Eritrocitose primária em cão: relato de caso
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352018000501378 |
Resumo: | RESUMO A eritrocitose absoluta primária, também denominada de policitemia vera, é um distúrbio mieloproliferativo crônico de causa desconhecida, caracterizado pela proliferação clonal de células-tronco eritróides neoplásicas. Acomete cães de meia-idade entre seis e sete anos. As manifestações clínicas mais comuns são letargia, fraqueza, poliúria, polidipsia, sangramentos como epistaxe, hematúria, hematoemese, hematoquezia, até mesmo convulsões e ataxia. O diagnóstico é baseado em valores altos de hematócrito, geralmente acima de 70%, excluindo-se as causas de eritrocitose secundária. As concentrações séricas de eritropoietina estão normais ou diminuídas. O tratamento consiste em flebotomia e administração de hidroxiuréia. Relata-se o caso de uma cadela, raça Bichon Frise, 11 anos, que, no início do quadro, apresentou hematócrito de 84%, letargia, ataxia, mucosas congestas, cianose de língua, poliúria e polidipsia. Realizou-se o tratamento com hidroxiuréia durante oito anos, na dose de 15 a 30 mg/kg, a cada 24 horas, sem ocorrência de efeitos colaterais ou recidiva das manifestações clínicas. |
id |
UFMG-8_e0b28ae25e55dcfe7d9c3d2cfc5e9f51 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-09352018000501378 |
network_acronym_str |
UFMG-8 |
network_name_str |
Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Eritrocitose primária em cão: relato de casocãeseritrocitosehidroxiuréiaRESUMO A eritrocitose absoluta primária, também denominada de policitemia vera, é um distúrbio mieloproliferativo crônico de causa desconhecida, caracterizado pela proliferação clonal de células-tronco eritróides neoplásicas. Acomete cães de meia-idade entre seis e sete anos. As manifestações clínicas mais comuns são letargia, fraqueza, poliúria, polidipsia, sangramentos como epistaxe, hematúria, hematoemese, hematoquezia, até mesmo convulsões e ataxia. O diagnóstico é baseado em valores altos de hematócrito, geralmente acima de 70%, excluindo-se as causas de eritrocitose secundária. As concentrações séricas de eritropoietina estão normais ou diminuídas. O tratamento consiste em flebotomia e administração de hidroxiuréia. Relata-se o caso de uma cadela, raça Bichon Frise, 11 anos, que, no início do quadro, apresentou hematócrito de 84%, letargia, ataxia, mucosas congestas, cianose de língua, poliúria e polidipsia. Realizou-se o tratamento com hidroxiuréia durante oito anos, na dose de 15 a 30 mg/kg, a cada 24 horas, sem ocorrência de efeitos colaterais ou recidiva das manifestações clínicas.Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária2018-10-01info:eu-repo/semantics/reportinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352018000501378Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia v.70 n.5 2018reponame:Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG10.1590/1678-4162-9385info:eu-repo/semantics/openAccessGonçalves,S.Reggiani,D.Moreira,M.B.por2018-10-02T00:00:00Zoai:scielo:S0102-09352018000501378Revistahttps://www.scielo.br/j/abmvz/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpjournal@vet.ufmg.br||abmvz.artigo@abmvz.org.br1678-41620102-0935opendoar:2018-10-02T00:00Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Eritrocitose primária em cão: relato de caso |
title |
Eritrocitose primária em cão: relato de caso |
spellingShingle |
Eritrocitose primária em cão: relato de caso Gonçalves,S. cães eritrocitose hidroxiuréia |
title_short |
Eritrocitose primária em cão: relato de caso |
title_full |
Eritrocitose primária em cão: relato de caso |
title_fullStr |
Eritrocitose primária em cão: relato de caso |
title_full_unstemmed |
Eritrocitose primária em cão: relato de caso |
title_sort |
Eritrocitose primária em cão: relato de caso |
author |
Gonçalves,S. |
author_facet |
Gonçalves,S. Reggiani,D. Moreira,M.B. |
author_role |
author |
author2 |
Reggiani,D. Moreira,M.B. |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Gonçalves,S. Reggiani,D. Moreira,M.B. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
cães eritrocitose hidroxiuréia |
topic |
cães eritrocitose hidroxiuréia |
description |
RESUMO A eritrocitose absoluta primária, também denominada de policitemia vera, é um distúrbio mieloproliferativo crônico de causa desconhecida, caracterizado pela proliferação clonal de células-tronco eritróides neoplásicas. Acomete cães de meia-idade entre seis e sete anos. As manifestações clínicas mais comuns são letargia, fraqueza, poliúria, polidipsia, sangramentos como epistaxe, hematúria, hematoemese, hematoquezia, até mesmo convulsões e ataxia. O diagnóstico é baseado em valores altos de hematócrito, geralmente acima de 70%, excluindo-se as causas de eritrocitose secundária. As concentrações séricas de eritropoietina estão normais ou diminuídas. O tratamento consiste em flebotomia e administração de hidroxiuréia. Relata-se o caso de uma cadela, raça Bichon Frise, 11 anos, que, no início do quadro, apresentou hematócrito de 84%, letargia, ataxia, mucosas congestas, cianose de língua, poliúria e polidipsia. Realizou-se o tratamento com hidroxiuréia durante oito anos, na dose de 15 a 30 mg/kg, a cada 24 horas, sem ocorrência de efeitos colaterais ou recidiva das manifestações clínicas. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-10-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/report |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
report |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352018000501378 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352018000501378 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/1678-4162-9385 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária |
dc.source.none.fl_str_mv |
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia v.70 n.5 2018 reponame:Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
collection |
Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
journal@vet.ufmg.br||abmvz.artigo@abmvz.org.br |
_version_ |
1750220892279930880 |