CONTRIBUIÇÕES DO FAZER ETNOGRÁFICO PARA A PESQUISA CRITICAMENTE REFLEXIVA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Poubel, Lucas
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Margon, Jeferson, Júlio, Ana Carolina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade
Texto Completo: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/article/view/3253
Resumo: O objetivo deste trabalho é discutir contribuições da etnografia para a pesquisa criticamente reflexiva. A pesquisa criticamente reflexiva pressupõe um processo no qual os sujeitos, além de observarem suas próprias práticas (reflexão), repensam a ideia de que existe apenas uma maneira racional de fazer. O diálogo reflexivo pode ser impulsionado por meio da polifonia, do processo de aproximação e afastamento que dá voz aos vários sujeitos de pesquisa. O intuito de se compreender o ponto de vista do nativo representa uma forma de execução da auto-reflexividade, permitindo ao pesquisador questionar suas bases de interpretação ao reconhecer o outro como possuidor de sua própria lógica. Acreditamos que a pesquisa criticamente reflexiva encontra na etnografia um caminho para ser posta em prática; uma vez que o olhar etnográfico representa um posicionamento que reconhece a existência de múltiplas realidades; sendo essa uma concepção essencial para a compreensão do dinamismo dos fenômenos sociais.
id UFMG-18_9fe623a95b20044d7c2f9239e2f90bf0
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/3253
network_acronym_str UFMG-18
network_name_str Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade
repository_id_str
spelling CONTRIBUIÇÕES DO FAZER ETNOGRÁFICO PARA A PESQUISA CRITICAMENTE REFLEXIVAPesquisa Criticamente ReflexivaAuto-ReflexividadeEtnografiaO objetivo deste trabalho é discutir contribuições da etnografia para a pesquisa criticamente reflexiva. A pesquisa criticamente reflexiva pressupõe um processo no qual os sujeitos, além de observarem suas próprias práticas (reflexão), repensam a ideia de que existe apenas uma maneira racional de fazer. O diálogo reflexivo pode ser impulsionado por meio da polifonia, do processo de aproximação e afastamento que dá voz aos vários sujeitos de pesquisa. O intuito de se compreender o ponto de vista do nativo representa uma forma de execução da auto-reflexividade, permitindo ao pesquisador questionar suas bases de interpretação ao reconhecer o outro como possuidor de sua própria lógica. Acreditamos que a pesquisa criticamente reflexiva encontra na etnografia um caminho para ser posta em prática; uma vez que o olhar etnográfico representa um posicionamento que reconhece a existência de múltiplas realidades; sendo essa uma concepção essencial para a compreensão do dinamismo dos fenômenos sociais.Núcleo de Estudos Organizacionais e Sociedade (NEOS), FACE/UFMG2018-05-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo teóricoapplication/pdfhttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/article/view/325310.25113/farol.v5i12.3253Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade; v. 5 n. 12 (2018): Abril; 348-393Farol - Revista de Estudios Organizacionales y Sociedad; Vol. 5 Núm. 12 (2018): Abril; 348-393Farol - Journal of Organization Studies and Society; Vol. 5 No. 12 (2018): Abril; 348-3932358-6311reponame:Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedadeinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/article/view/3253/2516Copyright (c) 2018 Lucas Poubel, Jeferson Margon, Ana Carolina Júlioinfo:eu-repo/semantics/openAccessPoubel, LucasMargon, JefersonJúlio, Ana Carolina2018-06-18T02:51:24Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/3253Revistahttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/farolPUBhttps://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/oaisaraiva@face.ufmg.br || farol@face.ufmg.br2358-63112358-6311opendoar:2018-06-18T02:51:24Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.none.fl_str_mv CONTRIBUIÇÕES DO FAZER ETNOGRÁFICO PARA A PESQUISA CRITICAMENTE REFLEXIVA
title CONTRIBUIÇÕES DO FAZER ETNOGRÁFICO PARA A PESQUISA CRITICAMENTE REFLEXIVA
spellingShingle CONTRIBUIÇÕES DO FAZER ETNOGRÁFICO PARA A PESQUISA CRITICAMENTE REFLEXIVA
Poubel, Lucas
Pesquisa Criticamente Reflexiva
Auto-Reflexividade
Etnografia
title_short CONTRIBUIÇÕES DO FAZER ETNOGRÁFICO PARA A PESQUISA CRITICAMENTE REFLEXIVA
title_full CONTRIBUIÇÕES DO FAZER ETNOGRÁFICO PARA A PESQUISA CRITICAMENTE REFLEXIVA
title_fullStr CONTRIBUIÇÕES DO FAZER ETNOGRÁFICO PARA A PESQUISA CRITICAMENTE REFLEXIVA
title_full_unstemmed CONTRIBUIÇÕES DO FAZER ETNOGRÁFICO PARA A PESQUISA CRITICAMENTE REFLEXIVA
title_sort CONTRIBUIÇÕES DO FAZER ETNOGRÁFICO PARA A PESQUISA CRITICAMENTE REFLEXIVA
author Poubel, Lucas
author_facet Poubel, Lucas
Margon, Jeferson
Júlio, Ana Carolina
author_role author
author2 Margon, Jeferson
Júlio, Ana Carolina
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Poubel, Lucas
Margon, Jeferson
Júlio, Ana Carolina
dc.subject.por.fl_str_mv Pesquisa Criticamente Reflexiva
Auto-Reflexividade
Etnografia
topic Pesquisa Criticamente Reflexiva
Auto-Reflexividade
Etnografia
description O objetivo deste trabalho é discutir contribuições da etnografia para a pesquisa criticamente reflexiva. A pesquisa criticamente reflexiva pressupõe um processo no qual os sujeitos, além de observarem suas próprias práticas (reflexão), repensam a ideia de que existe apenas uma maneira racional de fazer. O diálogo reflexivo pode ser impulsionado por meio da polifonia, do processo de aproximação e afastamento que dá voz aos vários sujeitos de pesquisa. O intuito de se compreender o ponto de vista do nativo representa uma forma de execução da auto-reflexividade, permitindo ao pesquisador questionar suas bases de interpretação ao reconhecer o outro como possuidor de sua própria lógica. Acreditamos que a pesquisa criticamente reflexiva encontra na etnografia um caminho para ser posta em prática; uma vez que o olhar etnográfico representa um posicionamento que reconhece a existência de múltiplas realidades; sendo essa uma concepção essencial para a compreensão do dinamismo dos fenômenos sociais.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-05-21
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Artigo teórico
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/article/view/3253
10.25113/farol.v5i12.3253
url https://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/article/view/3253
identifier_str_mv 10.25113/farol.v5i12.3253
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/article/view/3253/2516
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2018 Lucas Poubel, Jeferson Margon, Ana Carolina Júlio
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2018 Lucas Poubel, Jeferson Margon, Ana Carolina Júlio
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Núcleo de Estudos Organizacionais e Sociedade (NEOS), FACE/UFMG
publisher.none.fl_str_mv Núcleo de Estudos Organizacionais e Sociedade (NEOS), FACE/UFMG
dc.source.none.fl_str_mv Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade; v. 5 n. 12 (2018): Abril; 348-393
Farol - Revista de Estudios Organizacionales y Sociedad; Vol. 5 Núm. 12 (2018): Abril; 348-393
Farol - Journal of Organization Studies and Society; Vol. 5 No. 12 (2018): Abril; 348-393
2358-6311
reponame:Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade
collection Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade
repository.name.fl_str_mv Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv saraiva@face.ufmg.br || farol@face.ufmg.br
_version_ 1798045929848176640