Estudo caso controle de fatores associados à cardiopatia chagásicaem pacientes com mais de 50 anos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silvana de Araujo Silva
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/ECJS-73EHXY
Resumo: A doença de Chagas permanece como importante endemia no Brasil. Por outro lado, o fenômeno do envelhecimento determina um grande número de pacientes chagásicos. Apesar disto, há poucos estudos, principalmente em idosos, sobre os fatores associados à cardiopatia chagásica. Nesse sentido, este estudo buscou: 1) descrever as características sócio-demográficas, epidemiológicas e clínicas de pacientes chagásicos ambulatoriais; 2) avaliar e correlacionar os exames da propedêutica cardiológica não invasiva (ECG, Holter, ecodopplercardiograma e teste ergométrico) e 3) identificar os fatores associados à cardiopatia chagásica. Utilizou-se metodologiadescritiva com componente caso-controle em chagásicos com mais de 50 anos de idade, atendidos no ambulatório de doença de Chagas do HCUFMG no período de 1997 a 2005. Analisaram-se variáveis explicativas sócio-demográficas, epidemiológicas e clínica (hipertensão arterial sistêmica) quanto ao desfecho. Controles foram definidos como chagásicos na forma crônica indeterminada e casos como portadores de cardiopatia chagásica (ECG alterado). Os dados foram avaliadospor análise univariada e multivariada. O estudo descritivo incluiu 97 pacientes, idade média de 57,6 anos, sexo feminino (56,7%), cor não branca (64,9%), desempenhando atualmente atividades de intensidade moderada (58,8%) ou pesada (26,8%). A maioria (67%) negou tabagismo e 47,4% relataram etilismo atual ou pregresso. A distribuiçãoda classificação clínica revelou, ao acaso, 52,6% no grupo Ia (sem cardiopatia), sendo 45,4% na FCI, e 47,4% no grupo II (com cardiopatia), 26,8% com esofagopatia, 17,5% com colopatia, enquanto 65,2% no subgrupo IIa (ECG alterado e eco normal) , 23,9% no IIb (FE alterada, superior a 45%) e 10,9% no IIc (FE menor que 45%). Nenhumpaciente foi classificado no subgrupo Ib (eletrocardiograma normal e eco alterado), confirmando o valor do ECG normal na exclusão da miocardiopatia chagásica. Os distúrbios de condução foram os achados eletrocardiográficos mais prevalentes. O ecocardiograma mostrou-se alterado em 16,5% dos exames, o teste de esforço em 48,1% e o Holter em 59,5%. A classificação de Lown para a complexidade da arritmiamostrou correlação entre Holter e teste ergométrico (Spearman: 0,704 ; p = 0,000). A concordância dos laudos de Holter e ecocardiograma foi significativa, apesar de fraca (Fisher: p=0,019; Kappa: 0,193; p=0,011). Foi evidenciada concordância fraca (Kappa: 0,236) entre teste ergométrico e eletrocardiograma. Na análise univariada mostraramseassociadas à forma cardíaca ao nível de 5% e com relevância clínica: idade (OR= 1,087; IC95%: 1,011-1,169), idade categorizada em dois grupos, de 50 a 59 anos e maior de 60 anos (OR=2,89; p=0,03) e história familiar de cardiopatia (OR=2,683; IC95%: 1,087-6,623). Sexo não foi fator de risco para cardiopatia (poder de 85% a 5% de significância). Na análise multivariada mostraram-se como fatores associados idade categorizada e história familiar de cardiopatia. O estudo concluiu que houve correlação, ainda que fraca, entre eletrocardiograma e teste ergométrico, Holter e eco e entre Holter e teste ergométrico; idade e história familiar de cardiopatia mostraramsesignificativas ao nível de 5% como variáveis associadas à cardiopatia chagásica tanto na análise univariada quanto na multivariada; não houve diferença entre os grupos em relação às variáveis sexo, cor e esforço físico.
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spelling Carlos Faria Santos AmaralEliane Costa Dias Macedo GontijoVivina Seila de Oliveira MarquesAntonio Luiz Pinho RibeiroSilvana de Araujo Silva2019-08-09T18:46:43Z2019-08-09T18:46:43Z2006-03-20http://hdl.handle.net/1843/ECJS-73EHXYA doença de Chagas permanece como importante endemia no Brasil. Por outro lado, o fenômeno do envelhecimento determina um grande número de pacientes chagásicos. Apesar disto, há poucos estudos, principalmente em idosos, sobre os fatores associados à cardiopatia chagásica. Nesse sentido, este estudo buscou: 1) descrever as características sócio-demográficas, epidemiológicas e clínicas de pacientes chagásicos ambulatoriais; 2) avaliar e correlacionar os exames da propedêutica cardiológica não invasiva (ECG, Holter, ecodopplercardiograma e teste ergométrico) e 3) identificar os fatores associados à cardiopatia chagásica. Utilizou-se metodologiadescritiva com componente caso-controle em chagásicos com mais de 50 anos de idade, atendidos no ambulatório de doença de Chagas do HCUFMG no período de 1997 a 2005. Analisaram-se variáveis explicativas sócio-demográficas, epidemiológicas e clínica (hipertensão arterial sistêmica) quanto ao desfecho. Controles foram definidos como chagásicos na forma crônica indeterminada e casos como portadores de cardiopatia chagásica (ECG alterado). Os dados foram avaliadospor análise univariada e multivariada. O estudo descritivo incluiu 97 pacientes, idade média de 57,6 anos, sexo feminino (56,7%), cor não branca (64,9%), desempenhando atualmente atividades de intensidade moderada (58,8%) ou pesada (26,8%). A maioria (67%) negou tabagismo e 47,4% relataram etilismo atual ou pregresso. A distribuiçãoda classificação clínica revelou, ao acaso, 52,6% no grupo Ia (sem cardiopatia), sendo 45,4% na FCI, e 47,4% no grupo II (com cardiopatia), 26,8% com esofagopatia, 17,5% com colopatia, enquanto 65,2% no subgrupo IIa (ECG alterado e eco normal) , 23,9% no IIb (FE alterada, superior a 45%) e 10,9% no IIc (FE menor que 45%). Nenhumpaciente foi classificado no subgrupo Ib (eletrocardiograma normal e eco alterado), confirmando o valor do ECG normal na exclusão da miocardiopatia chagásica. Os distúrbios de condução foram os achados eletrocardiográficos mais prevalentes. O ecocardiograma mostrou-se alterado em 16,5% dos exames, o teste de esforço em 48,1% e o Holter em 59,5%. A classificação de Lown para a complexidade da arritmiamostrou correlação entre Holter e teste ergométrico (Spearman: 0,704 ; p = 0,000). A concordância dos laudos de Holter e ecocardiograma foi significativa, apesar de fraca (Fisher: p=0,019; Kappa: 0,193; p=0,011). Foi evidenciada concordância fraca (Kappa: 0,236) entre teste ergométrico e eletrocardiograma. Na análise univariada mostraramseassociadas à forma cardíaca ao nível de 5% e com relevância clínica: idade (OR= 1,087; IC95%: 1,011-1,169), idade categorizada em dois grupos, de 50 a 59 anos e maior de 60 anos (OR=2,89; p=0,03) e história familiar de cardiopatia (OR=2,683; IC95%: 1,087-6,623). Sexo não foi fator de risco para cardiopatia (poder de 85% a 5% de significância). Na análise multivariada mostraram-se como fatores associados idade categorizada e história familiar de cardiopatia. O estudo concluiu que houve correlação, ainda que fraca, entre eletrocardiograma e teste ergométrico, Holter e eco e entre Holter e teste ergométrico; idade e história familiar de cardiopatia mostraramsesignificativas ao nível de 5% como variáveis associadas à cardiopatia chagásica tanto na análise univariada quanto na multivariada; não houve diferença entre os grupos em relação às variáveis sexo, cor e esforço físico.Chagas disease still remains as an important endemic illness in Brazil, and its prevalence is only increasing as the population ages. Yet, very few studies have been conducted specifically on the elderly and the factors associated with Chagas heart disease. This study has therefore attempted to (1) describe the social, demographic, epidemiological and clinical characteristics of Chagas patients seen in an outpatientsetting; (2) assess and correlate the findings of non-invasive cardiovascular diagnostic tests (ECG, Holter monitoring, Doppler echocardiogram, and ergometric testing); and (3) identify the factors in connection with Chagas heart disease. A descriptive, casecontrolmethodology was adopted to look into Chagas patients over 50 years of age seen at the Chagas Disease Ambulatory of the UFMG University Hospital (HCUFMG) between 1997 and 2005. Social, demographic, epidemiological, and clinical (systemic hypertension) explanatory variables were closely examined against patient outcomes. The Control group comprised patients bearing undetermined chronic form of the disease while the Case group contained those with Chagas heart disease (altered ECG). The data set was treated using single-variable and multivariate analysis. The descriptive study included 97 patients with average age of 57,6 years, mostly females (56,7%) and non-whites (64,9%) carrying out on-the-job tasks of moderate (58,8%) to high (26,8%) intensity. Most (67%) claimed to be non-smokers, while 47,4% reported current or previous drinking. Clinical categorization randomly showed that 52,6% of patients belonged to group Ia (free of heart disease), 45,4% of whom with undetermined chronic form of disease, and 47,4% to group II (heart disease present), 26,8% with esophageal involvement and 17,5% with colon disease. Subgroup IIa (altered ECG and normal Doppler echocardiogram) included 65,2% of patients ongroup II, while IIb (EF > 45%) accounted for 23,9% and IIc (EF < 45%) 10,9%. No patients were allotted into group Ib (normal ECG and altered Doppler echocardiogram), confirming the value of a normal ECG to exclude Chagas heart disease. Electrical conduction disorder was the most prevalent ECG finding. Doppler echocardiograms presented alterations for 16,5% of patients, while 48,1% of strain test and 59,5% ofHolter monitoring results were anomalous. Lowns classification for arrhythmia complexity made the correlation between Holter monitoring and ergometric testing evident (Spearman: 0,704; p = 0,000). The agreement between Holter monitoring and Doppler echocardiogram results was significant, however weak (Fisher: p=0,019; Kappa: 0,193; p=0,011). Poor agreement (Kappa: 0,236) was found betweenergometric testing and ECG. Single-variable analysis associated the following variables to heart disease with 5% significance and clinical relevance: age (OR= 1,087; CI 95%: 1,011-1,169), categorized age in two groups of patients with 50-59 years of age and 60 or over (OR=2,89; p=0,03) and family history of heart disease (OR=2,683; CI 95%: 1,087-6,623). Gender was not identified as a risk factor for heart disease (85% statistical power and 5% significance). Multivariate analysis indicated that categorized age and family history of heart disease are factors associated with Chagas heart disease. In conclusion, there was correlation although weak between ECG and ergometric testing, Holter monitoring and Doppler echocardiogram, and Holter monitoring and ergometric testing. Age and family history of heart disease hadsignificance of 5% and proved to be variables associated with Chagas heart disease both on single-variable and multivariate analysis. There was no difference between groups in relation to gender, skin color, and on-the-job physical strain.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGIdosoEletrocardiografia ambulatorialTeste de esforçoMiocardiopatia chagásica/etiologiaEstudos de casos e controlesMeia idadeFatores socioeconômicosEletrocardiografiaMiocardiopatia chagásica/epidemiologiaFatores de riscoDoença de Chagas/complicaçõesClinica MédicaEstudo caso controle de fatores associados à cardiopatia chagásicaem pacientes com mais de 50 anosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALsilvana_de_ara_jo_silva.pdfapplication/pdf2716844https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-73EHXY/1/silvana_de_ara_jo_silva.pdfa524aa06e9d4bd169c493b23dc638eedMD51TEXTsilvana_de_ara_jo_silva.pdf.txtsilvana_de_ara_jo_silva.pdf.txtExtracted texttext/plain153121https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-73EHXY/2/silvana_de_ara_jo_silva.pdf.txt9e461a74590d96915f16124489201ad6MD521843/ECJS-73EHXY2019-11-14 09:13:02.602oai:repositorio.ufmg.br:1843/ECJS-73EHXYRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T12:13:02Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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Silvana de Araujo Silva
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description A doença de Chagas permanece como importante endemia no Brasil. Por outro lado, o fenômeno do envelhecimento determina um grande número de pacientes chagásicos. Apesar disto, há poucos estudos, principalmente em idosos, sobre os fatores associados à cardiopatia chagásica. Nesse sentido, este estudo buscou: 1) descrever as características sócio-demográficas, epidemiológicas e clínicas de pacientes chagásicos ambulatoriais; 2) avaliar e correlacionar os exames da propedêutica cardiológica não invasiva (ECG, Holter, ecodopplercardiograma e teste ergométrico) e 3) identificar os fatores associados à cardiopatia chagásica. Utilizou-se metodologiadescritiva com componente caso-controle em chagásicos com mais de 50 anos de idade, atendidos no ambulatório de doença de Chagas do HCUFMG no período de 1997 a 2005. Analisaram-se variáveis explicativas sócio-demográficas, epidemiológicas e clínica (hipertensão arterial sistêmica) quanto ao desfecho. Controles foram definidos como chagásicos na forma crônica indeterminada e casos como portadores de cardiopatia chagásica (ECG alterado). Os dados foram avaliadospor análise univariada e multivariada. O estudo descritivo incluiu 97 pacientes, idade média de 57,6 anos, sexo feminino (56,7%), cor não branca (64,9%), desempenhando atualmente atividades de intensidade moderada (58,8%) ou pesada (26,8%). A maioria (67%) negou tabagismo e 47,4% relataram etilismo atual ou pregresso. A distribuiçãoda classificação clínica revelou, ao acaso, 52,6% no grupo Ia (sem cardiopatia), sendo 45,4% na FCI, e 47,4% no grupo II (com cardiopatia), 26,8% com esofagopatia, 17,5% com colopatia, enquanto 65,2% no subgrupo IIa (ECG alterado e eco normal) , 23,9% no IIb (FE alterada, superior a 45%) e 10,9% no IIc (FE menor que 45%). Nenhumpaciente foi classificado no subgrupo Ib (eletrocardiograma normal e eco alterado), confirmando o valor do ECG normal na exclusão da miocardiopatia chagásica. Os distúrbios de condução foram os achados eletrocardiográficos mais prevalentes. O ecocardiograma mostrou-se alterado em 16,5% dos exames, o teste de esforço em 48,1% e o Holter em 59,5%. A classificação de Lown para a complexidade da arritmiamostrou correlação entre Holter e teste ergométrico (Spearman: 0,704 ; p = 0,000). A concordância dos laudos de Holter e ecocardiograma foi significativa, apesar de fraca (Fisher: p=0,019; Kappa: 0,193; p=0,011). Foi evidenciada concordância fraca (Kappa: 0,236) entre teste ergométrico e eletrocardiograma. Na análise univariada mostraramseassociadas à forma cardíaca ao nível de 5% e com relevância clínica: idade (OR= 1,087; IC95%: 1,011-1,169), idade categorizada em dois grupos, de 50 a 59 anos e maior de 60 anos (OR=2,89; p=0,03) e história familiar de cardiopatia (OR=2,683; IC95%: 1,087-6,623). Sexo não foi fator de risco para cardiopatia (poder de 85% a 5% de significância). Na análise multivariada mostraram-se como fatores associados idade categorizada e história familiar de cardiopatia. O estudo concluiu que houve correlação, ainda que fraca, entre eletrocardiograma e teste ergométrico, Holter e eco e entre Holter e teste ergométrico; idade e história familiar de cardiopatia mostraramsesignificativas ao nível de 5% como variáveis associadas à cardiopatia chagásica tanto na análise univariada quanto na multivariada; não houve diferença entre os grupos em relação às variáveis sexo, cor e esforço físico.
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