Aspectos epidemiológicos da caprinocultura cearense
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Data de Publicação: | 2000 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352000000500021 |
Resumo: | O desenvolvimento da caprinocultura na região Nordeste do Brasil é severamente afetado por inúmeros fatores, entre eles a alta incidência de doenças. Objetivou-se conhecer o atual manejo sanitário empregado e os problemas sanitários existentes na opinião do criador do Ceará. O trabalho foi realizado nas várias regiões criadoras de caprinos de raças leiteiras, nativas ou sem raça definida. Foram selecionadas 127 propriedades onde se aplicou um questionário. A percentagem média de mortalidade de animais foi de 22,8% e 4,6% em jovens e adultos, respectivamente. Os sinais clínicos relatados, por ordem, foram: anemia e edema de barbela (81,9% dos criatórios), diarréia (78,7%), aborto (75,6%), pododermatite (67,7%), linfadenite (66,9%), ectoparasitoses (63,8%), mamite (51,2%), pneumonia (44,9%), lesões vesiculares de pele (35,4%), ceratoconjuntivite (29,1%), problemas de ordem nervosa (26,8%), malformação fetal (15%), criptorquidismo (11%), prolapso de vagina/útero (11%) e artrite (8,7%). Pode-se concluir que o manejo sanitário dos caprinos desses criatórios é precário, independente do tipo de exploração ou regime de criação, a mortalidade de animais, principalmente de jovens, é considerada alta. Mesmo em criatórios com exploração leiteira não existe uma preocupação rigorosa com higiene e qualidade do leite. |
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