Fatores genéticos e não genéticos relacionados às doses de varfarina e à qualidade da anticoagulação em pacientes cardiopatas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aline de Oliveira Magalhaes Mourao
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-ARVKED
Resumo: A varfarina é amplamente utilizada na prevenção de eventos tromboembólicos. A Razão Normalizada Internacional (RNI) constitui o parâmetro de escolha para monitorar a resposta à varfarina e o tempo em que o RNI permanece na faixa terapêutica (TTR) é utilizado na avaliação da qualidade da anticoagulação. O objetivo desse estudo foi (1) avaliar a associação dos polimorfismos CYP2C9*2 (rs1799853), CYP2C9*3 (rs1075910) e VKORC1-G1639A (rs9923231) e fatores não genéticos com doses de varfarina e TTR e (2) criar algoritmos de predição de doses de varfarina e TTR. Estudo de coorte retrospectivo que incluiu 312 pacientes em uso crônico de varfarina recrutados em clínica de anticoagulação (CA) de hospital universitário brasileiro. A indicação da anticoagulação oral incluiu fibrilação atrial (FA), prótese mecânica de válvula cardíaca ou histórico de acidente vascular encefálico isquêmico. Os genótipos foram determinados utilizando Reação em Cadeia da Polimerase (PCR)em tempo real e o TTR foi calculado pelo método de Rosendaal. Foi investigada a associação de dados sociodemográficos, clínicos, comportamentais, farmacoterapêuticos e genéticos com doses de varfarina e RNI registrados entre 2009-2015. Para análise dos dados, foi feita regressão multivariada e construção da Curva Característica de Operação do Receptor (ROC). A idade média dos pacientes foi 60,4 (±13,5) anos, sendo 59,9% do sexo feminino. Poucos pacientes (12,8%) utilizaram doses semanais <17,5mg de varfarina. No modelo de regressão multivariada, as variáveis associadas com doses de varfarina <17,5 mg/semana foram RNI alvo 2,00-3,00 [razão de chance (RC) 3,66, intervalo de confiança (IC)1,40-11,24; p=0,013], genótipo VKORC1 AA (RC 32,34, IC 11,39-102,91; p<0,001) e genótipo CYP2C9 2/2, 2/3 ou 3/3 (RC 15,34, IC 2,99-82,78; p<0,001). A curva ROC apresentou área de 82,8% (75,4-90,3%) e ponto de corte de 0,18 com sensibilidade e especificidade de 67,5% e 87,5%, respectivamente. O TTR médio foi igual a 63,4%, sendo que 122 (60,9%) pacientes apresentaram boa qualidade da terapia anticoagulante (TTR >60%) e 64 (20,5%) ótima qualidade da terapia anticoagulante (TTR 75%). Em análise multivariada, o aumento do número de relatos de não administração à varfarina (RC 1,60, IC 1,112,35; p=0,013), o aumento do número de absenteísmo nas consultas de controle do RNI (RC 1,66, IC 1,22 2,30; p=0,002) e o aumento do número de ajustes de dose da varfarina (RC 2,32, IC 1,87 2,96; p<0,001) elevaram a chance do paciente apresentar TTR60%. Enquanto, o aumento na duração do acompanhamento (RC 1,001, IC 1,0011,002; p<0,001) e RNI alvo entre 2,00- 3,00 (RC 6,097, IC 2,35817,844; p<0,001) elevaram a chance do paciente apresentar TTR75%; o aumento do número de consultas para controle do RNI (RC 0,742, IC 0,568 0,965; p=0,026), o aumento do número de absenteísmo nas consultas de controle do RNI (RC 0,480, IC 0,2850,776; p=0,004) e o aumento do número de ajuste de dose da varfarina (RC 0,319, IC 0,1970,489; p<0,001) foram negativamente associados com TTR 75%.Os resultados sugerem que fatores sociodemográficos,clínicose genéticosinfluenciam a variabilidade de dose da varfarina, enquanto fatores sociodemográficos, clínicos, comportamentais e genéticos modificam a qualidade da terapia anticoagulante.
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Estudo de coorte retrospectivo que incluiu 312 pacientes em uso crônico de varfarina recrutados em clínica de anticoagulação (CA) de hospital universitário brasileiro. A indicação da anticoagulação oral incluiu fibrilação atrial (FA), prótese mecânica de válvula cardíaca ou histórico de acidente vascular encefálico isquêmico. Os genótipos foram determinados utilizando Reação em Cadeia da Polimerase (PCR)em tempo real e o TTR foi calculado pelo método de Rosendaal. Foi investigada a associação de dados sociodemográficos, clínicos, comportamentais, farmacoterapêuticos e genéticos com doses de varfarina e RNI registrados entre 2009-2015. Para análise dos dados, foi feita regressão multivariada e construção da Curva Característica de Operação do Receptor (ROC). A idade média dos pacientes foi 60,4 (±13,5) anos, sendo 59,9% do sexo feminino. Poucos pacientes (12,8%) utilizaram doses semanais <17,5mg de varfarina. No modelo de regressão multivariada, as variáveis associadas com doses de varfarina <17,5 mg/semana foram RNI alvo 2,00-3,00 [razão de chance (RC) 3,66, intervalo de confiança (IC)1,40-11,24; p=0,013], genótipo VKORC1 AA (RC 32,34, IC 11,39-102,91; p<0,001) e genótipo CYP2C9 2/2, 2/3 ou 3/3 (RC 15,34, IC 2,99-82,78; p<0,001). A curva ROC apresentou área de 82,8% (75,4-90,3%) e ponto de corte de 0,18 com sensibilidade e especificidade de 67,5% e 87,5%, respectivamente. O TTR médio foi igual a 63,4%, sendo que 122 (60,9%) pacientes apresentaram boa qualidade da terapia anticoagulante (TTR >60%) e 64 (20,5%) ótima qualidade da terapia anticoagulante (TTR 75%). Em análise multivariada, o aumento do número de relatos de não administração à varfarina (RC 1,60, IC 1,112,35; p=0,013), o aumento do número de absenteísmo nas consultas de controle do RNI (RC 1,66, IC 1,22 2,30; p=0,002) e o aumento do número de ajustes de dose da varfarina (RC 2,32, IC 1,87 2,96; p<0,001) elevaram a chance do paciente apresentar TTR60%. Enquanto, o aumento na duração do acompanhamento (RC 1,001, IC 1,0011,002; p<0,001) e RNI alvo entre 2,00- 3,00 (RC 6,097, IC 2,35817,844; p<0,001) elevaram a chance do paciente apresentar TTR75%; o aumento do número de consultas para controle do RNI (RC 0,742, IC 0,568 0,965; p=0,026), o aumento do número de absenteísmo nas consultas de controle do RNI (RC 0,480, IC 0,2850,776; p=0,004) e o aumento do número de ajuste de dose da varfarina (RC 0,319, IC 0,1970,489; p<0,001) foram negativamente associados com TTR 75%.Os resultados sugerem que fatores sociodemográficos,clínicose genéticosinfluenciam a variabilidade de dose da varfarina, enquanto fatores sociodemográficos, clínicos, comportamentais e genéticos modificam a qualidade da terapia anticoagulante.Warfarin is widely used in the prevention of thromboembolic events. The International Normalized Ratio (INR) is the parameter of choice for monitoring the response to warfarin and Time in Therapeutic Range (TTR) is used to assess the quality of anticoagulation. The aim of this study was to (1) evaluate the association of CYP2C9*2 (rs1799853), CYP2C9*3 (rs1075910) and VKORC1-G1639A (rs9923231) and non-genetic factors with low doses of warfarin (<17.5 mg/week) and TTR and (2) to create algorithms for predicting warfarin doses and TTR.A retrospective cohort study that included 312 patients on chronic warfarin use recruited at an anticoagulation clinic (AC) of a Brazilian university hospital. The indications for oral anticoagulation included atrial fibrillation (AF), mechanical heart valve prosthesis or a history of ischemic stroke. Genotypes were determined using real-time Polymerase Chain Reaction (PCR) and TTR was calculated by the Rosendaal method. The association of sociodemographic, clinical, behavioral and pharmacotherapeutic and genetic data with warfarins doses and RNI recorded between 2009-2015 was investigated. For data analysis, multivariate regression and the Construction of the Receiver Operator Characteristic Curve (ROC) were performed.The mean age of the patients was 60.4 (± 13.5) years, 59.9% of them were female sex. Few patients (12.8%) used warfarin weekly doses <17.5mg. In the multivariate regression model, the variables associated with warfarin doses <17.5mg/week were target INR 2.00-3.00 [odds ratio (OR) 3.66, confidence interval (CI) 1.40-11.24; p= 0.013), genotype VKORC1 AA (OR 32,34, CI 11,39-102,91, p<0,001) and genotype CYP2C9 2/2, 2/3 or 3/3 (OR 15,34, IC 2, 99-82.78, p<0.001). The ROC curve presented an area of82.8% (75.4-90.3%) and cutoff point of 0.18 with sensitivity and specificity of 67.5% and 87.5%, respectively. The mean TTR was 63.4%, and 122 (60.9%) patients had good quality of anticoagulation (TTR> 60%) and 64 (20.5%) had an excellent quality of anticoagulation (TTR 75%). In multivariate analysis, the increase in the number of reports of non-adherence to warfarin (OR 1.60, CI 1.11-2.35, p=0.013), the increase in absenteeism in the INR control visits (OR 1.66, CI 1.22-2.30, p=0.002) and the increase in the number of warfarin dose adjustments (OR 2.32, CI 1.87-2.96, p<0.001) increased the chance of patient presented TTR60%.The increase in the duration of follow-up (OR 1.001, CI 1.001-1.002, p<0.001) and target INR between 2.00 and 3.00 (OR 6.097, CI 2.358-17.844, p<0.001) increased the patient's chance of presenting TTR75%; the increase in the number of visits to control the INR (RC 0.742, CI 0.568-0.965, p=0.026), the increase in the number of absenteeism in the INR control visits (OR 0.480, IC 0.285-0.776, p=0.004) and the increase in the number of warfarin dose adjustments (RC 0.319; CI 0.197-0.489; p<0.001) were negatively associated with TTR 75%.These results suggest that sociodemographic, clinical and genetic factors influence the dose variability of warfarin, while sociodemographic, clinical, behavioral and genetic factors modify the quality of anticoagulant therapy.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGVarfarina/administração & dosagemPolimorfismo genéticoEstudos de coortesMedicinaAnticoagulantes/administração & dosagemFarmacogenéticaVKORC1CYP2C9Sensibilidade à varfarinaAnticoagulantesgenéticoPolimorfismoVarfarinaFarmacogenéticaFatores genéticos e não genéticos relacionados às doses de varfarina e à qualidade da anticoagulação em pacientes cardiopatasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_aline_mourao_2017.pdfapplication/pdf965346https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-ARVKED/1/tese_aline_mourao_2017.pdf5afcf7e24e78c6241c1a0c2581123445MD51TEXTtese_aline_mourao_2017.pdf.txttese_aline_mourao_2017.pdf.txtExtracted texttext/plain205305https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-ARVKED/2/tese_aline_mourao_2017.pdf.txt8fad3dc7f6868670feb492e6f0fd06f2MD521843/BUOS-ARVKED2019-11-14 05:07:48.417oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-ARVKEDRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T08:07:48Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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