Potenciais biomarcadores séricos de depressão e ansiedade no traumatismo cranioencefálico leve
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/51800 |
Resumo: | O traumatismo cranioencefálico (TCE) leve é um evento adverso à saúde extremamente comum. Apesar de muito prevalente, este tipo de trauma é negligenciado, não havendo um acompanhamento longitudinal dos pacientes após o atendimento de urgência. Cada vez mais surgem evidências de que pacientes com TCE leve podem desenvolver alterações cognitivas e comportamentais, incluindo sintomas neuropsiquiátricos. Dentre os sintomas psiquiátricos, a ansiedade e a depressão têm sido os mais estudados nesta população. O objetivo deste trabalho foi investigar potenciais biomarcadores séricos associados ao desenvolvimento de alterações da saúde mental, principalmente a incidência de quadros de ansiedade e depressão, em pacientes com TCE leve até um mês após o trauma. No presente estudo, pacientes com TCE leve foram recrutados no pronto atendimento da neurologia do Hospital João XXIII em até 24 horas após o trauma. Estes pacientes foram avaliados em até 30 dias após o TCE leve por meio de testes cognitivos e de escalas de autorrelato, além de coleta de sangue para análise de biomarcadores. Foram dosados 67 marcadores inflamatórios, de dano neuronal e vascular no soro de pacientes e controles. O estudo foi realizado com 21 pacientes com TCE leve (n=21) e 13 controles saudáveis (n=13). Os pacientes que sofreram TCE leve (n=21) apresentaram maior incidência de ansiedade e depressão quando comparado aos controles (n=13). Também houve diferença nos biomarcadores ( IL-4 e Lipocalina-2 para quadros de ansiedade e MCP-1 para quadro de depressão) no soro dos pacientes com TCE leve e participantes do grupo controle, o que pode sugerir uma associação do TCE com alguns biomarcadores e a associação destes com quadros de ansiedade e depressão. A identificação de alterações cognitivo-comportamentais e neuropsiquiátricas e a compreensão de fatores fisiopatológicos associados a essas alterações podem contribuir para o desenvolvimento de melhor assistência e acompanhamento do paciente vítima de TCE leve, além de elucidar aspectos relacionados à fisiopatologia do TCE leve e suas alterações neuropsiquiátricas, indicando futuros caminhos para o desenvolvimento de intervenções clínicas. |
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Aline Silva de Mirandahttp://lattes.cnpq.br/4102666350497478Vinicius Sousa Pietra Pedrosohttp://lattes.cnpq.br/3248833650336903http://lattes.cnpq.br/0347917372167614Carlisa Silver e Silva2023-04-11T15:18:49Z2023-04-11T15:18:49Z2022-07-08http://hdl.handle.net/1843/51800O traumatismo cranioencefálico (TCE) leve é um evento adverso à saúde extremamente comum. Apesar de muito prevalente, este tipo de trauma é negligenciado, não havendo um acompanhamento longitudinal dos pacientes após o atendimento de urgência. Cada vez mais surgem evidências de que pacientes com TCE leve podem desenvolver alterações cognitivas e comportamentais, incluindo sintomas neuropsiquiátricos. Dentre os sintomas psiquiátricos, a ansiedade e a depressão têm sido os mais estudados nesta população. O objetivo deste trabalho foi investigar potenciais biomarcadores séricos associados ao desenvolvimento de alterações da saúde mental, principalmente a incidência de quadros de ansiedade e depressão, em pacientes com TCE leve até um mês após o trauma. No presente estudo, pacientes com TCE leve foram recrutados no pronto atendimento da neurologia do Hospital João XXIII em até 24 horas após o trauma. Estes pacientes foram avaliados em até 30 dias após o TCE leve por meio de testes cognitivos e de escalas de autorrelato, além de coleta de sangue para análise de biomarcadores. Foram dosados 67 marcadores inflamatórios, de dano neuronal e vascular no soro de pacientes e controles. O estudo foi realizado com 21 pacientes com TCE leve (n=21) e 13 controles saudáveis (n=13). Os pacientes que sofreram TCE leve (n=21) apresentaram maior incidência de ansiedade e depressão quando comparado aos controles (n=13). Também houve diferença nos biomarcadores ( IL-4 e Lipocalina-2 para quadros de ansiedade e MCP-1 para quadro de depressão) no soro dos pacientes com TCE leve e participantes do grupo controle, o que pode sugerir uma associação do TCE com alguns biomarcadores e a associação destes com quadros de ansiedade e depressão. A identificação de alterações cognitivo-comportamentais e neuropsiquiátricas e a compreensão de fatores fisiopatológicos associados a essas alterações podem contribuir para o desenvolvimento de melhor assistência e acompanhamento do paciente vítima de TCE leve, além de elucidar aspectos relacionados à fisiopatologia do TCE leve e suas alterações neuropsiquiátricas, indicando futuros caminhos para o desenvolvimento de intervenções clínicas.Cognitive, behavioral, and neuropsychiatric changes are commonly observed in patients with mild traumatic brain injury (TBI). Among psychiatric symptoms, anxiety and depression have been the most studied in this population.The purpose of this study was to investigate potential serum biomarkers associated with the development of mental health disorders, especially the occurrence of anxiety and depression, in patients with mild TBI up to one month after the trauma. In this study, patients with mild TBI were recruited from the neurology emergency department of Hospital João XXIII within 24 hours after the trauma.These patients were evaluated no later than 30 days after mild TBI through cognitive tests and self-report scales. Blood samples were also collected for biomarker analysis. Sixty-seven inflammatory, neuronal and vascular damage markers were measured in the serum of patients and controls. The study was performed with 21 patients with mild TBI (n=21) and 13 healthy controls (n=13). Patients who suffered mild TBI (n=21) had a higher incidence of anxiety and depression compared to healthy controls (n=13). There was also a difference in serum biomarkers of patients with mild TBI and participants of group control, which may suggest an association between TBI and some biomarkers as well as a connection with anxiety and depression. The identification of cognitive-behavioral and neuropsychiatric alterations and the understanding of pathophysiological factors can contribute to the development of better care and follow-up of patients with mild TBI. These findings may contribute to the development of clinical interventions.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em NeurociênciasUFMGBrasilNeurociênciasTraumatismos craniocerebraisNeuropsiquiatriaAnsiedadeDepressãoBiomarcadoresTraumatismo Cranioencefálico LeveAvaliação NeuropsiquiátricaAnsiedadeDepressãoBiomarcadores Associados à DepressãoBiomarcadores Associados ao TCE LevePotenciais biomarcadores séricos de depressão e ansiedade no traumatismo cranioencefálico leveinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTESE FINAL MESTRADO - ESCRITA (6).pdfTESE FINAL MESTRADO - ESCRITA (6).pdfapplication/pdf514829https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51800/1/TESE%20FINAL%20MESTRADO%20-%20ESCRITA%20%286%29.pdf9cbce8326137e8f822e5f52d8a7aacfeMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51800/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/518002023-04-11 12:18:50.12oai:repositorio.ufmg.br:1843/51800TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-04-11T15:18:50Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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