Prevalência de úlceras por pressão em hospitais do Brasil e associação com o estado nutricional
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/46392 |
Resumo: | Úlceras por pressão (UP) representam intercorrência grave, dispendiosa e comum, sendo consideravelmente prevalentes no universo hospitalar. O objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência de UP em pacientes hospitalizados na rede pública e privada brasileira associando-as com o estado nutricional. Concomitantemente, avaliaram-se outros fatores de risco que podem estar associados ao desenvolvimento da UP como tempo de internação, idade, imobilidade, presença de diabetes, câncer e infecção, tipo de tratamento cirúrgico ou clínico, sexo, cor, tipo de instituição, uso de terapia nutricional, prognóstico e especialidade para a qual os pacientes foram internados. Os pacientes foram aleatoriamente selecionados em treze hospitais gerais de oito cidades. O estudo envolveu 473 pacientes, sendo a idade média 58,4 ± 18,5 anos (mediana 61,0 anos) e 53,3% do sexo masculino. Os idosos representaram 39,9% dos pacientes. A prevalência de UP foi 16,9% e de desnutrição 52,6% sendo 22,4% desnutridos graves. A prevalência de pacientes com idade superior a 65 anos com UP foi 28,3% com Razão de Prevalência (RP) de 2,34 em relação aos de idade inferior a 65 anos (p<0,05). A presença de desnutrição teve associação forte e significante com a presença de UP (RP 10,46; 95%; IC 3,25 - 33,69), bem com a imobilização (RP 74,96; 95%; IC 24,18 - 232,36). Os pacientes desnutridos também tiveram piores estágios de UP (p<0,05). Fatores como tipo de instituição filantrópica e pública e, doença neurológica e oncológica, ambos agrupados, foram também associados com a presença de UP, aumentando a possibilidade de desenvolvimento desta lesão em 2,93 e 6,57, respectivamente (p<0,05). Os pacientes clínicos mostraram-se mais infectados, mais acamados, mais desnutridos, mais graves e permaneceram mais tempo internados (p<0,05). Observou-se, ainda, que tempo de internação superior a oito dias, pacientes com diagnósticos clínicos, uso de terapia nutricional e presença de câncer e de UP foram fatores de risco para a desnutrição. Conclui-se que a prevalência de pacientes com UP reconhecida nos vários hospitais brasileiros, contemplando as cinco regiões, é alta bem como a prevalência da desnutrição neste grupo é alarmante. |
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Maria Isabel Toulson Davisson Correiahttp://lattes.cnpq.br/9525506968461169http://lattes.cnpq.br/2252810515724460Patrícia Alves Brito2022-10-19T15:36:39Z2022-10-19T15:36:39Z2011-11-17http://hdl.handle.net/1843/46392Úlceras por pressão (UP) representam intercorrência grave, dispendiosa e comum, sendo consideravelmente prevalentes no universo hospitalar. O objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência de UP em pacientes hospitalizados na rede pública e privada brasileira associando-as com o estado nutricional. Concomitantemente, avaliaram-se outros fatores de risco que podem estar associados ao desenvolvimento da UP como tempo de internação, idade, imobilidade, presença de diabetes, câncer e infecção, tipo de tratamento cirúrgico ou clínico, sexo, cor, tipo de instituição, uso de terapia nutricional, prognóstico e especialidade para a qual os pacientes foram internados. Os pacientes foram aleatoriamente selecionados em treze hospitais gerais de oito cidades. O estudo envolveu 473 pacientes, sendo a idade média 58,4 ± 18,5 anos (mediana 61,0 anos) e 53,3% do sexo masculino. Os idosos representaram 39,9% dos pacientes. A prevalência de UP foi 16,9% e de desnutrição 52,6% sendo 22,4% desnutridos graves. A prevalência de pacientes com idade superior a 65 anos com UP foi 28,3% com Razão de Prevalência (RP) de 2,34 em relação aos de idade inferior a 65 anos (p<0,05). A presença de desnutrição teve associação forte e significante com a presença de UP (RP 10,46; 95%; IC 3,25 - 33,69), bem com a imobilização (RP 74,96; 95%; IC 24,18 - 232,36). Os pacientes desnutridos também tiveram piores estágios de UP (p<0,05). Fatores como tipo de instituição filantrópica e pública e, doença neurológica e oncológica, ambos agrupados, foram também associados com a presença de UP, aumentando a possibilidade de desenvolvimento desta lesão em 2,93 e 6,57, respectivamente (p<0,05). Os pacientes clínicos mostraram-se mais infectados, mais acamados, mais desnutridos, mais graves e permaneceram mais tempo internados (p<0,05). Observou-se, ainda, que tempo de internação superior a oito dias, pacientes com diagnósticos clínicos, uso de terapia nutricional e presença de câncer e de UP foram fatores de risco para a desnutrição. Conclui-se que a prevalência de pacientes com UP reconhecida nos vários hospitais brasileiros, contemplando as cinco regiões, é alta bem como a prevalência da desnutrição neste grupo é alarmante.Pressure ulcers represent serious complication, its treatment is expensive and are widely prevalent in the hospital setting. The objective of this study was to determine the prevalence of pressure ulcers (PU) in hospitalized patients in public and private Brazilian hospitals associating them with the nutritional status. Concomitantly, we evaluated other risk factors that might be associated with the development of PU as length of hospital stay, age, immobility, presence of diabetes, cancer, and infection, type of treatment (surgical versus clinical), sex, color, type of institution, the use of nutritional therapy, prognosis, and diagnosis associated specialty. The patients were randomly selected in 13 general hospitals in eight cities. The study involved 473 patients with mean age of 58.4 ± 18.5 years (median 61.0 years) and 53.3% were males. The elderly accounted for 39.9% of the patients. The prevalence of PU was 16.9% and malnutrition of 52.6%, with 22.4% being severely malnourished. Patients over 65 years presented with 28.3 % of PU with Prevalence Ratio (PR) of 2.34 in relation to age less than 65 years (p<0.05). Malnutrition was strongly and significantly associated with the presence of PU (RP 10.46; 95 %CI 3.25 - 33.69) as well as immobilization(RP 74.96; 95% CI 24.18 - 232.36). Malnourished patients also presented with worse stage of PU (p<0.05). Factors such as type of institution, neurological and oncological diagnosis, both grouped, were also associated with the presence of PU, increasing the possibility of development of this lesion in 2.93 and 6.57, respectively (p<0.05). Clinical patients proved to be more infected, more bedridden, more malnourished, had increased complications and length of hospital stay (p<0.05). It has also been observed that length of stay over eight days, patients with clinical diagnoses, use of nutritional therapy and presence of cancer and UP were risk factors for malnutrition. We conclude that the prevalence of patients with recognized pressure ulcers in several Brazilian hospitals, contemplating the five regions of the country is high, as well as the prevalence of malnutrition in this group is alarming.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à OftalmologiaUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINALesão por PressãoFatores de RiscoDesnutriçãoEstado NutricionalHospitaisEstado NutricionalTerapia NutricionalÚlcera por pressãoFatores de riscoDesnutriçãoEstado NutricionalPrevalência de úlceras por pressão em hospitais do Brasil e associação com o estado nutricionalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46392/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD52ORIGINALDissertacao Pat Brito NOV 2011 final.pdfDissertacao Pat Brito NOV 2011 final.pdfapplication/pdf1259375https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46392/1/Dissertacao%20Pat%20Brito%20NOV%202011%20final.pdf5e3b5ff66a7d8b199ee81ddfaffcb819MD511843/463922022-10-19 12:36:40.207oai:repositorio.ufmg.br:1843/46392TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-10-19T15:36:40Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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Úlceras por pressão (UP) representam intercorrência grave, dispendiosa e comum, sendo consideravelmente prevalentes no universo hospitalar. O objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência de UP em pacientes hospitalizados na rede pública e privada brasileira associando-as com o estado nutricional. Concomitantemente, avaliaram-se outros fatores de risco que podem estar associados ao desenvolvimento da UP como tempo de internação, idade, imobilidade, presença de diabetes, câncer e infecção, tipo de tratamento cirúrgico ou clínico, sexo, cor, tipo de instituição, uso de terapia nutricional, prognóstico e especialidade para a qual os pacientes foram internados. Os pacientes foram aleatoriamente selecionados em treze hospitais gerais de oito cidades. O estudo envolveu 473 pacientes, sendo a idade média 58,4 ± 18,5 anos (mediana 61,0 anos) e 53,3% do sexo masculino. Os idosos representaram 39,9% dos pacientes. A prevalência de UP foi 16,9% e de desnutrição 52,6% sendo 22,4% desnutridos graves. A prevalência de pacientes com idade superior a 65 anos com UP foi 28,3% com Razão de Prevalência (RP) de 2,34 em relação aos de idade inferior a 65 anos (p<0,05). A presença de desnutrição teve associação forte e significante com a presença de UP (RP 10,46; 95%; IC 3,25 - 33,69), bem com a imobilização (RP 74,96; 95%; IC 24,18 - 232,36). Os pacientes desnutridos também tiveram piores estágios de UP (p<0,05). Fatores como tipo de instituição filantrópica e pública e, doença neurológica e oncológica, ambos agrupados, foram também associados com a presença de UP, aumentando a possibilidade de desenvolvimento desta lesão em 2,93 e 6,57, respectivamente (p<0,05). Os pacientes clínicos mostraram-se mais infectados, mais acamados, mais desnutridos, mais graves e permaneceram mais tempo internados (p<0,05). Observou-se, ainda, que tempo de internação superior a oito dias, pacientes com diagnósticos clínicos, uso de terapia nutricional e presença de câncer e de UP foram fatores de risco para a desnutrição. Conclui-se que a prevalência de pacientes com UP reconhecida nos vários hospitais brasileiros, contemplando as cinco regiões, é alta bem como a prevalência da desnutrição neste grupo é alarmante. |
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