Os comerciantes de grosso trato e as possibilidades de nobilitação numa capitania de mineração: Goiás na 2ª metade do século XVIII
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Varia História (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752018000200507 |
Resumo: | Resumo Na sociedade do Antigo Regime, o espaço brasileiro parecia favorecer trajetórias sociais ascensionais rumo à nobilitação. Com a descoberta de minas de ouro no sertão brasileiro (Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso), depressa se desenvolveu um intenso intercâmbio comercial entre cidades portuárias como a Bahia e o Rio de Janeiro e as capitanias auríferas. Tal fato, aliado ao decreto de 1750, que previa a atribuição de uma mercê nobilitante (o hábito de Cristo) aos que entregassem nas casas de fundição um valor determinado de ouro anualmente, permitiu que alguns comerciantes sediados nas referidas cidades vislumbrassem uma real possibilidade de promoção social. Assim sendo, o nosso objetivo consistiu em seguir a trajetória daqueles indivíduos que, associados ao comércio de grosso trato entre os portos do litoral e a capitania de Goiás, exploraram a oportunidade proporcionada pela Coroa para ascender socialmente e superar a barreira entre o universo plebeu e o da nobreza. |
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Os comerciantes de grosso trato e as possibilidades de nobilitação numa capitania de mineração: Goiás na 2ª metade do século XVIIIGoiásgrupo mercantilOrdem de CristoResumo Na sociedade do Antigo Regime, o espaço brasileiro parecia favorecer trajetórias sociais ascensionais rumo à nobilitação. Com a descoberta de minas de ouro no sertão brasileiro (Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso), depressa se desenvolveu um intenso intercâmbio comercial entre cidades portuárias como a Bahia e o Rio de Janeiro e as capitanias auríferas. Tal fato, aliado ao decreto de 1750, que previa a atribuição de uma mercê nobilitante (o hábito de Cristo) aos que entregassem nas casas de fundição um valor determinado de ouro anualmente, permitiu que alguns comerciantes sediados nas referidas cidades vislumbrassem uma real possibilidade de promoção social. Assim sendo, o nosso objetivo consistiu em seguir a trajetória daqueles indivíduos que, associados ao comércio de grosso trato entre os portos do litoral e a capitania de Goiás, exploraram a oportunidade proporcionada pela Coroa para ascender socialmente e superar a barreira entre o universo plebeu e o da nobreza.Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais2018-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752018000200507Varia Historia v.34 n.65 2018reponame:Varia História (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG10.1590/0104-87752018000200009info:eu-repo/semantics/openAccessMENDONÇA,Luís Alberto Teixeirapor2018-05-24T00:00:00Zoai:scielo:S0104-87752018000200507Revistahttp://www.variahistoria.org/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpvaria@fafich.ufmg.br1982-43430104-8775opendoar:2018-05-24T00:00Varia História (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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