Pela noite dos dragões: Caio Fernando Abreu e a escrita do tempo na experiência da aids
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Temporalidades |
Texto Completo: | https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/6119 |
Resumo: | Resumo: Este trabalho analisa de que modo o entendimento e a experiência do tempo na experiência-limite da aids se inscreveu na produção do escritor Caio Fernando Abreu.O discurso literário afirma-se como uma das maneiras de pensar e escrever sobre a aids, abrindo possibilidades na epidemia discursiva sobre essa experiência. Caio F. foi pioneiro ao tratar do tema, em um universo cujo pano de fundo da tensa relação com a enfermidade torna-se o cenário para indivíduos e suas experiências com o tempo, a sexualidade e a morte emergirem: o medo e a presença da aids permanecem como um espectro, ancorados no passado que se estende, impondo-se como experiência de puro presente, como aponta Susan Sontag, em uma relação com o tempo que não pode ser ignorada. Em dois contos de Os Dragões não conhecem o Paraíso (1988), e a novela Pela noite (1983) busco compreender, em um diálogo entre a historiografia e a literatura, de que modo se apresenta uma experiência do tempo marcada por estigmas tão potentes, com tamanho poder de interferência em como se entendem as temporalidades.Palavras-chave: Teoria da história; aids; literatura |
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Pela noite dos dragões: Caio Fernando Abreu e a escrita do tempo na experiência da aidsAidsCaio Fernando AbreuLiteraturaTemporalidadeResumo: Este trabalho analisa de que modo o entendimento e a experiência do tempo na experiência-limite da aids se inscreveu na produção do escritor Caio Fernando Abreu.O discurso literário afirma-se como uma das maneiras de pensar e escrever sobre a aids, abrindo possibilidades na epidemia discursiva sobre essa experiência. Caio F. foi pioneiro ao tratar do tema, em um universo cujo pano de fundo da tensa relação com a enfermidade torna-se o cenário para indivíduos e suas experiências com o tempo, a sexualidade e a morte emergirem: o medo e a presença da aids permanecem como um espectro, ancorados no passado que se estende, impondo-se como experiência de puro presente, como aponta Susan Sontag, em uma relação com o tempo que não pode ser ignorada. Em dois contos de Os Dragões não conhecem o Paraíso (1988), e a novela Pela noite (1983) busco compreender, em um diálogo entre a historiografia e a literatura, de que modo se apresenta uma experiência do tempo marcada por estigmas tão potentes, com tamanho poder de interferência em como se entendem as temporalidades.Palavras-chave: Teoria da história; aids; literaturaPrograma de Pós Graduação em História - UFMG2018-09-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/6119Temporalidades; Vol. 10 No. 2 (2018): Edição 27 - Temporalidades, Belo Horizonte, Vol. 10, n.2 (mai./ago. 2018); 226-253Temporalidades; v. 10 n. 2 (2018): Edição 27 - Temporalidades, Belo Horizonte, Vol. 10, n.2 (mai./ago. 2018); 226-2531984-6150reponame:Temporalidadesinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/6119/pdf_1Copyright (c) 2018 Guilherme da Silva Cardosoinfo:eu-repo/semantics/openAccessCardoso, Guilherme da Silva2019-02-01T19:45:31Zoai:periodicos.ufmg.br:article/6119Revistahttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidadesPUBhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/oai||temporalidades@gmail.com1984-61501984-6150opendoar:2019-02-01T19:45:31Temporalidades - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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Resumo: Este trabalho analisa de que modo o entendimento e a experiência do tempo na experiência-limite da aids se inscreveu na produção do escritor Caio Fernando Abreu.O discurso literário afirma-se como uma das maneiras de pensar e escrever sobre a aids, abrindo possibilidades na epidemia discursiva sobre essa experiência. Caio F. foi pioneiro ao tratar do tema, em um universo cujo pano de fundo da tensa relação com a enfermidade torna-se o cenário para indivíduos e suas experiências com o tempo, a sexualidade e a morte emergirem: o medo e a presença da aids permanecem como um espectro, ancorados no passado que se estende, impondo-se como experiência de puro presente, como aponta Susan Sontag, em uma relação com o tempo que não pode ser ignorada. Em dois contos de Os Dragões não conhecem o Paraíso (1988), e a novela Pela noite (1983) busco compreender, em um diálogo entre a historiografia e a literatura, de que modo se apresenta uma experiência do tempo marcada por estigmas tão potentes, com tamanho poder de interferência em como se entendem as temporalidades.Palavras-chave: Teoria da história; aids; literatura |
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