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Cláudia Ribeiro de Andradehttp://lattes.cnpq.br/3383302068027434Cassio da Cunha Ibiapinahttp://lattes.cnpq.br/2826098807293750Luciana Diniz Gomide de Miranda2022-08-17T16:09:58Z2022-08-17T16:09:58Z2020-02-28http://hdl.handle.net/1843/44319A rinite alérgica é umas das doenças crônicas de maior prevalência na população e, apesar de não estar entre aquelas de maior gravidade, é um problema global de saúde pública pois interfere na qualidade de vida dos pacientes, reduzindo o desempenho escolar e social. A prevalência tem aumentado ao longo dos anos e provavelmente é subestimada, pois muitos indivíduos não a reconhecem como uma doença e não procuram atendimento médico. Ainda assim, a rinite alérgica está entre os motivos mais comuns de acesso aos serviços de atenção primária à saúde1. A rinite alérgica está associada à asma e constitui um fator de risco independente para seu aparecimento. Além disso, o controle da rinite parece favorecer o controle da asma2. O diagnóstico e acompanhamento dessas doenças por meio de medidas simples e de baixo custo constituem artigo de interesse prático, principalmente na faixa etária pediátrica, cujas medidas objetivas são úteis por aperfeiçoarem a avaliação de obstrução nasal e obstrução de via aérea, e por serem complementares à anamnese. Isso porque os sintomas de rinite podem não ser valorizados pelos pacientes e seus familiares3. O pico do fluxo expiratório (PFE) representa o fluxo máximo gerado durante uma expiração forçada, realizada com a máxima intensidade, partindo do nível máximo de insuflação pulmonar, ou seja, da capacidade pulmonar total. Ele é considerado um indicador indireto da obstrução das grandes vias aéreas. Seu valor pode ser aferido por espirômetros ou por medidores portáteis, de custo acessível e uso relativamente simples4. O PFE é amplamente utilizado no manejo dos pacientes com asma. Possui curvas de variação normal para a população pediátrica com medidas relacionadas de acordo com a idade, estatura e o sexo. Os valores adquiridos permitem também a comparação com melhor medida prévia do paciente5. A Global Initiative for Astma (GINA) recomenda medidas objetivas da função pulmonar, como espirometria ou PFE, para avaliação da gravidade da asma e resposta à terapia4. O pico do fluxo inspiratório nasal (PFIN) permite obter medida de um valor objetivo do fluxo nasal, em litros por minuto, durante um esforço inspiratório máximo. É um método não invasivo com boa reprodutibilidade e de fácil aplicação. É útil principalmente em indivíduos com doenças respiratórias como a rinite alérgica, hipertrofia de adenoide que causam obstrução nasal; especialmente em crianças, que muitas vezes se adaptam a esse grau de obstrução, desconhecendo o que seria uma respiração normal6. O PFIN também direciona as decisões sobre as intervenções clínicas ou cirúrgicas das vias aéreas superiores proporcionando melhor satisfação ao tratamento. Anteriormente, o PFIN tinha seu uso limitado em Pediatria, por não pos- suir estudos com metodologia adequada na população pediátrica. Atualmente, dispõe-se de valores de referência para essa faixa etária, possibilitando maior utilização dessa medida na prática diária e novas pesquisas com os dados obti- dos. Entretanto os valores ainda não estão bem estabelecidos, sendo necessário novas pesquisas, idealmente com uma faixa etária pediátrica mais ampliada, para que os resultados encontrados facilitem o uso e interpretação da medida do PFIN7-9. Atualmente, está bem evidenciado pela literatura que a posição do corpo- ral influencia a função pulmonar10-17, no entanto sabe-se menos sobre a influên- cia da posição do corpo na fluidodinâmica nasal18-21. Apenas um estudo realizado em adultos saudáveis comparou o PFE e o PFIN na posição assentada e ortostática. Foram verificadas significativas diferenças entre o PFE em ortostatismo, sendo valores na posição ortostática superiores aos valores de PFE em assentados (p=000,9). Até o momento não foram encontrados estudos que tenham avaliado a influência da posição corporal na medida do PFIN ou do PFE em crianças e adolescentes sadias22. O objetivo deste estudo é avaliar a influência da posição corporal nas me- didas do PFIN e PFE assentados e em ortostatismo em crianças e adolescentes saudáveis. E também a ampliação da faixa etária da curva de referência pediá- trica do PFIN. Os resultados encontrados poderão auxiliar na maior disseminação do uso do PFIN e do PFE na faixa etária pediátrica, pois facilitarão avaliação da obstrução nasal por pediatras, otorrinolaringologistas, alergologistas e profissio- nais que atuam na atenção básica, além de ajudar na padronização da melhor posição para a coleta dessas medidas.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Saúde da Criança e do AdolescenteUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAPico do Fluxo ExpiratórioPosturaRinite AlérgicaObstrução NasalValores de ReferênciaCriançaAdolescenteAsmaRinite AlérgicaCriançasAdolescentesPosição CorporalPico de Fluxo ExpiratórioPico do Fluxo Inspiratório NasalPico do fluxo expiratório e o Pico do fluxo inspiratório nasal na posição assentada e em ortostatismo em crianças e adolescentes saudáveis e ampliação da faixa etária da curva de referência pediátrica do pico do fluxo inspiratório nasalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertaçao após banca PDF.pdfDissertaçao após banca PDF.pdfapplication/pdf3175599https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44319/3/Disserta%c3%a7ao%20ap%c3%b3s%20banca%20PDF.pdf869485088e5b810b7a4340032db761a2MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44319/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD541843/443192022-08-17 13:09:59.737oai:repositorio.ufmg.br:1843/44319TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-08-17T16:09:59Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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