Vocalização como indicativo do bem-estar de suínos submetidos a situações de estresse

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moi,M.
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Nääs,I.A., Caldara,F.R., Paz,I.C.L.A., Garcia,R.G., Cordeiro,A.F.S., Seno,L.O.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352015000300837
Resumo: Objetivou-se com este trabalho estimar o bem-estar de suínos a partir de registros de sua vocalização, durante alojamento em granja comercial. Foram utilizados 150 suínos machos castrados, distribuídos aleatoriamente em cinco baias. Os suínos foram submetidos a diferentes situações de estresse: sede (sem acesso a água), fome (sem acesso ao alimento), estresse térmico (Índice de temperatura e umidade - ITU >74). Para o tratamento controle, os animais foram mantidos em situação de conforto, com acesso a alimento e água, e ambiente com ITU <70. Foram registrados os sinais acústicos a cada 30 minutos, durante período ininterrupto de três horas, totalizando seis coletas para cada situação de estresse. Os sinais foram digitalizados a uma frequência de até 44.100Hz, por um período de 3 minutos. Posteriormente, os áudios foram analisados pelo software Praat(r) 5.1.19. Os atributos gerados a partir desse software foram a energia do sinal (Pa²*s), amplitude máxima e amplitude mínima (Pa), a frequência de picht (Hz), a intensidade sonora (dB) e quatro níveis de formantes (F1; F2; F3 e F4), também chamados de harmônicas (Hz). Verificou-se que, dependendo do estímulo estressor e de sua duração, os atributos acústicos energia e intensidade do sinal, frequência de pitch e as formantes 2 e 4 apresentaram diferenciação. Os atributos sonoros da vocalização de suínos variam de maneira distinta em função do tipo e duração do estímulo estressante, funcionando, quando associados, como ferramenta eficiente para quantificar o grau de estresse dos animais.
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