Uso de gonadotropina coriônica equina associada ao protocolo indutor de ovulação em vacas Zebu em anestro pós-parto
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/SMOC-9JTNBU |
Resumo: | Objetivou-se estudar, em três propriedades com diferentes manejos de nutrição e amamentação, a influência do diâmetro do folículo dominante (FD) no início do protocolo com progesterona e estrógeno associado ou não à aplicação de gonadotropina coriônica equina (eCG), sobre as taxas de crescimento folicular, ovulação e gestação de vacas zebuínas em anestro pós-parto. Na propriedade 1 (P1; n=179) as vacas apresentavam FD10mm e não foi utilizado eCG no início e ao final de duas estações de monta; nas propriedades 2 (P2; n=102) e 3 (P3; n=111), as vacas foram distribuídas em três grupos: T1=FD<11mm sem eCG; T2=FD<11mm com eCG; e T3=FD11mm sem eCG. Para mensurar o FD, foram realizadas ultrassonografias nos dias 0 e 8 dos tratamentos hormonais, no momento da inseminação artificial (IA) e, aos 10, 20 e 30 dias após a IA, para confirmar a presença e manutenção do corpo lúteo e a gestação. Na P1, as taxas de detecção de estro variaram de 63,3% a 73,3%, e as de gestação de 25,5% a 57,9%. As taxas médias de ovulação (P>0,05) e gestação na P2 foram de 81,4% e 41,9% (P>0,05). Na P3, as médias de crescimento folicular, ovulação e gestação foram de 0,7±0,5mm/dia, 65,8% e 36,0%, sendo que animais do T1 foram inferiores (P>0,05) aos demais, exceto na taxa de crescimento folicular, que foi igual ao T3. Na P3, onde a amamentação era contínua e a nutrição deficiente, a eCG proporcionou maior crescimento folicular e induziu a formação de corpos lúteos maiores (P<0,05), além de aumentar as taxas de ovulação e gestação em vacas com FD<11mm. A eCG pode ser dispensável em protocolos hormonais utilizados para vacas zebuínas com boa nutrição e restrição da amamentação. |
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Alan Maia BorgesJose Reinaldo Mendes RuasBruno Campos de CarvalhoFelipe Zandonadi BrandaoHelton Mattana SaturninoHenrique Moreira Souza2019-08-11T22:39:22Z2019-08-11T22:39:22Z2011-12-20http://hdl.handle.net/1843/SMOC-9JTNBUObjetivou-se estudar, em três propriedades com diferentes manejos de nutrição e amamentação, a influência do diâmetro do folículo dominante (FD) no início do protocolo com progesterona e estrógeno associado ou não à aplicação de gonadotropina coriônica equina (eCG), sobre as taxas de crescimento folicular, ovulação e gestação de vacas zebuínas em anestro pós-parto. Na propriedade 1 (P1; n=179) as vacas apresentavam FD10mm e não foi utilizado eCG no início e ao final de duas estações de monta; nas propriedades 2 (P2; n=102) e 3 (P3; n=111), as vacas foram distribuídas em três grupos: T1=FD<11mm sem eCG; T2=FD<11mm com eCG; e T3=FD11mm sem eCG. Para mensurar o FD, foram realizadas ultrassonografias nos dias 0 e 8 dos tratamentos hormonais, no momento da inseminação artificial (IA) e, aos 10, 20 e 30 dias após a IA, para confirmar a presença e manutenção do corpo lúteo e a gestação. Na P1, as taxas de detecção de estro variaram de 63,3% a 73,3%, e as de gestação de 25,5% a 57,9%. As taxas médias de ovulação (P>0,05) e gestação na P2 foram de 81,4% e 41,9% (P>0,05). Na P3, as médias de crescimento folicular, ovulação e gestação foram de 0,7±0,5mm/dia, 65,8% e 36,0%, sendo que animais do T1 foram inferiores (P>0,05) aos demais, exceto na taxa de crescimento folicular, que foi igual ao T3. Na P3, onde a amamentação era contínua e a nutrição deficiente, a eCG proporcionou maior crescimento folicular e induziu a formação de corpos lúteos maiores (P<0,05), além de aumentar as taxas de ovulação e gestação em vacas com FD<11mm. A eCG pode ser dispensável em protocolos hormonais utilizados para vacas zebuínas com boa nutrição e restrição da amamentação.This experiment was done to study the effect of the diameter of dominant follicle (DF) at the beginning of progesterone protocol, associated or not to equine chorionic gonadotropin (eCG), on follicular growth, ovulation and pregnancy rates of postpartum anestrous Zebu cows. The study was done in three different farms: farm 1 (P1; n=179) - cows with DF 10mm and no eCG at beginning and end of breeding season; farm 2 (P2; n=102) and 3 (P3; n=111) used three treatments: T1=DF<11mm without eCG ; T2=DF<11mm with eCG ; and T3=DF11mm without eCG . Ultrasound evaluations were performed on day 0 and day 8 of progesterone protocol, and at artificial insemination (AI) to measure the diameter of dominant follicle, at day 10 and 21 after AI to detect presence and maintenance of corpus luteum, and day 30 to pregnancy diagnosis. In farm P1, estrous detection and pregnancy rates ranged from 63.3% to 73.3% and 25.5% to 57.9%, respectively. Ovulation and pregnancy rates did not differ (P>0.05) between treatments on farm P2, on average 81.4% and 41.9%, respectively. On farm P3, the follicular growth, ovulation and pregnancy rates were, on average, 0.7±0.5mm/day, 65.8% and 36.0%, and results from treatment T1 were lower (P<0.05) than T2 and T3, but follicular growth rate did not differ from T3. In farm 3 the nutritional management was defficient and used unrestricted suckling, thed eCG increased follicular growth and bigger (P<0.05) corpus luteum, increased ovulation and pregnancy rate in cows presenting DF<11mm. In conclusion, eCG injection is dispensable in protocols used for cows under good nutrition and under restricted suckling.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGReprodução animalGonadotropinas corionicasOvulaçãoVaca ReproduçãoEstrogenosProgesteronaGirBos indicusDiâmetro folicularProgesteronaUso de gonadotropina coriônica equina associada ao protocolo indutor de ovulação em vacas Zebu em anestro pós-partoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_ap_s_formata__o_final.pdfapplication/pdf2017990https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/SMOC-9JTNBU/1/disserta__o_ap_s_formata__o_final.pdff63abedd3e2a1bb3e1ae9352432381e6MD51TEXTdisserta__o_ap_s_formata__o_final.pdf.txtdisserta__o_ap_s_formata__o_final.pdf.txtExtracted texttext/plain253276https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/SMOC-9JTNBU/2/disserta__o_ap_s_formata__o_final.pdf.txt3d675925ef1248b0089b03089324ba93MD521843/SMOC-9JTNBU2019-11-14 07:27:03.816oai:repositorio.ufmg.br:1843/SMOC-9JTNBURepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T10:27:03Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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Objetivou-se estudar, em três propriedades com diferentes manejos de nutrição e amamentação, a influência do diâmetro do folículo dominante (FD) no início do protocolo com progesterona e estrógeno associado ou não à aplicação de gonadotropina coriônica equina (eCG), sobre as taxas de crescimento folicular, ovulação e gestação de vacas zebuínas em anestro pós-parto. Na propriedade 1 (P1; n=179) as vacas apresentavam FD10mm e não foi utilizado eCG no início e ao final de duas estações de monta; nas propriedades 2 (P2; n=102) e 3 (P3; n=111), as vacas foram distribuídas em três grupos: T1=FD<11mm sem eCG; T2=FD<11mm com eCG; e T3=FD11mm sem eCG. Para mensurar o FD, foram realizadas ultrassonografias nos dias 0 e 8 dos tratamentos hormonais, no momento da inseminação artificial (IA) e, aos 10, 20 e 30 dias após a IA, para confirmar a presença e manutenção do corpo lúteo e a gestação. Na P1, as taxas de detecção de estro variaram de 63,3% a 73,3%, e as de gestação de 25,5% a 57,9%. As taxas médias de ovulação (P>0,05) e gestação na P2 foram de 81,4% e 41,9% (P>0,05). Na P3, as médias de crescimento folicular, ovulação e gestação foram de 0,7±0,5mm/dia, 65,8% e 36,0%, sendo que animais do T1 foram inferiores (P>0,05) aos demais, exceto na taxa de crescimento folicular, que foi igual ao T3. Na P3, onde a amamentação era contínua e a nutrição deficiente, a eCG proporcionou maior crescimento folicular e induziu a formação de corpos lúteos maiores (P<0,05), além de aumentar as taxas de ovulação e gestação em vacas com FD<11mm. A eCG pode ser dispensável em protocolos hormonais utilizados para vacas zebuínas com boa nutrição e restrição da amamentação. |
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