Presença de animais associada ao risco de transmissão da leishmaniose visceral em humanos em Belo Horizonte, Minas Gerais
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352009000500004 |
Resumo: | Analisou-se o risco de se contrair leishmaniose visceral (LV) e a presença de animais em residências de Belo Horizonte/MG, em 2006. O estudo de caso-controle foi feito por meio de visitas domiciliares, aplicação de questionário e registro de imagens da residência. A estimativa de risco foi mensurada por comparação de condições de moradia entre dois grupos: 1- constituído por 82 casos humanos de LV ocorridos em 2004 e 2- 164 controles (vizinhos dos casos). Os domicílios pertencentes ao grupo 1 foram os que apresentaram os maiores percentuais de presença de animais. Observou-se, pela análise univariada, que a presença de patos, roedores, pássaros e galinhas aumenta o risco de ocorrer LV em 4,18; 1,81; 1,57; e 1,47 vezes, respectivamente. Para os proprietários de cães, o aumento no risco de contrair LV é equivalente a 2,17 vezes e está relacionado ao número de cães no domicílio. O risco de contrair LV é maior 1,87 vezes para moradores com um cão e 3,36 vezes para moradores com dois cães, quando comparados a pessoas que não possuem esses animais. |
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