Características físico-químicas e microbiológicas e aceitação sensorial de leites fermentados por bactérias produtoras de ácido láctico isoladas de queijo coalho de Pernambuco
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8SZNST |
Resumo: | No Brasil, assim como em todo o mundo, o consumidor vem buscando alimentos que além de prover necessidades nutricionais tragam benefícios a sua saúde; e é neste contexto que se destacam os alimentos contendo microrganismos probióticos, tendo como principais representantes os leite fermentados. A produção brasileira de leites fermentados é baseada na utilização de microrganismos iniciadores importados, comercializados por empresas estrangeiras. Verifica-se que há um grande potencial para a utilização de bactérias produtoras de ácido láctico, potencialmente probióticas, isoladas de produtos lácteos artesanais brasileiros, como o queijo coalho de Pernambuco. O presente trabalho teve como objetivo elaborar leites fermentados a partir de bactérias produtoras de ácido láctico isoladas de queijo coalho produzido em Pernambuco, Brasil; avaliar a habilidade de bactérias produtoras de ácido láctico, Lactobacillus rhamnosus e Lactobacillus fermentum fermentarem isoladamente o leite e resultar em produtos finais com características sensoriais distintas; e avaliar a viabilidade dessas bactérias, bem como as características físico-químicas, microbiológicas e sensoriais dos leites fermentados durante 45 dias de estocagem sob refrigeração a 8-10°C. As curvas de fermentação obtidas a partir de valores de pH, acidez titulável (%) e enumeração dos microrganismos produtores de ácido láctico, indicaram valores mais altos de acidez titulável e consequentemente valores mais baixos de pH para Lactobacillus rhamnosus. Em relação às contagens de microrganismos produtores de ácido láctico, os dois leites fermentados apresentaram quantidades adequadas de microrganismos viáveis, acima de 108 UFC/g. Em relação às análises sensoriais, os leites fermentados com 15 dias apresentaram melhor aceitabilidade entre os provadores, em relação àqueles analisados aos 60 dias de estocagem sob refrigeração à 8-10°C. |
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Marcelo Resende de SouzaCleia Batista Dias OrnellasMonica de Oliveira LeiteDebora Pinheiro Guimaraes Mendes2019-08-14T10:06:49Z2019-08-14T10:06:49Z2011-03-17http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8SZNSTNo Brasil, assim como em todo o mundo, o consumidor vem buscando alimentos que além de prover necessidades nutricionais tragam benefícios a sua saúde; e é neste contexto que se destacam os alimentos contendo microrganismos probióticos, tendo como principais representantes os leite fermentados. A produção brasileira de leites fermentados é baseada na utilização de microrganismos iniciadores importados, comercializados por empresas estrangeiras. Verifica-se que há um grande potencial para a utilização de bactérias produtoras de ácido láctico, potencialmente probióticas, isoladas de produtos lácteos artesanais brasileiros, como o queijo coalho de Pernambuco. O presente trabalho teve como objetivo elaborar leites fermentados a partir de bactérias produtoras de ácido láctico isoladas de queijo coalho produzido em Pernambuco, Brasil; avaliar a habilidade de bactérias produtoras de ácido láctico, Lactobacillus rhamnosus e Lactobacillus fermentum fermentarem isoladamente o leite e resultar em produtos finais com características sensoriais distintas; e avaliar a viabilidade dessas bactérias, bem como as características físico-químicas, microbiológicas e sensoriais dos leites fermentados durante 45 dias de estocagem sob refrigeração a 8-10°C. As curvas de fermentação obtidas a partir de valores de pH, acidez titulável (%) e enumeração dos microrganismos produtores de ácido láctico, indicaram valores mais altos de acidez titulável e consequentemente valores mais baixos de pH para Lactobacillus rhamnosus. Em relação às contagens de microrganismos produtores de ácido láctico, os dois leites fermentados apresentaram quantidades adequadas de microrganismos viáveis, acima de 108 UFC/g. Em relação às análises sensoriais, os leites fermentados com 15 dias apresentaram melhor aceitabilidade entre os provadores, em relação àqueles analisados aos 60 dias de estocagem sob refrigeração à 8-10°C.In Brazil, as well as around the world, the consumer has been searching for foods that meet nutritional features and bring benefits to health, and one alternative for fit those requirements are the foods containing probiotics, mainly fermented milks. The Brazilian production of fermented milks is based on the use of imported starter cultures, marketed by foreign companies. However, there is great potential for the use of lactic acid bacteria isolated from artisanal dairy products made in Brazil, as the coalho cheese from Pernambuco. This study aimed to elaborate fermented milks from potentially probiotic lactic acid bacteria isolated from that cheese; to evaluate the ability of Lactobacillus rhamnosus and Lactobacillus fermentum, isolatedly, ferment milk and result in final products with different sensory characteristics; to assess the viability of those bacteria in the fermented milks, as well as analyze the physical-chemical, microbiological, and sensory properties of them during storage for 45 or 60 days under refrigeration at 8-10°C. Fermentation profiles showed higher levels of acidity and lower values of pH in milks fermented by Lactobacillus rhamnosus. Both two fermented milks presented adequate quantities of viable micro-organisms, above 108CFU/g throughout the analyzed period. Regarding the sensory analysis, fermented milk analyzed at 15 days showed better acceptability of the panelists than at 60 days.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGLeite fermentado AnáliseBactérias produtoras de ácido lácticoAvaliação sensorialLactobaciloProbióticos potenciaisLactobacillus fermentumLeites fermentadosLactobacillus rhamnosusCaracterísticas físico-químicas e microbiológicas e aceitação sensorial de leites fermentados por bactérias produtoras de ácido láctico isoladas de queijo coalho de Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdebora_pinheiro_guimar_es_mendes.pdfapplication/pdf1222395https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8SZNST/1/debora_pinheiro_guimar_es_mendes.pdfe531ebe18a837c30606025ce112178dbMD51TEXTdebora_pinheiro_guimar_es_mendes.pdf.txtdebora_pinheiro_guimar_es_mendes.pdf.txtExtracted texttext/plain125431https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-8SZNST/2/debora_pinheiro_guimar_es_mendes.pdf.txt9adbe5c0147ad03920eea290995c6625MD521843/BUOS-8SZNST2019-11-14 09:22:58.037oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-8SZNSTRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T12:22:58Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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