A hilética na fenomenologia: a propósito de alguns escritos de Angela Ales Bello
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Memorandum (Belo Horizonte) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6808 |
Resumo: | Ales Bello considera a hilética fenomenológica em relação às análises do pré-categorial em culturas “outras”. A arqueologia fenomenológica nos guia na produção hilética, chegando ao encontro hilética / noética. Na corporeidade a dimensão hilética é primária exprimindo a necessidade de verdade do logos arcaico. Husserl o distingue do ocidental notando que a necessidade de verdade da razão ingênua é a mesma, que a força impulsiva “a-lógica” da resposta hilética de modo algum é improdutiva do ponto de vista lógico. Chega-se à esfera hilética onde os instrumentos “racionais” emudecem e onde se permite que falem objetos e estados de ânimo suscitados. Esta passividade do ego é evidente na experiência mística, que une a todos sob um mesmo Erleben - o da sacralidade - incluindo o estranho sem diferenciações. Na empatia há uma abertura que não elude as diferenças mas as contêm, como dimensão do mundo-da-vida ao qual a hilética está ligada. |
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