UMA CONJECTURA SOBRE AS TECNOLOGIAS DE BIG DATA NA PRÁTICA JURÍDICA - DOI: 10.12818/P.0304-2340.2015v67p453

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pugliesi, Márcio
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Brandão, André Martins
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (Online)
Texto Completo: https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/1731
Resumo: As tecnologias da informação e comunicação passaram por uma rápida evolução nas últimas décadas. A possibilidade de criar conteúdo foi majorada a níveis nunca antes vistos. As tecnologias de big data trabalham com a problemática de navegar de modo mais eficiente nesse oceano de dados recriado diariamente. Foram desenvolvidas com o intuito de buscar por correlações nesses dados, com a finalidade de extrair informações úteis. A lógica indutiva é utilizada para dar vazão a eficiência e rapidez, em contraposição a clássica lógica dedutiva. Nesse contexto, põe-se a seguinte questão: como as tecnologias de big data podem transformar a prática jurídica na sociedade contemporânea? Tem-se como hipótese que o uso das tecnologias de big data gera impactos sobre os mais diversos campos que são tocados pelo fenômeno jurídico, como privacidade, discriminação e tomada de decisão. Busca-se, a partir dessa problemática, construir uma conjectura sobre possíveis transformações na prática jurídica a partir desses impactos. Foi observado que há possibilidade de uso das tecnologias de big data de forma que auxilie na tomada de decisão, assim como é possível o contrário. É necessário o conhecimento profundo de seu funcionamento e estrutura, em ordem de possibilitar seu uso de modo a auxiliar na tomada humana de decisão. Por outro lado, essas tecnologias podem criar novos tipos de discriminação, além de ameaçarem cada vez mais a privacidade e até o processo pessoal de construção de identidade. Existem paradoxos na tecnologia, que podem sofrer menos tensão a partir da construção de uma ética do big data.
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