Análise dos principais indicadores do endividamento dos estados brasileiros

• Autor(a) principal: Joice Garcia de Oliveira
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: Fernanda Costa de Andrade, Valéria Fully Bressan, João Estevão Barbosa Neto, Rafael Morais de Souza
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/51345
• topic: Endividamento; Dívida Pública; Indicadores; Estados Brasileiros.; Administração financeira; Estados brasileiros

O endividamento dos estados brasileiros consiste no principal ponto de ajuste do setor público. Há na literatura, diversas variáveis citadas como explicativas para o endividamento dos estados, sem que haja um consenso sobre quais são mais relevantes. Desse modo, o objetivo deste estudo foi identificar quais as variáveis com maior poder de explicar o nível de endividamento dos estados brasileiros. Assim, esta pesquisa visa contribuir com os estudos sobre a utilização de variáveis/indicadores para monitoramento do endividamento público gerando informações úteis para a gestão de recursos públicos. Para tanto, foram utilizadas 16 variáveis para o período de 2010 a 2015 e utilizou-se as técnicas de Análise Fatorial e de Dados em Painel. Considerando os resultados da técnica multivariada, foram identificados 5 fatores: Indicador de Recursos Tributários; Indicador de Necessidade de Recursos; Indicador de Geração de Recursos; Indicador de Capital e Indicador de Cobertura da Dívida. Posteriormente, aplicou-se a regressão múltipla com dados em painel para dois modelos: um considerando os fatores e outro considerando as variáveis que obtiveram maior peso dentro de cada um dos fatores. Os resultados demonstraram que para o modelo dos fatores, todos os cinco fatores foram significantes ao nível de 1%, evidenciando uma relação positiva com o endividamento dos estados brasileiros. No modelo com as variáveis, o endividamento foi relacionado negativamente com a cobertura corrente líquida e a relação entre a dívida consolidada e a receita corrente líquida, e positivamente com a utilização nominal das receitas de capital.