Degradabilidade in situ do bagaço de cana-de-açúcar para pequenos ruminantes de raças naturalizadas do Nordeste brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes,G.M.F.
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Vasconcelos,A.M., Egito,A.S., Lima,A.R., Carneiro,J.C., Landim,A.V., Fonteles,N.L.O., Salles,H.O.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352013000600029
Resumo: Com o crescimento da indústria sucroalcooleira, buscam-se alternativas de uso dos resíduos gerados por ela. Os pequenos ruminantes de raças naturalizadas do Nordeste brasileiro mostram-se como grupos potenciais para que seja utilizado o bagaço de cana-de-açúcar (BCA) nas dietas. Nesse contexto, objetivou-se determinar a degradabilidade ruminal in situ da matéria seca (MS) e da fibra em detergente neutro (FDN) do BCA e os parâmetros ruminais em caprinos Moxotó e ovinos Morada Nova, fistulados no rúmen. Contidos em sacos de náilon, 3g de BCA foram incubados no rúmen nos tempos seis, 24 e 96 horas, determinando-se o conteúdo de MS e FDN nos resíduos obtidos. Nos tempos zero, seis e 12 horas após a primeira refeição, mediram-se no líquido ruminal pH e nitrogênio amoniacal (N-NH3) ruminal. O CMS não diferiu entre caprinos e ovinos. O potencial de máxima degradação da MS foi semelhante entre espécies, e da FDN foi superior em caprinos. Ovinos apresentaram maiores tempo de colonização, taxa de degradação e degradabilidade efetiva da MS e FDN. O pH não diferiu entre as espécies. Observou-se maior concentração de N-NH3 ruminal em caprinos, no tempo zero. Diante da maior velocidade de degradação da MS do BCA pelos ovinos, essa espécie se mostra detentora de uma microbiota ruminal com crescimento mais eficiente sobre o BCA.
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