Aspectos clínicos e laboratoriais da mastite induzida por inoculação intramamária de Staphylococcus aureus em vacas e búfalas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352014000501299 |
Resumo: | Vários aspectos relacionados à mastite bubalina precisam ser esclarecidos. Muitas condutas são adaptadas a essa espécie pelo conhecimento adquirido com a espécie bovina. Com este experimento, objetivou-se evidenciar particularidades da mastite em búfalas e vacas que tiveram uma glândula inoculada com 1,0 x 103 UFC de S. aureus. Os animais foram monitorados por cultura bacteriana do leite, California Mastitis Test(CMT), e escores para avaliação da severidade da mastite. Foram utilizados os seguintes critérios: temperatura retal, apetite, produção de leite (resposta sistêmica à inflamação), contagem de células somáticas (CCS), aparência/consistência da glândula e aparência da secreção láctea (resposta localizada à inflamação). Todos os animais desenvolveram mastite clínica superaguda. A bactéria foi recuperada de todas as glândulas desafiadas, sem diferença significativa no percentual de isolamento entre as espécies até o 11º dia pós-inoculação, porém com diferença (P<0,001) no 30º dia pós-inoculação. A CCS pelo método eletrônico e o CMT detectaram nas búfalas resposta mais intensa logo após a inoculação e diminuição mais rápida da contagem ao final do experimento, quando se comparou essa espécie com as vacas. Ambos os testes demonstraram correlação com a cultura bacteriana. Na avaliação da severidade da mastite, as médias do escore total, do escore da resposta local e do escore da resposta sistêmica foram mais elevadas na espécie bovina (P<0,05). Ao longo do período de observação, verificou-se uma capacidade superior das búfalas em recuperar o status sanitário adequado, chegando, ao final do experimento, com os parâmetros avaliados mais próximos dos fisiológicos. |
id |
UFMG-8_c0a22817972dff61d5892a05cb8a0e85 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-09352014000501299 |
network_acronym_str |
UFMG-8 |
network_name_str |
Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Aspectos clínicos e laboratoriais da mastite induzida por inoculação intramamária de Staphylococcus aureus em vacas e búfalasbovinobubalinoindução de mastiteS. aureusVários aspectos relacionados à mastite bubalina precisam ser esclarecidos. Muitas condutas são adaptadas a essa espécie pelo conhecimento adquirido com a espécie bovina. Com este experimento, objetivou-se evidenciar particularidades da mastite em búfalas e vacas que tiveram uma glândula inoculada com 1,0 x 103 UFC de S. aureus. Os animais foram monitorados por cultura bacteriana do leite, California Mastitis Test(CMT), e escores para avaliação da severidade da mastite. Foram utilizados os seguintes critérios: temperatura retal, apetite, produção de leite (resposta sistêmica à inflamação), contagem de células somáticas (CCS), aparência/consistência da glândula e aparência da secreção láctea (resposta localizada à inflamação). Todos os animais desenvolveram mastite clínica superaguda. A bactéria foi recuperada de todas as glândulas desafiadas, sem diferença significativa no percentual de isolamento entre as espécies até o 11º dia pós-inoculação, porém com diferença (P<0,001) no 30º dia pós-inoculação. A CCS pelo método eletrônico e o CMT detectaram nas búfalas resposta mais intensa logo após a inoculação e diminuição mais rápida da contagem ao final do experimento, quando se comparou essa espécie com as vacas. Ambos os testes demonstraram correlação com a cultura bacteriana. Na avaliação da severidade da mastite, as médias do escore total, do escore da resposta local e do escore da resposta sistêmica foram mais elevadas na espécie bovina (P<0,05). Ao longo do período de observação, verificou-se uma capacidade superior das búfalas em recuperar o status sanitário adequado, chegando, ao final do experimento, com os parâmetros avaliados mais próximos dos fisiológicos.Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária2014-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352014000501299Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia v.66 n.5 2014reponame:Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG10.1590/1678-6908info:eu-repo/semantics/openAccessLazzari,A.M.Oliveira,M.V.S.Moreti,B.Guimarães,G.Krug,F.Noleto,G.Mesquita,A.J.Neves,J.P.por2015-10-14T00:00:00Zoai:scielo:S0102-09352014000501299Revistahttps://www.scielo.br/j/abmvz/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpjournal@vet.ufmg.br||abmvz.artigo@abmvz.org.br1678-41620102-0935opendoar:2015-10-14T00:00Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Aspectos clínicos e laboratoriais da mastite induzida por inoculação intramamária de Staphylococcus aureus em vacas e búfalas |
title |
Aspectos clínicos e laboratoriais da mastite induzida por inoculação intramamária de Staphylococcus aureus em vacas e búfalas |
spellingShingle |
Aspectos clínicos e laboratoriais da mastite induzida por inoculação intramamária de Staphylococcus aureus em vacas e búfalas Lazzari,A.M. bovino bubalino indução de mastite S. aureus |
title_short |
Aspectos clínicos e laboratoriais da mastite induzida por inoculação intramamária de Staphylococcus aureus em vacas e búfalas |
title_full |
Aspectos clínicos e laboratoriais da mastite induzida por inoculação intramamária de Staphylococcus aureus em vacas e búfalas |
title_fullStr |
Aspectos clínicos e laboratoriais da mastite induzida por inoculação intramamária de Staphylococcus aureus em vacas e búfalas |
title_full_unstemmed |
Aspectos clínicos e laboratoriais da mastite induzida por inoculação intramamária de Staphylococcus aureus em vacas e búfalas |
title_sort |
Aspectos clínicos e laboratoriais da mastite induzida por inoculação intramamária de Staphylococcus aureus em vacas e búfalas |
author |
Lazzari,A.M. |
author_facet |
Lazzari,A.M. Oliveira,M.V.S. Moreti,B. Guimarães,G. Krug,F. Noleto,G. Mesquita,A.J. Neves,J.P. |
author_role |
author |
author2 |
Oliveira,M.V.S. Moreti,B. Guimarães,G. Krug,F. Noleto,G. Mesquita,A.J. Neves,J.P. |
author2_role |
author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Lazzari,A.M. Oliveira,M.V.S. Moreti,B. Guimarães,G. Krug,F. Noleto,G. Mesquita,A.J. Neves,J.P. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
bovino bubalino indução de mastite S. aureus |
topic |
bovino bubalino indução de mastite S. aureus |
description |
Vários aspectos relacionados à mastite bubalina precisam ser esclarecidos. Muitas condutas são adaptadas a essa espécie pelo conhecimento adquirido com a espécie bovina. Com este experimento, objetivou-se evidenciar particularidades da mastite em búfalas e vacas que tiveram uma glândula inoculada com 1,0 x 103 UFC de S. aureus. Os animais foram monitorados por cultura bacteriana do leite, California Mastitis Test(CMT), e escores para avaliação da severidade da mastite. Foram utilizados os seguintes critérios: temperatura retal, apetite, produção de leite (resposta sistêmica à inflamação), contagem de células somáticas (CCS), aparência/consistência da glândula e aparência da secreção láctea (resposta localizada à inflamação). Todos os animais desenvolveram mastite clínica superaguda. A bactéria foi recuperada de todas as glândulas desafiadas, sem diferença significativa no percentual de isolamento entre as espécies até o 11º dia pós-inoculação, porém com diferença (P<0,001) no 30º dia pós-inoculação. A CCS pelo método eletrônico e o CMT detectaram nas búfalas resposta mais intensa logo após a inoculação e diminuição mais rápida da contagem ao final do experimento, quando se comparou essa espécie com as vacas. Ambos os testes demonstraram correlação com a cultura bacteriana. Na avaliação da severidade da mastite, as médias do escore total, do escore da resposta local e do escore da resposta sistêmica foram mais elevadas na espécie bovina (P<0,05). Ao longo do período de observação, verificou-se uma capacidade superior das búfalas em recuperar o status sanitário adequado, chegando, ao final do experimento, com os parâmetros avaliados mais próximos dos fisiológicos. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-10-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352014000501299 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352014000501299 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/1678-6908 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária |
dc.source.none.fl_str_mv |
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia v.66 n.5 2014 reponame:Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
collection |
Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
journal@vet.ufmg.br||abmvz.artigo@abmvz.org.br |
_version_ |
1750220888065703936 |