As políticas linguísticas do português na Guiana Francesa: quem planeja o quê, para quem e como?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/33903 https://orcid.org/0000-0001-9925-1392 |
Resumo: | Este trabalho objetiva analisar o funcionamento da política linguística do português implementada pela França na Guiana Francesa. Para tanto, propomo-nos a analisar três dispositivos de política linguística educacional, no território guianense, que contemplam o ensino do português − intervenant en langue maternelle, classe bilangue e section internationale −, buscando identificar o lugar que o português ocupa na política linguística implementada na Guiana Francesa e verificar se a tradição monolíngue característica do Estado nacional francês se expressa, de alguma forma, no funcionamento de políticas linguísticas oficialmente plurilíngues. No primeiro capítulo, traçamos um histórico do campo de política linguística, destacando sua interdisciplinaridade. Pensando, especificamente, os casos em que a política linguística se configura como uma política pública, buscamos uma aproximação com a ciência política para reconhecer atores políticos no processo de implementação e descrever as finalidades dessa política. No segundo capítulo, para melhor contextualizar nosso estudo, apresentamos a Guiana Francesa sob uma perspectiva histórica, trazendo dados relativos à população, aos fluxos migratórios e à imigração brasileira, além de traçar um breve panorama da história das políticas linguísticas nesse território francês. No terceiro capítulo, descrevemos o sistema educativo francês e as formas de inserção, nesse contexto, do ensino do português. No quarto e último capítulo, a partir da análise do discurso de perspectiva materialista, investigamos o modo como três diferentes dispositivos de ensino do português têm sido abordados em textos normativos e demais documentos governamentais. Na primeira parte de nossa análise, discutimos o funcionamento formal da política, os atores responsáveis envolvidos no processo de sua implementação, o público-alvo e as finalidades dos dispositivos analisados. Num segundo momento, concentramo-nos no funcionamento discursivo que sustenta essas práticas institucionais na política linguística educativa francesa. Nossas análises indicam que há um desenho institucional de política linguística mais democrático e participativo, se comparado àquele que vigorava nos primeiros anos da colonização. Contudo, em que pese a oferta do português estar inserida em políticas formalmente plurilíngues, concluímos que os dispositivos de política linguística para o português na Guiana Francesa ainda operam sob um funcionamento monolíngue, na medida em que, acima de tudo, objetiva valorizar o ensino-aprendizagem da língua francesa. |
id |
UFMG_0b9e7a963245ecd579b0dde2c0b2514f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/33903 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Leandro Rodrigues Alves Dinizhttp://lattes.cnpq.br/6131363509796975Michel DispagneMaralice de Souza NevesGilvan Müller de OliveiraDawisson Belém LopesIsabelle Hidair-KrivskyLambert-Félix Prudenthttp://lattes.cnpq.br/3201248578701334Karen Kênnia Couto Silva2020-08-03T18:10:57Z2020-08-03T18:10:57Z2020-02-28http://hdl.handle.net/1843/33903https://orcid.org/0000-0001-9925-1392Este trabalho objetiva analisar o funcionamento da política linguística do português implementada pela França na Guiana Francesa. Para tanto, propomo-nos a analisar três dispositivos de política linguística educacional, no território guianense, que contemplam o ensino do português − intervenant en langue maternelle, classe bilangue e section internationale −, buscando identificar o lugar que o português ocupa na política linguística implementada na Guiana Francesa e verificar se a tradição monolíngue característica do Estado nacional francês se expressa, de alguma forma, no funcionamento de políticas linguísticas oficialmente plurilíngues. No primeiro capítulo, traçamos um histórico do campo de política linguística, destacando sua interdisciplinaridade. Pensando, especificamente, os casos em que a política linguística se configura como uma política pública, buscamos uma aproximação com a ciência política para reconhecer atores políticos no processo de implementação e descrever as finalidades dessa política. No segundo capítulo, para melhor contextualizar nosso estudo, apresentamos a Guiana Francesa sob uma perspectiva histórica, trazendo dados relativos à população, aos fluxos migratórios e à imigração brasileira, além de traçar um breve panorama da história das políticas linguísticas nesse território francês. No terceiro capítulo, descrevemos o sistema educativo francês e as formas de inserção, nesse contexto, do ensino do português. No quarto e último capítulo, a partir da análise do discurso de perspectiva materialista, investigamos o modo como três diferentes dispositivos de ensino do português têm sido abordados em textos normativos e demais documentos governamentais. Na primeira parte de nossa análise, discutimos o funcionamento formal da política, os atores responsáveis envolvidos no processo de sua implementação, o público-alvo e as finalidades dos dispositivos analisados. Num segundo momento, concentramo-nos no funcionamento discursivo que sustenta essas práticas institucionais na política linguística educativa francesa. Nossas análises indicam que há um desenho institucional de política linguística mais democrático e participativo, se comparado àquele que vigorava nos primeiros anos da colonização. Contudo, em que pese a oferta do português estar inserida em políticas formalmente plurilíngues, concluímos que os dispositivos de política linguística para o português na Guiana Francesa ainda operam sob um funcionamento monolíngue, na medida em que, acima de tudo, objetiva valorizar o ensino-aprendizagem da língua francesa.Cette thèse vise à analyser le fonctionnement de la politique linguistique du portugais mise en œuvre par la France en Guyane. À cette fin, nous proposons d’analyser trois dispositifs de politique linguistique éducative en Guyane : l’intervenant en langue maternelle, la classe bilangue et la section internationale. Nous envisageons d’identifier la place que le portugais occupe dans la politique linguistique mise en œuvre en Guyane française et de vérifier si la tradition monolingue caractéristique de l’État national français s’exprime en quelque sorte dans le fonctionnement des politiques linguistiques officiellement plurilingues. Dans le premier chapitre, nous présentons une histoire du domaine de la politique linguistique, en soulignant son interdisciplinarité. En considérant pécifiquement les cas dans lesquels la politique linguistique comprise comme une politique publique, nous nous approchons de la science politique pour identifier les acteurs politiques dans le processus de mise en œuvre de la politique linguistique et pour décrire les objectifs de cette politique. Dans le deuxième chapitre, afin de mieux contextualiser notre étude, nous présentons la Guyane dans une perspective historique, en fournissant des données concernant la population, les flux migratoires et l’immigration brésilienne, ainsi qu’un bref aperçu de l’histoire des politiques linguistiques dans ce territoire français. Dans le troisième chapitre, nous décrivons le système éducatif français et les divers modes d’insertion de l’enseignement du portugais dans ce contexte. Dans le quatrième et dernier chapitre, à partir de l’analyse du discours de la perspective matérialiste, notre étude porte sur la manière dont trois différents dispositifs d’enseignement du portugais ont été abordés dans les textes normatifs et dans divers documents gouvernementaux. La première partie de notre analyse porte sur le fonctionnement formel de la politique, les acteurs impliqués dans sa mise en œuvre, le public cible et les objectifs des dispositifs analysés. Dans un deuxième temps, nous nous concentrons sur le fonctionnement discursif des pratiques institutionnelles dans la politique linguistique éducative française.Nos analyses démontrent qu’aujourd’hui la politique linguistique est orientée par une tendance plus démocratique et participative que celle mise en œuvre dans les premières années de la colonisation. Cependant, bien que l’offre du de portugais intègre des politiques formellement multilingues, nous parvenons à la conclusion que les dispositions de la politique linguistique pour le portugais en Guyane française fonctionnent toujours en mode monolingue afin de valoriser avant tout l’enseignementapprentissage de la langue française.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Estudos LinguísticosUFMGBrasilFALE - FACULDADE DE LETRASPolítica linguística – Guiana FrancesaLíngua portuguesa – Estudo e ensino – Falantes estrangeirosLíngua portuguesa – Guiana FrancesaPolítica linguísticaPolítica públicaGuiana FrancesaPortuguês como língua estrangeiraEnsino de português na FrançaAs políticas linguísticas do português na Guiana Francesa: quem planeja o quê, para quem e como?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33903/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52ORIGINALTese - versão_final_ português_com_ficha_catalográfica.pdfTese - versão_final_ português_com_ficha_catalográfica.pdfapplication/pdf5857392https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33903/1/Tese%20-%20versa%cc%83o_final_%20portugue%cc%82s_com_ficha_catalogra%cc%81fica.pdf4caeefb3a3ca1cd393d9cfeddce7a275MD511843/339032020-08-13 12:04:03.691oai:repositorio.ufmg.br:1843/33903TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-08-13T15:04:03Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
As políticas linguísticas do português na Guiana Francesa: quem planeja o quê, para quem e como? |
title |
As políticas linguísticas do português na Guiana Francesa: quem planeja o quê, para quem e como? |
spellingShingle |
As políticas linguísticas do português na Guiana Francesa: quem planeja o quê, para quem e como? Karen Kênnia Couto Silva Política linguística Política pública Guiana Francesa Português como língua estrangeira Ensino de português na França Política linguística – Guiana Francesa Língua portuguesa – Estudo e ensino – Falantes estrangeiros Língua portuguesa – Guiana Francesa |
title_short |
As políticas linguísticas do português na Guiana Francesa: quem planeja o quê, para quem e como? |
title_full |
As políticas linguísticas do português na Guiana Francesa: quem planeja o quê, para quem e como? |
title_fullStr |
As políticas linguísticas do português na Guiana Francesa: quem planeja o quê, para quem e como? |
title_full_unstemmed |
As políticas linguísticas do português na Guiana Francesa: quem planeja o quê, para quem e como? |
title_sort |
As políticas linguísticas do português na Guiana Francesa: quem planeja o quê, para quem e como? |
author |
Karen Kênnia Couto Silva |
author_facet |
Karen Kênnia Couto Silva |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Leandro Rodrigues Alves Diniz |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6131363509796975 |
dc.contributor.advisor2.fl_str_mv |
Michel Dispagne |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Maralice de Souza Neves |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Gilvan Müller de Oliveira |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Dawisson Belém Lopes |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Isabelle Hidair-Krivsky |
dc.contributor.referee5.fl_str_mv |
Lambert-Félix Prudent |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3201248578701334 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Karen Kênnia Couto Silva |
contributor_str_mv |
Leandro Rodrigues Alves Diniz Michel Dispagne Maralice de Souza Neves Gilvan Müller de Oliveira Dawisson Belém Lopes Isabelle Hidair-Krivsky Lambert-Félix Prudent |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Política linguística Política pública Guiana Francesa Português como língua estrangeira Ensino de português na França |
topic |
Política linguística Política pública Guiana Francesa Português como língua estrangeira Ensino de português na França Política linguística – Guiana Francesa Língua portuguesa – Estudo e ensino – Falantes estrangeiros Língua portuguesa – Guiana Francesa |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Política linguística – Guiana Francesa Língua portuguesa – Estudo e ensino – Falantes estrangeiros Língua portuguesa – Guiana Francesa |
description |
Este trabalho objetiva analisar o funcionamento da política linguística do português implementada pela França na Guiana Francesa. Para tanto, propomo-nos a analisar três dispositivos de política linguística educacional, no território guianense, que contemplam o ensino do português − intervenant en langue maternelle, classe bilangue e section internationale −, buscando identificar o lugar que o português ocupa na política linguística implementada na Guiana Francesa e verificar se a tradição monolíngue característica do Estado nacional francês se expressa, de alguma forma, no funcionamento de políticas linguísticas oficialmente plurilíngues. No primeiro capítulo, traçamos um histórico do campo de política linguística, destacando sua interdisciplinaridade. Pensando, especificamente, os casos em que a política linguística se configura como uma política pública, buscamos uma aproximação com a ciência política para reconhecer atores políticos no processo de implementação e descrever as finalidades dessa política. No segundo capítulo, para melhor contextualizar nosso estudo, apresentamos a Guiana Francesa sob uma perspectiva histórica, trazendo dados relativos à população, aos fluxos migratórios e à imigração brasileira, além de traçar um breve panorama da história das políticas linguísticas nesse território francês. No terceiro capítulo, descrevemos o sistema educativo francês e as formas de inserção, nesse contexto, do ensino do português. No quarto e último capítulo, a partir da análise do discurso de perspectiva materialista, investigamos o modo como três diferentes dispositivos de ensino do português têm sido abordados em textos normativos e demais documentos governamentais. Na primeira parte de nossa análise, discutimos o funcionamento formal da política, os atores responsáveis envolvidos no processo de sua implementação, o público-alvo e as finalidades dos dispositivos analisados. Num segundo momento, concentramo-nos no funcionamento discursivo que sustenta essas práticas institucionais na política linguística educativa francesa. Nossas análises indicam que há um desenho institucional de política linguística mais democrático e participativo, se comparado àquele que vigorava nos primeiros anos da colonização. Contudo, em que pese a oferta do português estar inserida em políticas formalmente plurilíngues, concluímos que os dispositivos de política linguística para o português na Guiana Francesa ainda operam sob um funcionamento monolíngue, na medida em que, acima de tudo, objetiva valorizar o ensino-aprendizagem da língua francesa. |
publishDate |
2020 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2020-08-03T18:10:57Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2020-08-03T18:10:57Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2020-02-28 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/33903 |
dc.identifier.orcid.pt_BR.fl_str_mv |
https://orcid.org/0000-0001-9925-1392 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/33903 https://orcid.org/0000-0001-9925-1392 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
FALE - FACULDADE DE LETRAS |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33903/2/license.txt https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33903/1/Tese%20-%20versa%cc%83o_final_%20portugue%cc%82s_com_ficha_catalogra%cc%81fica.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679 4caeefb3a3ca1cd393d9cfeddce7a275 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589360649502720 |