O equívoco no discurso da inclusão: o funcionamento do conceito de diferença no depoimento de agentes educacionais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online) |
Texto Completo: | http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/view/881 |
Resumo: | Este estudo se propõe a analisar o modo como o discurso da inclusãoproduz efeitos de verdade em nosso meio sócio-histórico, ao evocar outros domíniosdiscursivos. Ancorada na perspectiva discursiva, perpassada pela psicanáliselacaniana, foram destacadas algumas regularidades nos depoimentos proferidospor agentes educacionais, durante palestras realizadas em um congresso sobre“inclusão e diversidade”. Partindo da questão: como os conceitos de inclusão ediferença colocam os dizeres de agentes educacionais em funcionamento?, a análisedo corpus discursivo evidenciou a aparente “necessidade” de aplicação do discursoda inclusão como eliminador das diferenças (físicas ou não), o que, imaginariamente,possibilitaria uma prática pedagógica mais justa e igualitária. Trata-se, portanto, deum equívoco de ordem ideológica, tendo em vista que a prática discursiva emquestão não visa a incluir as diferenças ou tratá-las de modo singular, mas a criaridentidades fixas, conservadoras e repetitivas. |
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O equívoco no discurso da inclusão: o funcionamento do conceito de diferença no depoimento de agentes educacionaisEste estudo se propõe a analisar o modo como o discurso da inclusãoproduz efeitos de verdade em nosso meio sócio-histórico, ao evocar outros domíniosdiscursivos. Ancorada na perspectiva discursiva, perpassada pela psicanáliselacaniana, foram destacadas algumas regularidades nos depoimentos proferidospor agentes educacionais, durante palestras realizadas em um congresso sobre“inclusão e diversidade”. Partindo da questão: como os conceitos de inclusão ediferença colocam os dizeres de agentes educacionais em funcionamento?, a análisedo corpus discursivo evidenciou a aparente “necessidade” de aplicação do discursoda inclusão como eliminador das diferenças (físicas ou não), o que, imaginariamente,possibilitaria uma prática pedagógica mais justa e igualitária. Trata-se, portanto, deum equívoco de ordem ideológica, tendo em vista que a prática discursiva emquestão não visa a incluir as diferenças ou tratá-las de modo singular, mas a criaridentidades fixas, conservadoras e repetitivas.Faculdade de Letras - Universidade Federal de Minas GeraisCavallari, Juliana Santana2012-02-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/view/881Revista Brasileira de Linguística Aplicada; Vol 10, No 3 (2010)Revista Brasileira de Linguística Aplicada; Vol 10, No 3 (2010)Revista Brasileira de Linguística Aplicada; Vol 10, No 3 (2010)1984-63981676-0786reponame:Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttp://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/article/view/881/978info:eu-repo/semantics/openAccess2012-02-17T14:34:08Zoai:periodicos.letras.ufmg.br:article/881Revistahttp://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/indexPUBhttp://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla/oairblasecretaria@gmail.com||periodicosfaleufmg@gmail.com1984-63981676-0786opendoar:2012-02-17T14:34:08Revista Brasileira de Lingüística Aplicada (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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