Resgate da teoria de motivação de Joseph Nuttin
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Memorandum (Belo Horizonte) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6641 |
Resumo: | Joseph Nuttin foi um psicólogo belga, influente em seu tempo, que tratou o comportamento humano como uma função de relação entre a representação interna e o ambiente externo tal qual é percebido e vivido. Ele desenvolveu uma teoria complexa de motivação, ao mesmo tempo cognitivista e fenomenológica. Este trabalho é um esforço de síntese desta teoria interacionista, que focaliza os projetos de ação construídos pelas pessoas em seu ambiente. O sujeito interage com o objeto a partir de três formas de contato, a física, a cognitiva e a interpessoal ou social. Nuttin recusa-se a reduzir o homem a esquemas simplificados de reforçamento ou à mera reação a necessidades ou a impulsos internos, demandando uma abordagem compreensiva e interativa com o sujeito. Esta teoria, ao mesmo tempo em que aborda o homem com sua subjetividade, põe limites ao desejo subjacente de se manipulá-lo através do mero controle de contingências ou da administração da satisfação de necessidades, demandando uma interação singular e dialógica com o empregado como condição para o estabelecimento de políticas e programas. |
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Resgate da teoria de motivação de Joseph NuttinmotivaçãoJoseph Nuttinhistória da psicologiaJoseph Nuttin foi um psicólogo belga, influente em seu tempo, que tratou o comportamento humano como uma função de relação entre a representação interna e o ambiente externo tal qual é percebido e vivido. Ele desenvolveu uma teoria complexa de motivação, ao mesmo tempo cognitivista e fenomenológica. Este trabalho é um esforço de síntese desta teoria interacionista, que focaliza os projetos de ação construídos pelas pessoas em seu ambiente. O sujeito interage com o objeto a partir de três formas de contato, a física, a cognitiva e a interpessoal ou social. Nuttin recusa-se a reduzir o homem a esquemas simplificados de reforçamento ou à mera reação a necessidades ou a impulsos internos, demandando uma abordagem compreensiva e interativa com o sujeito. Esta teoria, ao mesmo tempo em que aborda o homem com sua subjetividade, põe limites ao desejo subjacente de se manipulá-lo através do mero controle de contingências ou da administração da satisfação de necessidades, demandando uma interação singular e dialógica com o empregado como condição para o estabelecimento de políticas e programas. Universidade Federal de Minas Gerais2010-04-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6641Memorandum: Memory and History in Psychology ; Vol. 18 (2010); 84-94Memorandum: Memória e História em Psicologia; v. 18 (2010); 84-941676-1669reponame:Memorandum (Belo Horizonte)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6641/4215Copyright (c) 2017 Memorandum: Memória e História em Psicologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessSampaio, Jáder dos Reis2019-12-16T14:35:32Zoai:periodicos.ufmg.br:article/6641Revistahttps://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/indexPUBhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/oaidecae@fae.ufmg.br1676-16691676-1669opendoar:2019-12-16T14:35:32Memorandum (Belo Horizonte) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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Joseph Nuttin foi um psicólogo belga, influente em seu tempo, que tratou o comportamento humano como uma função de relação entre a representação interna e o ambiente externo tal qual é percebido e vivido. Ele desenvolveu uma teoria complexa de motivação, ao mesmo tempo cognitivista e fenomenológica. Este trabalho é um esforço de síntese desta teoria interacionista, que focaliza os projetos de ação construídos pelas pessoas em seu ambiente. O sujeito interage com o objeto a partir de três formas de contato, a física, a cognitiva e a interpessoal ou social. Nuttin recusa-se a reduzir o homem a esquemas simplificados de reforçamento ou à mera reação a necessidades ou a impulsos internos, demandando uma abordagem compreensiva e interativa com o sujeito. Esta teoria, ao mesmo tempo em que aborda o homem com sua subjetividade, põe limites ao desejo subjacente de se manipulá-lo através do mero controle de contingências ou da administração da satisfação de necessidades, demandando uma interação singular e dialógica com o empregado como condição para o estabelecimento de políticas e programas. |
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