A história do ingresso das práticas psicológicas na saúde pública brasileira e algumas conseqüências epistemológicas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Memorandum (Belo Horizonte) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6626 |
Resumo: | Neste trabalho revisamos o processo histórico que levou as práticas psicológicas brasileiras a se instalarem nas políticas públicas de saúde contemporâneas, analisando, neste contexto, a epistemologia da ciência psicológica e suas transformações recentes. Revisitamos alguns aspectos históricos que marcaram a formação do pensamento psicológico pré-científico, bem como sua consolidação como ciência moderna. O pressuposto epistemológico da Psicologia, em sua concepção moderna de ciência, era associado ao pensamento liberal. Assim, alguns episódios históricos levaram os fazeres psicológicos a estarem muito mais orquestrados pelo mercado regulador – consultórios clínicos privados, consultorias empresariais, etc. - do que pelas políticas públicas. Assinalamos o desenvolvimento da reforma psiquiátrica no Brasil como um elemento determinante que impulsionou a entrada do fazer psicológico no âmbito das políticas públicas de saúde no Brasil, fato que tem afetado significativamente os modelos contemporâneos de prática. |
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