Ensaio da monocamada de monócitos para o estudo do significado clínico de alo e autoanticorpos antieritrocitários em pacientes atendidos na Fundação Hemominas – Belo Horizonte - Minas Gerais.
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/63967 |
Resumo: | Transfusion of red blood cells is a life-sustaining therapy and is essential in the treatment of anemia or blood loss. However, there are risks associated with blood transfusion, such as the occurrence of a hemolytic transfusion reaction caused by antibodies. In the routine of Hemotherapy services, patients relatively frequently appear who have developed anti-erythrocyte allo- or autoantibodies, often making it impossible to find compatible red blood cells for safe transfusion. In this context, Sickle Cell Disease stands out for presenting much higher rates of alloimmunization as a result of exposure to donor red blood cells. Therefore, it is crucial to provide tests that contribute to medical decisions regarding the authorization of transfusions when there are no compatible red blood cells. The Monocyte Monolayer Assay (MMA) has emerged as a promising tool for distinguishing clinically significant anti-erythrocyte allo- and autoantibodies. The objective of this study was to evaluate MMA in the routine of the Central de Imuno-Hematologia of Fundação Hemominas to define the clinical significance of anti-erythrocyte allo and autoantibodies in patients treated there, after assay standardization and validation. Three groups of patients were studied: 1. Female patients, including pregnant women, who developed nonspecific alloantibodies (n=8); 2. Patients who had alloantibodies directed to high population frequency antigens (n=15); 3. Patients who had autoantibodies (n=40). The vast majority of alloantibodies directed to high-frequency antigens in the population, as well as autoantibodies, were not clinically relevant by MMA. This understanding can avoid the need to search for rare blood in the state and even nationally, speeding up hemotherapy care for patients who do not have compatible red blood cells. There was no correlation between the reaction intensity of the cross match test or Direct Antiglobulin Test post antibody adsorption and the positive results for MMA. This reinforces the practice of not releasing “less incompatible” blood to the patient in transfusion practice. Furthermore, the monitoring, by MMA, of a pregnant woman alloimmunized by Anti-M, whose fetus presented Perinatal Hemolytic Disease, paved the way for the importance of this test in the maternal-fetal context. The results from the present study allow us to conclude that it was possible to provide hemotherapy assistance to patients without compatible red blood cells, in addition to pointing out a promising path for applying MMA in obstetric monitoring. |
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Ensaio da monocamada de monócitos para o estudo do significado clínico de alo e autoanticorpos antieritrocitários em pacientes atendidos na Fundação Hemominas – Belo Horizonte - Minas Gerais.Monocyte Monolayer Assay to study the clinical significance of antierythrocyte allo and autoantibodies in patients treated at Fundação Hemominas - Belo Horizonte - Minas GeraisEnsaio da monocamada de monócitosReação transfusional hemolíticaAloanticorposAutoanticorposSignificado clínicoTransfusion of red blood cells is a life-sustaining therapy and is essential in the treatment of anemia or blood loss. However, there are risks associated with blood transfusion, such as the occurrence of a hemolytic transfusion reaction caused by antibodies. In the routine of Hemotherapy services, patients relatively frequently appear who have developed anti-erythrocyte allo- or autoantibodies, often making it impossible to find compatible red blood cells for safe transfusion. In this context, Sickle Cell Disease stands out for presenting much higher rates of alloimmunization as a result of exposure to donor red blood cells. Therefore, it is crucial to provide tests that contribute to medical decisions regarding the authorization of transfusions when there are no compatible red blood cells. The Monocyte Monolayer Assay (MMA) has emerged as a promising tool for distinguishing clinically significant anti-erythrocyte allo- and autoantibodies. The objective of this study was to evaluate MMA in the routine of the Central de Imuno-Hematologia of Fundação Hemominas to define the clinical significance of anti-erythrocyte allo and autoantibodies in patients treated there, after assay standardization and validation. Three groups of patients were studied: 1. Female patients, including pregnant women, who developed nonspecific alloantibodies (n=8); 2. Patients who had alloantibodies directed to high population frequency antigens (n=15); 3. Patients who had autoantibodies (n=40). The vast majority of alloantibodies directed to high-frequency antigens in the population, as well as autoantibodies, were not clinically relevant by MMA. This understanding can avoid the need to search for rare blood in the state and even nationally, speeding up hemotherapy care for patients who do not have compatible red blood cells. There was no correlation between the reaction intensity of the cross match test or Direct Antiglobulin Test post antibody adsorption and the positive results for MMA. This reinforces the practice of not releasing “less incompatible” blood to the patient in transfusion practice. Furthermore, the monitoring, by MMA, of a pregnant woman alloimmunized by Anti-M, whose fetus presented Perinatal Hemolytic Disease, paved the way for the importance of this test in the maternal-fetal context. The results from the present study allow us to conclude that it was possible to provide hemotherapy assistance to patients without compatible red blood cells, in addition to pointing out a promising path for applying MMA in obstetric monitoring.A transfusão de concentrado de hemácias é uma terapia de suporte à vida, sendo fundamental no tratamento da anemia ou da perda de sangue. Todavia, existem riscos associados à hemotransfusão, como a ocorrência de reação transfusional hemolítica causada por anticorpos. Na rotina dos serviços de Hemoterapia, com relativa frequência surgem pacientes que desenvolveram alo ou autoanticorpos antieritrocitários tornando, muitas vezes, impossível encontrar hemácias compatíveis para a transfusão segura. Neste contexto, a Doença Falciforme destaca-se por apresentar taxas muito mais altas de aloimunização como resultado da exposição a hemácias de doadores. Dessa forma, é crucial a disponibilização de testes que contribuam para a decisão médica quanto à autorização de transfusões quando não há hemácias compatíveis. O Ensaio da Monocamada de Monócitos (MMA) foi proposto como uma ferramenta promissora para a distinção entre alo e autoanticorpos antieritrocitários clinicamente significantes dos insignificantes. O objetivo deste estudo foi avaliar o MMA na rotina da Central de Imuno-Hematologia da Fundação Hemominas para a definição do significado clínico de alo e autoanticorpos antieritrocitários em pacientes atendidos pelo serviço, após padronização e validação do ensaio. Foram estudados três grupos de pacientes: 1. Pacientes do sexo feminino, incluindo gestantes, que desenvolveram aloanticorpos inespecíficos (n=8); 2. Pacientes que apresentavam aloanticorpos direcionados a antígenos de alta frequência populacional (n=15); 3. Pacientes que apresentavam autoanticorpos (n=40). A grande maioria dos aloanticorpos direcionados a antígenos de alta frequência na população, bem como dos autoanticorpos não foi clinicamente relevante pelo MMA. Esse entendimento pode evitar a necessidade de se buscar sangue raro no estado e até mesmo na rede nacional, agilizando o atendimento hemoterápico de pacientes que não dispõem de bolsas compatíveis. Não houve correlação entre a intensidade de reação da prova de compatibilidade ou do Coombs direto pós-adsorção do anticorpo e os resultados positivos para o MMA. Isso reforça a conduta de não liberar sangue “menos incompatível” para o paciente, na prática transfusional. Além disso, o acompanhamento, pelo MMA, de gestante aloimunizada por Anti-M, cujo feto apresentou Doença Hemolítica Perinatal, abriu caminho para a importância desse ensaio no contexto materno-fetal. Os resultados advindos do presente estudo permitem concluir que foi possível prestar assistência hemoterápica para pacientes sem bolsas compatíveis, além de apontar um caminho promissor de aplicação do MMA no acompanhamento obstétrico.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoUniversidade Federal de Minas GeraisBrasilFARMACIA - FACULDADE DE FARMACIAPrograma de Pós-Graduação em Análises Clínicas e ToxicológicasUFMGLuci Maria Sant'Ana Dussehttp://lattes.cnpq.br/6418768241571297Luciana Cayres SchmidtMaria das Graças CarvalhoAna Paula Lucas MotaSalvina Maria de CamposMarina Lobato MartinsMariana Martins Godin2024-02-15T15:26:12Z2024-02-15T15:26:12Z2023-12-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1843/63967porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2024-02-15T15:26:13Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/63967Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2024-02-15T15:26:13Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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