A PRÉ-HISTÓRIA DO PRINCÍPIO DE HUMANIDADE CONSAGRADO NO DIREITO DAS GENTES: O LEGADO PERENE DO PENSAMENTO ESTÓICO - 10.12818/P.0304-2340.2016v69p69
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (Online) |
Texto Completo: | https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/1782 |
Resumo: | RESUMOO pensamento estóico, cujas raízes históricas remontam ao século III a.C., permanece dotado de grande atualidade, por seus ensinamentos perenes face à fragilidade da vida humana, em um mundo cada vez mais violento, como este em que vivemos em nossos dias. Pensadores como Sêneca, Epicteto e Marco Aurélio ressaltavam a importância da vida interior, pois a razão e a humanidade encontram-se dentro de cada um. É o que também assinalava Cícero, concentrando-se na recta ratio e no universalismo. A justiça acompanha a fraternidade universal. A recta ratio foi retomada no pensamento jusnaturalista dos “pais fundadores” do direito internacional, nos séculos XVI e XVII, que veio inspirar o cosmopolitismo. Os ensinamentos estóicos se projetaram na Renascença e no Iluminismo, estendendo-se até o século XX e os nossos dias no século XXI, nos esforços de pensadores lúcidos para substituir a raison d´État pela raison d´humanité. Os referidos ensinamentos conformam a pré-história do princípio de humanidade, que hoje permeia todo o corpus juris do novo jus gentium do século XXI, alertando que os Estados existem para os seres humanos e não vice-versa. |
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