INQUÉRITOS LONGITUDINAIS E ENTREVISTAS BIOGRÁFICAS NO ESTUDO DOS PERCURSOS ESTATUTÁRIOS E SUBJETIVOS DE TRANSIÇÃO DOS JOVENS / Longitudinal surveys and biographical interviews in the study of young people statutory and subjective transition pathways’

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Maria Sidalina Pinho de
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Trabalho & Educação (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufmg.br/index.php/trabedu/article/view/9275
Resumo: Em face da complexificação crescente dos processos de transição entre escola e mundo do trabalho, à sua menor linearidade sequencial, ao seu alongamento, à desconexão das suas fases transicionais e à emergência de novos momentos, à dificuldade em identificar os acontecimentos de início e de fim, defendemos em termos metodológicos a opção pela aproximação biográfica e particularmente pela perspectiva do curso de vida. Salientamos a importância do olhar longitudinal que obriga a entender a transição como um período em que continuamente se (re)escrevem percursos escolares, de formação e de inserção profissional que se entrecruzam na sucessão do tempo. Enfatizando a dinâmica dos percursos, procuramos discutir uma aproximação metodológica que permita compreender a diversidade de elementos que influenciam modalidades de percursos heterogéneos. Essa aproximação elege os questionários longitudinais para o estudo das trajectórias objectivas e considera as entrevistas biográficas para o estudo das trajectórias subjectivas, entendidas como fundamentais na construção dos percursos de transição. Ao colocar-se a ênfase na ordem simbólica, considera-se que as operações de produção de sentido pelos jovens remetem para uma ordem temporal que extravasa o tempo cronológico na medida em que articula simultaneamente um tempo presente, um tempo de (re)significação do passado e um tempo de projecçãodo futuro. Ao colocarem a vida em intriga, os jovens expressam a atribuição de sentido sobre os seus percursos de transição, constroem a sua coerência e perspectivam o seu desenlace. Ilustramos esta proposta metodológica com a identificação de percursos estatutários e com um esquema de uma entrevista biográfica que antecede uma narrativa de transição.
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