Psicanálise e Encantaria: a enunciação insurgente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Memorandum (Belo Horizonte) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6614 |
Resumo: | O uso do termo encantado e das suas variantes é muito comum nos cultos afro-brasileiros. No intuito de averiguar se do seu emprego é possível inferir uma categoria etnopsicológica, procedeu-se a um levantamento do que tem sido dito a seu respeito na literatura acadêmica. Embora os encantados apareçam sempre envoltos em mistério e indeterminação, é possível perceber que alguns traços se repetem. Mostram-se em diferentes formas, podem ser espíritos e terem corpos, não terem nascido ou nunca terem morrido, classificam-se em famílias, podem reportar-se a cenários naturais, reminiscências históricas, referências literárias. Aparentemente, do ponto de vista etnopsicológico, os encantados sublinham o desconhecido e ressaltam a plasticidade da vivência religiosa, possibilitando enunciar e expressar, com grande liberdade, a experiência subjetiva. |
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