O escravo no Brasil enquanto figura inerte: uma análise sobre a postura dos cativos e os mecanismos de dominação

• Autor(a) principal: Florentino, Luiz Felipe
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Temporalidades
• Texto Completo: https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/5689
• topic: Escravos; mecanismos de dominação; Brazil.

O objetivo desta pesquisa é analisar a postura dos escravos numa perspectiva geral, quanto ao papel que desempenhavam na relação senhor-escravo no Brasil. Dessa forma, entrando em confronto com a idealização de inercia por parte dos cativos tão difundida e utilizada nas abordagens deste tema que os apresentavam como sendo simples espectadores estando à margem do processo de escravidão, num estado de ausência total de suas particularidades, sendo assim nos propormos realizar uma revisão bibliográfica. Para isso analisaremos através de bibliografia pertinente os efeitos dos mecanismos de dominação senhorial sobre os escravos e as diferentes formas que estes utilizaram na resistência, levando em conta as particularidades dos escravos enquanto seres humanos e assim dotados de consciência e capacidade de articulação.ABSTRACT: The objective of this research is to analyze the position of slaves in a general perspective, and their role they played in the master-slave relationships in Brazil. Thus clashing with the widespread idealization of the lack of action by the captives and the approaches used in this theme, which presents them as mere spectators standing outside the slavery process, in a state of total absence of their own willpower, therefore we propose to conduct a literature review. To get to this point, this work will analyze through relevant literature the effects of the domination mechanisms over slaves and the different forms of resistance, taking into consideration the particularities of the slaves as human beings, endowed with consciousness and articulation capacity.KEYWORDS: Slaves, domination mechanisms, Brazil.