Produção de bebida fermentada á base de extrato hidrossolúvel de soja adicionada de polpa de macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart.) utilizando cultura láctea tradicional do iogurte e linhagem probiótica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Michele Cristina Vieira
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/33794
Resumo: O presente estudo teve por objetivo desenvolver bebidas fermentadas à base de extrato hidrossolúvel de soja (EHS) adicionada de polpa de macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart.) utilizando cultura láctea tradicional do iogurte e linhagem probiótica de Lactobacilus acidophilus (LA-5). A polpa de macaúba foi caracterizada em relação à composição química, teor de carotenoides e compostos fenólico totais. A capacidade antioxidante in vitro foi avaliada pelos métodos ABTS, DPPH e FRAP. A qualidade microbiológica foi determinada conforme recomendações da ANVISA. Na produção das bebidas fermentadas foram usadas cultura tradicional de iogurte composta pelas espécies S. thermophilus e L. bulgaricus e uma linhagem probiótica de L acidophilus na forma pura e associada com a cultura de iogurte. No total, foram produzidas três formulações base da bebida fermentada à base de EHS e cada uma destas divididas em adicionadas e não adicionadas de polpa de macaúba. Após o processamento e envase, as bebidas fermentadas à base de EHS com e sem adição de polpa de macaúba foram armazenadas por 28 dias a 7 ± 1°C e avaliadas em relação a composição centesimal e monitoradas semanalmente (0, 7º, 14°, 21° e 28° dia) em relação ao pH, acidez e viabilidade celular. Os resultados mostraram que a polpa de macaúba possui valores adequados de fibra alimentar, proteínas, lipídeos, carotenoides e compostos fenólicos. A capacidade antioxidante avaliada na macaúba foi em torno de 7310,76 g fruta/g DPPH, 6,27 µM de trolox/g fruta e 7,57 µM Sulfato Ferroso/g fruta para os métodos DPPH, ABTS e FRAP respectivamente. A incorporação da polpa de macaúba à bebida fermentada à base de EHS aumentou os teores de todos os nutrientes, sendo a fibra alimentar o componente com maior efeito significativo. O monitoramento durante o armazenamento refrigerado (7°C) demonstrou que as bebidas fermentadas pela cultura tradicional de iogurte, adicionadas e não adicionadas de polpa de macaúba, manteve contagens de células viáveis em torno de 7 log UFC/mL durante todo período avaliado com valores máximos de pH e acidez de 4,52 e 0,34 % respectivamente. Nas bebidas fermentadas por L. acidophilus, os resultados demonstraram que a viabilidade do probiótico sofreu declínio de 3 ciclos log na bebida sem adição de polpa e 2 ciclos na bebida adicionada, com contagens finais em torno de 4 log UFC/mL. Os valores de acidez e pH foram de 0,33 % e 4,47 (bebida sem adição de polpa) e 0,34 % e 4,52 (bebidas com adição de polpa) respectivamente. Nas bebidas fermentadas onde o L. acidophilus foi adicionado junto com a cultura tradicional de iogurte, a viabilidade em ambas as bebidas com e sem polpa sofreu redução alcançando valores finais em torno de 3 log de UFC/mL. Os valores de pH e acidez mantiveram- se constante em ambas, atingindo valores finais de 4,61 para o pH e 0,34% de acidez. Como conclusão sugere-se que a utilização da polpa de macaúba pode contribuir no enriquecimento nutricional de todas as bebidas, principalmente um acréscimo de fibra alimentar. As duas culturas lácteas utilizadas fermentaram o EHS, e a cultura tradicional de iogurte apresentou maior velocidade de fermentação e manutenção das células viáveis durante 28 dias, sendo o efeito probiótico observado até o 7° dia no produto final.
id UFMG_08c5bef4bc594e9d92e1bc4b02835449
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/33794
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Inayara Cristina Alves Lacerdahttp://lattes.cnpq.br/0079807647636803Raquel Linhares Bello de AraújoDenise Sande SantosMaria Emília Rabelo Andradehttp://lattes.cnpq.br/3250519076503932Michele Cristina Vieira2020-07-15T00:54:24Z2020-07-15T00:54:24Z2017-11-30http://hdl.handle.net/1843/33794O presente estudo teve por objetivo desenvolver bebidas fermentadas à base de extrato hidrossolúvel de soja (EHS) adicionada de polpa de macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart.) utilizando cultura láctea tradicional do iogurte e linhagem probiótica de Lactobacilus acidophilus (LA-5). A polpa de macaúba foi caracterizada em relação à composição química, teor de carotenoides e compostos fenólico totais. A capacidade antioxidante in vitro foi avaliada pelos métodos ABTS, DPPH e FRAP. A qualidade microbiológica foi determinada conforme recomendações da ANVISA. Na produção das bebidas fermentadas foram usadas cultura tradicional de iogurte composta pelas espécies S. thermophilus e L. bulgaricus e uma linhagem probiótica de L acidophilus na forma pura e associada com a cultura de iogurte. No total, foram produzidas três formulações base da bebida fermentada à base de EHS e cada uma destas divididas em adicionadas e não adicionadas de polpa de macaúba. Após o processamento e envase, as bebidas fermentadas à base de EHS com e sem adição de polpa de macaúba foram armazenadas por 28 dias a 7 ± 1°C e avaliadas em relação a composição centesimal e monitoradas semanalmente (0, 7º, 14°, 21° e 28° dia) em relação ao pH, acidez e viabilidade celular. Os resultados mostraram que a polpa de macaúba possui valores adequados de fibra alimentar, proteínas, lipídeos, carotenoides e compostos fenólicos. A capacidade antioxidante avaliada na macaúba foi em torno de 7310,76 g fruta/g DPPH, 6,27 µM de trolox/g fruta e 7,57 µM Sulfato Ferroso/g fruta para os métodos DPPH, ABTS e FRAP respectivamente. A incorporação da polpa de macaúba à bebida fermentada à base de EHS aumentou os teores de todos os nutrientes, sendo a fibra alimentar o componente com maior efeito significativo. O monitoramento durante o armazenamento refrigerado (7°C) demonstrou que as bebidas fermentadas pela cultura tradicional de iogurte, adicionadas e não adicionadas de polpa de macaúba, manteve contagens de células viáveis em torno de 7 log UFC/mL durante todo período avaliado com valores máximos de pH e acidez de 4,52 e 0,34 % respectivamente. Nas bebidas fermentadas por L. acidophilus, os resultados demonstraram que a viabilidade do probiótico sofreu declínio de 3 ciclos log na bebida sem adição de polpa e 2 ciclos na bebida adicionada, com contagens finais em torno de 4 log UFC/mL. Os valores de acidez e pH foram de 0,33 % e 4,47 (bebida sem adição de polpa) e 0,34 % e 4,52 (bebidas com adição de polpa) respectivamente. Nas bebidas fermentadas onde o L. acidophilus foi adicionado junto com a cultura tradicional de iogurte, a viabilidade em ambas as bebidas com e sem polpa sofreu redução alcançando valores finais em torno de 3 log de UFC/mL. Os valores de pH e acidez mantiveram- se constante em ambas, atingindo valores finais de 4,61 para o pH e 0,34% de acidez. Como conclusão sugere-se que a utilização da polpa de macaúba pode contribuir no enriquecimento nutricional de todas as bebidas, principalmente um acréscimo de fibra alimentar. As duas culturas lácteas utilizadas fermentaram o EHS, e a cultura tradicional de iogurte apresentou maior velocidade de fermentação e manutenção das células viáveis durante 28 dias, sendo o efeito probiótico observado até o 7° dia no produto final.The objective of the present study was to develop fermented beverages based on water soluble soybean extract (EHS) with macaúba pulp (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. Ex Mart.) using traditional yoghurt milk culture and probiotic strain Lactobacilus acidophilus (LA-5). The macaúba pulp was characterized by the chemical composition, carotenoid content and total phenolic compounds. The antioxidant capacity in vitro was evaluated by the ABTS, DPPH and FRAP methods. Microbiological quality was determined according to ANVISA recommendations. In the production of fermented beverages, a traditional yoghurt culture composed of the species S. thermophilus and L. bulgaricus and a probiotic L acidophilus strain in the pure form and associated with the yogurt culture were used. In total, three base formulations of the EHS-based fermented beverage were produced and each of these divided into added and not added macauba pulp. After processing and packaging, EHS-based fermented beverages with and without macaúba pulp were stored for 28 days at 7 ± 1 ° C and evaluated for centesimal composition and monitored weekly (0, 7, 14, 21 ° and 28 ° day) in relation to pH, acidity and cell viability. The results showed that the macaúba pulp has adequate values of dietary fiber, proteins, lipids, carotenoids and phenolic compounds. The antioxidant capacity evaluated in the macaúba was around 7310.76 g fruit / g DPPH, 6.27 μM trolox / g fruit and 7.57 μM Ferrous Sulfate / g fruit for the DPPH, ABTS and FRAP methods respectively. The incorporation of macaúba pulp into the EHS-based fermented beverage increased the levels of all nutrients, with dietary fiber being the most significant component. Monitoring during refrigerated storage (7 ° C) showed that beverages fermented by traditional yogurt culture, added and not added to macauba pulp, maintained viable cell counts of about 7 log CFU / mL throughout the period evaluated with values maximum pH and acidity of 4.52 and 0.34%, respectively. In the L. acidophilus fermented beverages, the results demonstrated that probiotic viability declined 3 log cycles in the beverage without addition of pulp and 2 cycles in the added beverage, with final counts around 4 log CFU / mL. The values of acidity and pH were 0.33% and 4.47 (beverage without addition of pulp) and 0.34% and 4.52 (beverages with addition of pulp), respectively. In the fermented beverages where L. acidophilus was added along with the traditional yoghurt culture, the viability in both beverages with and without pulp decreased to reach 3 log CFU / mL. The values of pH and acidity remained constant in both, reaching final values of 4.61 for pH and 0.34% of acidity. As conclusion it is suggested that the use of macaúba pulp may contribute to the nutritional enrichment of all beverages, especially an increase of dietary fiber. The two dairy cultures used to ferment EHS, and the traditional yoghurt culture showed a higher fermentation rate and maintenance of the viable cells for 28 days, and the probiotic effect was observed until the 7th day in the final product.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciência de AlimentosUFMGBrasilFARMACIA - FACULDADE DE FARMACIAAlimentos funcionaisFermentaçãoEHSCulturas lácteasProbióticosProdução de bebida fermentada á base de extrato hidrossolúvel de soja adicionada de polpa de macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart.) utilizando cultura láctea tradicional do iogurte e linhagem probióticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação Michele Cristina Vieira final.pdfDissertação Michele Cristina Vieira final.pdfapplication/pdf2423759https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33794/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Michele%20Cristina%20Vieira%20final.pdfb0641956385829d3c2714a338831eb82MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33794/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/337942020-07-14 21:54:24.232oai:repositorio.ufmg.br:1843/33794TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-07-15T00:54:24Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Produção de bebida fermentada á base de extrato hidrossolúvel de soja adicionada de polpa de macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart.) utilizando cultura láctea tradicional do iogurte e linhagem probiótica
title Produção de bebida fermentada á base de extrato hidrossolúvel de soja adicionada de polpa de macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart.) utilizando cultura láctea tradicional do iogurte e linhagem probiótica
spellingShingle Produção de bebida fermentada á base de extrato hidrossolúvel de soja adicionada de polpa de macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart.) utilizando cultura láctea tradicional do iogurte e linhagem probiótica
Michele Cristina Vieira
Alimentos funcionais
Fermentação
EHS
Culturas lácteas
Probióticos
title_short Produção de bebida fermentada á base de extrato hidrossolúvel de soja adicionada de polpa de macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart.) utilizando cultura láctea tradicional do iogurte e linhagem probiótica
title_full Produção de bebida fermentada á base de extrato hidrossolúvel de soja adicionada de polpa de macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart.) utilizando cultura láctea tradicional do iogurte e linhagem probiótica
title_fullStr Produção de bebida fermentada á base de extrato hidrossolúvel de soja adicionada de polpa de macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart.) utilizando cultura láctea tradicional do iogurte e linhagem probiótica
title_full_unstemmed Produção de bebida fermentada á base de extrato hidrossolúvel de soja adicionada de polpa de macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart.) utilizando cultura láctea tradicional do iogurte e linhagem probiótica
title_sort Produção de bebida fermentada á base de extrato hidrossolúvel de soja adicionada de polpa de macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart.) utilizando cultura láctea tradicional do iogurte e linhagem probiótica
author Michele Cristina Vieira
author_facet Michele Cristina Vieira
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Inayara Cristina Alves Lacerda
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0079807647636803
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Raquel Linhares Bello de Araújo
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Denise Sande Santos
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Maria Emília Rabelo Andrade
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3250519076503932
dc.contributor.author.fl_str_mv Michele Cristina Vieira
contributor_str_mv Inayara Cristina Alves Lacerda
Raquel Linhares Bello de Araújo
Denise Sande Santos
Maria Emília Rabelo Andrade
dc.subject.por.fl_str_mv Alimentos funcionais
Fermentação
EHS
Culturas lácteas
Probióticos
topic Alimentos funcionais
Fermentação
EHS
Culturas lácteas
Probióticos
description O presente estudo teve por objetivo desenvolver bebidas fermentadas à base de extrato hidrossolúvel de soja (EHS) adicionada de polpa de macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart.) utilizando cultura láctea tradicional do iogurte e linhagem probiótica de Lactobacilus acidophilus (LA-5). A polpa de macaúba foi caracterizada em relação à composição química, teor de carotenoides e compostos fenólico totais. A capacidade antioxidante in vitro foi avaliada pelos métodos ABTS, DPPH e FRAP. A qualidade microbiológica foi determinada conforme recomendações da ANVISA. Na produção das bebidas fermentadas foram usadas cultura tradicional de iogurte composta pelas espécies S. thermophilus e L. bulgaricus e uma linhagem probiótica de L acidophilus na forma pura e associada com a cultura de iogurte. No total, foram produzidas três formulações base da bebida fermentada à base de EHS e cada uma destas divididas em adicionadas e não adicionadas de polpa de macaúba. Após o processamento e envase, as bebidas fermentadas à base de EHS com e sem adição de polpa de macaúba foram armazenadas por 28 dias a 7 ± 1°C e avaliadas em relação a composição centesimal e monitoradas semanalmente (0, 7º, 14°, 21° e 28° dia) em relação ao pH, acidez e viabilidade celular. Os resultados mostraram que a polpa de macaúba possui valores adequados de fibra alimentar, proteínas, lipídeos, carotenoides e compostos fenólicos. A capacidade antioxidante avaliada na macaúba foi em torno de 7310,76 g fruta/g DPPH, 6,27 µM de trolox/g fruta e 7,57 µM Sulfato Ferroso/g fruta para os métodos DPPH, ABTS e FRAP respectivamente. A incorporação da polpa de macaúba à bebida fermentada à base de EHS aumentou os teores de todos os nutrientes, sendo a fibra alimentar o componente com maior efeito significativo. O monitoramento durante o armazenamento refrigerado (7°C) demonstrou que as bebidas fermentadas pela cultura tradicional de iogurte, adicionadas e não adicionadas de polpa de macaúba, manteve contagens de células viáveis em torno de 7 log UFC/mL durante todo período avaliado com valores máximos de pH e acidez de 4,52 e 0,34 % respectivamente. Nas bebidas fermentadas por L. acidophilus, os resultados demonstraram que a viabilidade do probiótico sofreu declínio de 3 ciclos log na bebida sem adição de polpa e 2 ciclos na bebida adicionada, com contagens finais em torno de 4 log UFC/mL. Os valores de acidez e pH foram de 0,33 % e 4,47 (bebida sem adição de polpa) e 0,34 % e 4,52 (bebidas com adição de polpa) respectivamente. Nas bebidas fermentadas onde o L. acidophilus foi adicionado junto com a cultura tradicional de iogurte, a viabilidade em ambas as bebidas com e sem polpa sofreu redução alcançando valores finais em torno de 3 log de UFC/mL. Os valores de pH e acidez mantiveram- se constante em ambas, atingindo valores finais de 4,61 para o pH e 0,34% de acidez. Como conclusão sugere-se que a utilização da polpa de macaúba pode contribuir no enriquecimento nutricional de todas as bebidas, principalmente um acréscimo de fibra alimentar. As duas culturas lácteas utilizadas fermentaram o EHS, e a cultura tradicional de iogurte apresentou maior velocidade de fermentação e manutenção das células viáveis durante 28 dias, sendo o efeito probiótico observado até o 7° dia no produto final.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-11-30
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-07-15T00:54:24Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-07-15T00:54:24Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/33794
url http://hdl.handle.net/1843/33794
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciência de Alimentos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv FARMACIA - FACULDADE DE FARMACIA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33794/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Michele%20Cristina%20Vieira%20final.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33794/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv b0641956385829d3c2714a338831eb82
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589276170977280