Avaliação do controle químico de adultos de Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) (Diptera: Culicidae) de Fortaleza por meio de métodos convencionais e das armadilhas BG-Sentinel® e MosquiTRAP®.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kelly da Silva Paixao
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/SAGF-765MCW
Resumo: RESUMOA aplicação espacial de inseticidas pelo método de ultra-baixo volume (UBV) é uma importante ferramenta para controle de dengue em casos de surtos e epidemias, mas a eficácia desse método não é avaliada rotineiramente devido a falta de ferramentas viáveis e que possam ser facilmente empregadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a efetividade do controle químico de adultos de A. aegypti realizado pelo método de UBV-pesado, por meio de métodos convencionais e das armadilhas BG-Sentinel® e MosquiTRAP® e avaliar a suscetibilidade da população de mosquitos de Fortaleza (CE) à deltametrina. Foram selecionados dois bairros residenciais com índices de infestação elevado (controle e tratado). Para monitoramento a presença do mosquito foram utilizadas quatro armadilhas (ovitrampa, Aspirador de Nasci, MosquiTRAP® e BG-Sentinel®). As coletas de ovos e adultos tiveram início 4-5 dias antes da primeira aplicação de inseticida. Foram feitas aplicações duas vezes por semana, com intervalos de 3-4 dias entre elas, por um período de 16 dias. Bioensaios com gaiolas foram realizados para avaliar a eficiência da aplicação. Não houve diferença na coleta de ovos e adultos entre a área controle e a tratada na maioria das coletas. Os bioensaios com gaiola demonstraram que o inseticida não chegou em quantidades suficientes em todos os locais dos imóveis (mortalidade para a cepa Rockefeller inferior a 80%). O estudo de paridade evidenciou que as aplicações não foram capazes de reduzir a população de fêmeas oníparas ou grávidas. Os testes de suscetibilidade com garrafas impregnadas demonstraram que a população de A. aegypti de Fortaleza era resistente à deltametrina. A ineficácia do controle com UBV-pesado foi atribuída à dificuldade das gotas do inseticida penetrar nas casas e à existência de resistência à deltametrina tanto para a dose utilizada em laboratório, quanto para a dose de campo.
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