Forms of animatorial expression: the meaning of motion in Disney animation
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
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Texto Completo: | https://periodicos.ufmg.br/index.php/textolivre/article/view/16771 |
Resumo: | RESUMO: O presente artigo tem por objetivo explorar, dentro da perspectiva da semiótica discursiva, alguns conceitos de desenho animado, utilizados há longa data na produção de filmes de animação dos estúdios da Walt Disney, explicitados em Frank Thomas e Ollie Johnston (1981). Queremos compreender em que medida a composição das imagens em movimento – que é, em essência, a própria forma do movimento – produz sentido, configurando-se como signo, com significante e significado próprios. À luz do percurso gerativo de sentido, focando-se na dimensão semio-narrativa (GREIMAS; COURTÉS, 2013) e na semiótica tensiva (ZILBERBERG, 2006a, 2006b), com a conceitualização de valências e missividade, podemos notar como cada sequência do movimento animatorial organiza-se em um sintagma animatorial próprio. Por meio dessa ordenação sintática, que possui um fundo tensivo, formula-se um programa narrativo e revelam-se nitidamente seus valores, actantes e fazeres. Afirma-se, então, como a forma da expressão dos movimentos não é mero suporte a um plano de conteúdo, desfazendo-se com a eficácia da comunicação, mas sim o centro de que se origina e que norteia o sentido do conteúdo, com níveis de profundidade tanto no plano do conteúdo (níveis tensivo, missivo e narrativo) como no plano da expressão (níveis rítmico e motor). PALAVRAS-CHAVE: animação; tensividade; narratividade. ABSTRACT:In this article, we propose to explore some cartoon’s concepts used by the Walt Disney Animation Studios for a long time, which we find in Frank Thomas and Ollie Johnston’s The Illusion of Life: Disney Animation (1981). By the perspective of Discoursive Semiotics, we can comprehend how the motion pictures’ composition, the form of motion, has its meaning, becoming a sign itself, with a signifier and a signified. Using traditional Greimasian Semiotics’ generative course (GREIMAS; COURTÉS, 2013), focusing on the semio-narrative level, and Zilberberg’s Tensive Semiotics and its valencies and missivity (ZILBERBERG, 2006a 2006b), we note that every motion sequence in a film organizes itself in a syntagm. Within this syntactic order with tensive base, narrative programs appear along with its values, actants and doings. Hence, we see how expression forms are not only support to content forms which disappear after effective communication, but that expression forms are, in this animatorial articulation, the originating center of meaning, with its own generative levels in the expression plane (rhythm and motor levels) and content plane (tensive, missive and narrative levels). It also opens a door to formulate a grammar for expression forms in Semiotics KEYWORDS: animation; tensivity; narrativity. |
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Forms of animatorial expression: the meaning of motion in Disney animationFormas da expressão animatorial: o sentido dos movimentos na animação Disney animaçãotensividadenarratividadeRESUMO: O presente artigo tem por objetivo explorar, dentro da perspectiva da semiótica discursiva, alguns conceitos de desenho animado, utilizados há longa data na produção de filmes de animação dos estúdios da Walt Disney, explicitados em Frank Thomas e Ollie Johnston (1981). Queremos compreender em que medida a composição das imagens em movimento – que é, em essência, a própria forma do movimento – produz sentido, configurando-se como signo, com significante e significado próprios. À luz do percurso gerativo de sentido, focando-se na dimensão semio-narrativa (GREIMAS; COURTÉS, 2013) e na semiótica tensiva (ZILBERBERG, 2006a, 2006b), com a conceitualização de valências e missividade, podemos notar como cada sequência do movimento animatorial organiza-se em um sintagma animatorial próprio. Por meio dessa ordenação sintática, que possui um fundo tensivo, formula-se um programa narrativo e revelam-se nitidamente seus valores, actantes e fazeres. Afirma-se, então, como a forma da expressão dos movimentos não é mero suporte a um plano de conteúdo, desfazendo-se com a eficácia da comunicação, mas sim o centro de que se origina e que norteia o sentido do conteúdo, com níveis de profundidade tanto no plano do conteúdo (níveis tensivo, missivo e narrativo) como no plano da expressão (níveis rítmico e motor). PALAVRAS-CHAVE: animação; tensividade; narratividade. ABSTRACT:In this article, we propose to explore some cartoon’s concepts used by the Walt Disney Animation Studios for a long time, which we find in Frank Thomas and Ollie Johnston’s The Illusion of Life: Disney Animation (1981). By the perspective of Discoursive Semiotics, we can comprehend how the motion pictures’ composition, the form of motion, has its meaning, becoming a sign itself, with a signifier and a signified. Using traditional Greimasian Semiotics’ generative course (GREIMAS; COURTÉS, 2013), focusing on the semio-narrative level, and Zilberberg’s Tensive Semiotics and its valencies and missivity (ZILBERBERG, 2006a 2006b), we note that every motion sequence in a film organizes itself in a syntagm. Within this syntactic order with tensive base, narrative programs appear along with its values, actants and doings. Hence, we see how expression forms are not only support to content forms which disappear after effective communication, but that expression forms are, in this animatorial articulation, the originating center of meaning, with its own generative levels in the expression plane (rhythm and motor levels) and content plane (tensive, missive and narrative levels). It also opens a door to formulate a grammar for expression forms in Semiotics KEYWORDS: animation; tensivity; narrativity.Universidade Federal de Minas Gerais2017-12-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/plaintext/plaintext/plaintext/plainhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/textolivre/article/view/1677110.17851/1983-3652.10.2.220-239Texto Livre; Vol. 10 No. 2 (2017): Texto Livre: Linguagem e Tecnologia; 220-239Texto Livre; Vol. 10 Núm. 2 (2017): Texto Livre: Linguagem e Tecnologia; 220-239Texto Livre; Vol. 10 No 2 (2017): Texto Livre: Linguagem e Tecnologia; 220-239Texto Livre; v. 10 n. 2 (2017): Texto Livre: Linguagem e Tecnologia; 220-2391983-3652reponame:Texto livreinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/textolivre/article/view/16771/13528https://periodicos.ufmg.br/index.php/textolivre/article/view/16771/13529https://periodicos.ufmg.br/index.php/textolivre/article/view/16771/13530https://periodicos.ufmg.br/index.php/textolivre/article/view/16771/13531https://periodicos.ufmg.br/index.php/textolivre/article/view/16771/13532Copyright (c) 2017 Texto Livre: Linguagem e Tecnologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessTeodoro da Silva Junior, Mário Sérgio2020-07-22T22:57:33Zoai:periodicos.ufmg.br:article/16771Revistahttp://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/textolivrePUBhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/textolivre/oairevistatextolivre@letras.ufmg.br1983-36521983-3652opendoar:2020-07-22T22:57:33Texto livre - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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