"Escrava que fui, deixo esse meu testamento": alforrias em Belém na segunda metade do século XIX
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Faces da História |
Texto Completo: | https://seer.assis.unesp.br/index.php/facesdahistoria/article/view/1207 |
Resumo: | Este artigo realiza uma breve análise dos processos de alforria ocorridos na cidade de Belém/PA entre 1850 e 1880. Para cumprir essa tarefa, propomos um diálogo entre a obra O Cortiço(1890), de Aluísio Azevedo, o livro Um Naturalista no Rio Amazonas(1848), de Henry Walter Bates, e os documentos pesquisados no Arquivo Público do Estado do Pará e no Arquivo do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Ademais, objetivamos os aspectos relevantes no que se refere ao “domínio senhorial” e às diferentes estratégias utilizadas pelos escravos para conseguirem suas alforrias. Além da tessitura entre as diferentes fontes documentais, o diálogo com algumas pesquisas realizadas em Belém (PA) e com as obras literárias mencionadas evidenciam numerosos matizes e peculiaridades da temática da escravidão negra no Brasil. A partir desse cenário é possível vislumbrar as diferentes modalidades de alforria, além de demonstrar como ex-escravas(os) conseguiram adquirir bens, alforriaram parentes e pessoas próximas e tiveram condições de deixar herança, circunstâncias que revelam o lugar histórico-social de “escravo que fui”. |
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"Escrava que fui, deixo esse meu testamento": alforrias em Belém na segunda metade do século XIXescravidão negra; alforria; liberdade; testamentoEste artigo realiza uma breve análise dos processos de alforria ocorridos na cidade de Belém/PA entre 1850 e 1880. Para cumprir essa tarefa, propomos um diálogo entre a obra O Cortiço(1890), de Aluísio Azevedo, o livro Um Naturalista no Rio Amazonas(1848), de Henry Walter Bates, e os documentos pesquisados no Arquivo Público do Estado do Pará e no Arquivo do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Ademais, objetivamos os aspectos relevantes no que se refere ao “domínio senhorial” e às diferentes estratégias utilizadas pelos escravos para conseguirem suas alforrias. Além da tessitura entre as diferentes fontes documentais, o diálogo com algumas pesquisas realizadas em Belém (PA) e com as obras literárias mencionadas evidenciam numerosos matizes e peculiaridades da temática da escravidão negra no Brasil. A partir desse cenário é possível vislumbrar as diferentes modalidades de alforria, além de demonstrar como ex-escravas(os) conseguiram adquirir bens, alforriaram parentes e pessoas próximas e tiveram condições de deixar herança, circunstâncias que revelam o lugar histórico-social de “escravo que fui”. UNESP2019-06-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdftext/htmlhttps://seer.assis.unesp.br/index.php/facesdahistoria/article/view/1207Faces da História; Vol. 6 Núm. 1 (2019): História oral e memória na construção das narrativas sobre as representações político-culturais do Brasil atual; 12-38Faces da História; v. 6 n. 1 (2019): História oral e memória na construção das narrativas sobre as representações político-culturais do Brasil atual; 12-382358-3878reponame:Faces da Históriainstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttps://seer.assis.unesp.br/index.php/facesdahistoria/article/view/1207/1171https://seer.assis.unesp.br/index.php/facesdahistoria/article/view/1207/1224Copyright (c) 2019 Faces da Históriainfo:eu-repo/semantics/openAccessLinhares da Silva, DeboraBezerra Neto, José Maia2020-12-15T21:26:33Zoai:seer.assis.unesp.br:article/1207Revistahttps://seer.assis.unesp.br/index.php/facesdahistoriaPUBhttps://seer.assis.unesp.br/index.php/facesdahistoria/oai||facesdahistoria@assis.unesp.br|| facesdahistoria@gmail.com2358-38782358-3878opendoar:2020-12-15T21:26:33Faces da História - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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