A biopolítica hoje: tecnologia, imagem e produção de subjetividade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Valadares, Marcus Guilherme Pinto de Faria
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Texto livre
Texto Completo: https://periodicos.ufmg.br/index.php/textolivre/article/view/16661
Resumo: As estratégias do poder metamorfosearam-se intensamente ao longo dos últimos séculos, da soberania às disciplinas, até a expansão da biopolítica. Em todos os casos, o poder organizar-se-ia em torno de uma economia do corpo, que partiria do direito de gerar a morte, central na monarquia absoluta, em direção a estratagemas cada vez mais sutis e sofisticados que aperfeiçoariam o poder de gerir a vida. Aos poucos, o poder torna-se menos fundamentado em práticas violentas, coercitivas e repressivas para se difundir por meio de práticas produtivas, que se apoiam na autonomia do indivíduo. Em outras palavras, o poder passa a se desenvolver e agir em torno da produção de subjetividade e a imagem exercerá um papel crucial nessa produção. O objetivo do presente artigo é apresentar esse percurso do poder, que vai do suplício à norma e da norma à autonomia, para refletir sobre as estratégias do poder – biopolíticas – no âmbito das imagens e dos vídeos produzidos na mídia, especialmente, na Internet.
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