arte como resistência em Claudio TozziArte e autoritarismoApropriaçãoClaudio TozziO artista visual paulistano Claudio Tozzi desenvolveu no período 1964-1968 uma poética engajada, segundo a qual fabricou trabalhos comprometidos em problematizar a realidade política e social do Brasil. Deste modo, este artigo tem como principal objetivo analisar como esta tomada de posição de resistência por Tozzi frente aos problemas políticos, sociais e estéticos significava nas obras. Neste período, o artista inspirado em Marcel Duchamp e na Arte Pop desenvolveu uma operação de apropriação racional ou intencional de imagens e objetos, a qual descontextualizava os elementos apropriados a fim de subverter sua significação original, porém, guardando o vestígio da referência, em prol de um discurso formado pela relação desses itens no trabalho construído. Assim, a partir de uma análise dos trabalhos USA e abUSA (1966) e Nós somos os guardiões-mór da sagrada democracia nacional (1967), apresenta-se uma interpretação histórica do diálogo entre fenômenos artísticos e fenômenos políticos e sociais compreendido nestas obras.Programa de Pós Graduação em História - UFMG2015-05-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/5585Temporalidades; Vol. 7 No. 1 (2015): Edição 16: Temporalidades, Belo Horizonte, v. 7, n. 1 (jan/abr. 2015); 339-363Temporalidades; v. 7 n. 1 (2015): Edição 16: Temporalidades, Belo Horizonte, v. 7, n. 1 (jan/abr. 2015); 339-3631984-6150reponame:Temporalidadesinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/5585/3515Copyright (c) 2015 Alexandre Pedro de Medeirosinfo:eu-repo/semantics/openAccessMedeiros, Alexandre Pedro de2019-02-01T19:43:34Zoai:periodicos.ufmg.br:article/5585Revistahttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidadesPUBhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/oai||temporalidades@gmail.com1984-61501984-6150opendoar:2019-02-01T19:43:34Temporalidades - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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