Influência do diâmetro do folículo dominante sobre as taxas de ovulação e gestação de vacas da raça Gir em anestro pós-parto submetidas a protocolo hormonal com progesterona associada a estradiol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Thiago Fernandes Amaral
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/SSLA-7WSQED
Resumo: Foi estudado a influência do diâmetro do folículo dominante ao início do protocolo hormonal com progesterona e estradiol, sobre as taxas de indução da ovulação e de gestação de vacas da raça Gir Leiteiro em anestro pós-parto. Foram utilizadas 100 vacas com média de 66,1 24,5 dias pós-parto, mantidas sob regime de duas amamentações diárias, e distribuídas em quatro tratamentos com 25 animais: T1 = vacas com folículo dominante de diâmetro inferior a 10 mm e não tratadas com hormônios; T2 = vacas com folículo dominante de diâmetro inferior a 10 mm e submetidas a protocolo hormonal com progesterona e estradiol; T3 = vacas com folículo dominante de diâmetro maior ou igual a 10mm e não tratadas com hormônios; e T4 = vacas com folículo dominante de diâmetro maior ou igual a 10 mm e submetidas a protocolo hormonal com progesterona e estradiol. As avaliações ultra-sonográficas foram realizadas para mensuração do diâmetro folicular no dia da colocação do implante de progesterona (dia 0), para a confirmação da presença (dia 8) e manutenção de corpo lúteo (dia 21), além da confirmação de gestação (dia 30). A detecção de estro foi realizada duas vezes ao dia e as inseminações artificiais realizadas após 12 horas. Amostras de sangue foram coletadas para dosagem de progesterona, nos mesmos dias das avaliações ultra-sonográficas. Observou-se 4% dos animais de T1 e T3 manifestando estro, contra 100% dos animais de T2 e T4. No período correspondente à confirmação da ovulação, 16% e 28% das fêmeas de T1 e T3, respectivamente, ovularam espontaneamente; enquanto que 60% das fêmeas de T2 e 88% das de T4 ovularam após o protocolo. As taxas de gestação, após 30 dias das inseminações, foram de 52% para as fêmeas de T4, e de 0%, 20% e 16% para T1, T2 e T3, respectivamente. A área (cm2) e volume (cm3) dos corpos lúteos das vacas gestantes de T2 e T4 não foram diferentes, porém, o volume luteal aumentou de forma linear em função dos dias após indução da ovulação
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Foram utilizadas 100 vacas com média de 66,1 24,5 dias pós-parto, mantidas sob regime de duas amamentações diárias, e distribuídas em quatro tratamentos com 25 animais: T1 = vacas com folículo dominante de diâmetro inferior a 10 mm e não tratadas com hormônios; T2 = vacas com folículo dominante de diâmetro inferior a 10 mm e submetidas a protocolo hormonal com progesterona e estradiol; T3 = vacas com folículo dominante de diâmetro maior ou igual a 10mm e não tratadas com hormônios; e T4 = vacas com folículo dominante de diâmetro maior ou igual a 10 mm e submetidas a protocolo hormonal com progesterona e estradiol. As avaliações ultra-sonográficas foram realizadas para mensuração do diâmetro folicular no dia da colocação do implante de progesterona (dia 0), para a confirmação da presença (dia 8) e manutenção de corpo lúteo (dia 21), além da confirmação de gestação (dia 30). A detecção de estro foi realizada duas vezes ao dia e as inseminações artificiais realizadas após 12 horas. Amostras de sangue foram coletadas para dosagem de progesterona, nos mesmos dias das avaliações ultra-sonográficas. Observou-se 4% dos animais de T1 e T3 manifestando estro, contra 100% dos animais de T2 e T4. No período correspondente à confirmação da ovulação, 16% e 28% das fêmeas de T1 e T3, respectivamente, ovularam espontaneamente; enquanto que 60% das fêmeas de T2 e 88% das de T4 ovularam após o protocolo. As taxas de gestação, após 30 dias das inseminações, foram de 52% para as fêmeas de T4, e de 0%, 20% e 16% para T1, T2 e T3, respectivamente. A área (cm2) e volume (cm3) dos corpos lúteos das vacas gestantes de T2 e T4 não foram diferentes, porém, o volume luteal aumentou de forma linear em função dos dias após indução da ovulaçãoThis study was done to evaluate the influence of the dominant follicle diameter at beginning of progesterone and estradiol protocol, on ovulation and pregnancy rates of 100 postpartum anestrous Gyr cows. Cows were maintained on pasture and under twice daily suckling, average 66.1 24.5 days postpartum. Animals were allocated into four treatments with 25 animals each ones: T1 = diameter of dominant follicle less than 10 mm and not treated with hormonal protocol; T2 = diameter of dominant follicle less than 10 mm and treated with progesterone and estradiol protocol; T3 = diameter of dominant follicle greater than or equal to 10 mm and not treated with hormonal protocol; and T4 = diameter of dominant follicle greater than or equal to 10 mm and treated with progesterone and estradiol protocol. Ultrasonographic examinations were made on the ovaries to monitoring the follicular diameter on days of progesterone device insertion (day 0), to detect corpus luteum on days 8 and 21 after ovulation, and at day 30 of pregnancy. Estrus detection was performed twice daily and artificial inseminations after 12 hours. Blood samples were obtained on same days of ultrasonographic examinations for determination of progesterone concentration. Standing estrus was detected in 4% of the cows of T1 and T3, and in 100% of animals in T2 and T4. Spontaneously ovulation was detected in 16% and 28% of the cows of nontreated grous (T1 and T3, respectively), while 60% (T2) and 88% (T4) of animals ovulated after progesterone and estradiol protocol. Pregnancy rates after 30 days of artificial inseminations were 52% of cows from T4, and 0%, 20% and 16% of females of T1, T2 and T3, respectively. The area (cm2) and volume (cm3) of the corpus luteum did not differ between pregnant cows from T2 and T4, but the volume increased linearly as a function of days after induction of ovulationUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGEstroGir (Zebu) ReproduçãoInseminação artificialEstradiolProgesteronaGirdiâmetro folículoAnestroprotocolo hormonalInfluência do diâmetro do folículo dominante sobre as taxas de ovulação e gestação de vacas da raça Gir em anestro pós-parto submetidas a protocolo hormonal com progesterona associada a estradiolinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdissertacao_thiago_fernandes.pdfapplication/pdf302056https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/SSLA-7WSQED/1/dissertacao_thiago_fernandes.pdfa98a2d86a1e82cc2fa9deeab5cd03c5cMD51TEXTdissertacao_thiago_fernandes.pdf.txtdissertacao_thiago_fernandes.pdf.txtExtracted texttext/plain125756https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/SSLA-7WSQED/2/dissertacao_thiago_fernandes.pdf.txt3c779146fb652cffd30de7d38da39063MD521843/SSLA-7WSQED2019-11-14 05:00:48.493oai:repositorio.ufmg.br:1843/SSLA-7WSQEDRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T08:00:48Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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