Primórdios do coleccionismo moderno em espaços de produção do saber e do gosto
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Memorandum (Belo Horizonte) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6732 |
Resumo: | O trabalho propõe uma análise arqueológica do coleccionismo moderno, definido como a tendência para coligir e manter conjuntos de objetos em torno de um tema. Aponta suas origens na época do Renascimento e dos descobrimentos geográficos com o surgimento dos Gabinetes de curiosidades; e posteriormente na criação das coleções produzidas pelas ciências modernas. Essas comportavam conjuntos reunidos com intuitos de recolha, manutenção e conservação, em espaços concretos, como Observatórios Astronômicos, Gabinetes de Física, Laboratórios de Química, Gabinetes de História Natural, Jardins Botânicos. Se nos Gabinetes de Curiosidades, cada presença individualizada era-o por ser bela ou útil, nesses novos espaços a marca de utilidade, visando a observação, a elaboração de hipóteses de trabalho, a verificação de uma teoria – impõe-se. Os conjuntos organizados em redor do bom gosto passaram a ocupar instituições e sítios diferenciados: os Museus de Arte. Aborda-se o exemplo histórico da grande coleção do Imperador Rudolfo II (1556-1612). |
id |
UFMG-25_0a938841811431cc236129ce0d3942b8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:periodicos.ufmg.br:article/6732 |
network_acronym_str |
UFMG-25 |
network_name_str |
Memorandum (Belo Horizonte) |
repository_id_str |
|
spelling |
Primórdios do coleccionismo moderno em espaços de produção do saber e do gostoColecionismomuseologiahistória da ciênciaO trabalho propõe uma análise arqueológica do coleccionismo moderno, definido como a tendência para coligir e manter conjuntos de objetos em torno de um tema. Aponta suas origens na época do Renascimento e dos descobrimentos geográficos com o surgimento dos Gabinetes de curiosidades; e posteriormente na criação das coleções produzidas pelas ciências modernas. Essas comportavam conjuntos reunidos com intuitos de recolha, manutenção e conservação, em espaços concretos, como Observatórios Astronômicos, Gabinetes de Física, Laboratórios de Química, Gabinetes de História Natural, Jardins Botânicos. Se nos Gabinetes de Curiosidades, cada presença individualizada era-o por ser bela ou útil, nesses novos espaços a marca de utilidade, visando a observação, a elaboração de hipóteses de trabalho, a verificação de uma teoria – impõe-se. Os conjuntos organizados em redor do bom gosto passaram a ocupar instituições e sítios diferenciados: os Museus de Arte. Aborda-se o exemplo histórico da grande coleção do Imperador Rudolfo II (1556-1612).Universidade Federal de Minas Gerais2006-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6732Memorandum: Memory and History in Psychology ; Vol. 10 (2006); 65-70Memorandum: Memória e História em Psicologia; v. 10 (2006); 65-701676-1669reponame:Memorandum (Belo Horizonte)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6732/4305Copyright (c) 2017 Memorandum: Memória e História em Psicologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessJaneira, Ana Luísa2020-02-24T00:46:35Zoai:periodicos.ufmg.br:article/6732Revistahttps://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/indexPUBhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/oaidecae@fae.ufmg.br1676-16691676-1669opendoar:2020-02-24T00:46:35Memorandum (Belo Horizonte) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Primórdios do coleccionismo moderno em espaços de produção do saber e do gosto |
title |
Primórdios do coleccionismo moderno em espaços de produção do saber e do gosto |
spellingShingle |
Primórdios do coleccionismo moderno em espaços de produção do saber e do gosto Janeira, Ana Luísa Colecionismo museologia história da ciência |
title_short |
Primórdios do coleccionismo moderno em espaços de produção do saber e do gosto |
title_full |
Primórdios do coleccionismo moderno em espaços de produção do saber e do gosto |
title_fullStr |
Primórdios do coleccionismo moderno em espaços de produção do saber e do gosto |
title_full_unstemmed |
Primórdios do coleccionismo moderno em espaços de produção do saber e do gosto |
title_sort |
Primórdios do coleccionismo moderno em espaços de produção do saber e do gosto |
author |
Janeira, Ana Luísa |
author_facet |
Janeira, Ana Luísa |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Janeira, Ana Luísa |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Colecionismo museologia história da ciência |
topic |
Colecionismo museologia história da ciência |
description |
O trabalho propõe uma análise arqueológica do coleccionismo moderno, definido como a tendência para coligir e manter conjuntos de objetos em torno de um tema. Aponta suas origens na época do Renascimento e dos descobrimentos geográficos com o surgimento dos Gabinetes de curiosidades; e posteriormente na criação das coleções produzidas pelas ciências modernas. Essas comportavam conjuntos reunidos com intuitos de recolha, manutenção e conservação, em espaços concretos, como Observatórios Astronômicos, Gabinetes de Física, Laboratórios de Química, Gabinetes de História Natural, Jardins Botânicos. Se nos Gabinetes de Curiosidades, cada presença individualizada era-o por ser bela ou útil, nesses novos espaços a marca de utilidade, visando a observação, a elaboração de hipóteses de trabalho, a verificação de uma teoria – impõe-se. Os conjuntos organizados em redor do bom gosto passaram a ocupar instituições e sítios diferenciados: os Museus de Arte. Aborda-se o exemplo histórico da grande coleção do Imperador Rudolfo II (1556-1612). |
publishDate |
2006 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2006-04-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6732 |
url |
https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6732 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6732/4305 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2017 Memorandum: Memória e História em Psicologia info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2017 Memorandum: Memória e História em Psicologia |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
Memorandum: Memory and History in Psychology ; Vol. 10 (2006); 65-70 Memorandum: Memória e História em Psicologia; v. 10 (2006); 65-70 1676-1669 reponame:Memorandum (Belo Horizonte) instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Memorandum (Belo Horizonte) |
collection |
Memorandum (Belo Horizonte) |
repository.name.fl_str_mv |
Memorandum (Belo Horizonte) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
decae@fae.ufmg.br |
_version_ |
1797053977655771136 |