Avaliação da doença carotídea em pacientes com doença arterial periférica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leonardo Ghizoni Bez
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-97KFFE
Resumo: Objetivo: estudar ateromatose das artérias carótidas nos pacientes com doença arterial periférica sintomática. Método: foram avaliados consecutivamente 100 portadores de doença arterial periférica sintomática, nos estágios de claudicação intermitente, dor em repouso ou lesão trófica. A ateromatose carotídea foi analisada pelo ecocolordoppler, sendo considerada significativa quando igual ou superior a 50%. A análise univariada foi utilizada para selecionar os potenciais preditores de estenose carotídea, levados posteriormente para análise multivariada. Resultados: a prevalência de ateromatose carotídea foi de 84%, com estenose significativa em 40% e crítica em 17%. A idade variou de 43 a 89 anos (média de 69,78 anos). Quanto ao gênero, 61% foram do gênero masculino e 39% do gênero feminino. Metade dos pacientes da amostra era de claudicantes e metade tinha isquemia crítica. Quanto aos fatores de risco, 86% dos pacientes apresentaram hipertensão arterial sistêmica, 66% exposição ao fumo, 47% diabetes, 65% dislipidemia, 24% doença coronariana, 16% insuficiência renal e 60% história familiar positiva para doenças cardiovasculares. Sete pacientes declararam história de sintomas cérebro-vasculares isquêmicos no território carotídeo. Os sintomas cérebro-vasculares mostraram-se estatisticamente significativos para influenciar o grau de estenose nas artérias carótidas. Conclusões: pacientes com doença arterial periférica sintomática têm significativa prevalência de estenose carotídea (40%). História prévia de sintomas neurológicos relacionados ao território carotídeo foi estatisticamente significativa para explicar a gravidade da estenose carotídea.
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