A LEGITIMIDADE DOS DISPOSITIVOS DA LEI GERAL DA COPA
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade |
Texto Completo: | https://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/article/view/3285 |
Resumo: | Objetivamos analisar pontos problemáticos do Projeto de Lei Geral da Copa comparando-os à própria Lei Geral da Copa, outras normas legais, documentos e bibliografia. Esperamos que tal comparação possa oferecer subsídios para avaliar a legitimidade da Lei Geral da Copa. Metodologicamente nos valemos de pesquisa descritiva com procedimento de análise de conteúdo. Identificamos que alguns pontos da Lei em pauta, sobretudo relativos à exploração de direitos comerciais e à isenção de custas judiciais para Federação Internacional de Futebol podem ser considerados ilegítimos, pois relativizam direitos adquiridos e?ou contradizem a precariedade de atendimento público a direitos sociais básicos ao povo. Tais pontos, no entanto, são insuficientes para tornar ilegítima a Lei Geral da Copa como um todo, vez que a mesma e a própria realização da Copa do Mundo de Futebol fizeram parte da discricionariedade governamental. |
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A LEGITIMIDADE DOS DISPOSITIVOS DA LEI GERAL DA COPACopa do Mundo de FutebolEstadoGovernoObjetivamos analisar pontos problemáticos do Projeto de Lei Geral da Copa comparando-os à própria Lei Geral da Copa, outras normas legais, documentos e bibliografia. Esperamos que tal comparação possa oferecer subsídios para avaliar a legitimidade da Lei Geral da Copa. Metodologicamente nos valemos de pesquisa descritiva com procedimento de análise de conteúdo. Identificamos que alguns pontos da Lei em pauta, sobretudo relativos à exploração de direitos comerciais e à isenção de custas judiciais para Federação Internacional de Futebol podem ser considerados ilegítimos, pois relativizam direitos adquiridos e?ou contradizem a precariedade de atendimento público a direitos sociais básicos ao povo. Tais pontos, no entanto, são insuficientes para tornar ilegítima a Lei Geral da Copa como um todo, vez que a mesma e a própria realização da Copa do Mundo de Futebol fizeram parte da discricionariedade governamental.Núcleo de Estudos Organizacionais e Sociedade (NEOS), FACE/UFMG2017-10-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionEnsaioapplication/pdfhttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/article/view/3285Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade; v. 4 n. 10 (2017): Agosto; 870-914Farol - Revista de Estudios Organizacionales y Sociedad; Vol. 4 Núm. 10 (2017): Agosto; 870-914Farol - Journal of Organization Studies and Society; Vol. 4 No. 10 (2017): Agosto; 870-9142358-6311reponame:Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedadeinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/article/view/3285/2482Copyright (c) 2017 Felipe Canan, Paulo José Cabral Lacerda, Edmilson Santos dos Santos, Fernando Augusto Starepravoinfo:eu-repo/semantics/openAccessCanan, FelipeLacerda, Paulo José CabralSantos, Edmilson Santos dosStarepravo, Fernando Augusto2018-06-18T02:26:38Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/3285Revistahttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/farolPUBhttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/oaisaraiva@face.ufmg.br || farol@face.ufmg.br2358-63112358-6311opendoar:2018-06-18T02:26:38Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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