Trajetórias, práticas e produção de conhecimento de intelectuais negras e negros dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros da região sudeste

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Isis Silva Roza
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/43714
https://orcid.org/ 0000-0002-4188-7627
Resumo: A presente investigação objetiva compreender as trajetórias, práticas e produção de conhecimento de intelectuais negras e negros integrantes dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros – NEABs das Instituições Públicas Federais do Ensino Superior na região sudeste. Os procedimentos metodológicos adotados são realização de entrevistas semiestruturadas e análise das produções teóricas. Foram realizadas entrevistas com sete professoras(es) integrantes de Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros localizados na Universidade Federal de Ouro Preto, Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Universidade Federal de São Carlos e Universidade Federal do Espírito Santo. Duas produções teóricas de cada intelectual são colocadas em diálogo com as de outras(os) intelectuais negras(os), de outros momentos históricos, para refletirmos sobre como as temáticas — críticas às ciências hegemônicas e protagonismo negro — têm comparecido nas suas análises. Construiu-se, de forma coletiva, uma compreensão de intelectual negra e negro como um sujeito diverso, mas com alguns marcadores em comum. Atuando na academia, nas artes, nos movimentos sociais, entre outros espaços, são sujeitos que se posicionam de forma crítica diante da realidade social e têm seus conhecimentos, artes, ações políticas e produções teóricas ancorados nos saberes construídos pelo Movimento Negro, quer tenham participado organicamente deste ou vivenciado a sua influência. Destaca-se, nesse trabalho, as tensões em torno da percepção das relações de gênero e a presença de diversas formas de ser intelectual negra(o). As(os) intelectuais negras e negros partícipes desta pesquisa, são constituídas(os) a partir da experiência da negritude, do compromisso com a luta antirracista, o retorno para suas comunidades e a transformação social. A pesquisa aponta algumas conclusões: os Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros podem ser compreendidos como campos de produção de conhecimento sobre relações étnico-raciais, de luta antirracista, de acolhida e afetividades. A politização do ser negra(o) e a participação e/ou inspiração em movimentos sociais aparecem como parte das ações contra hegemônicas, das(os) intelectuais negras(os), na ocupação de espaços acadêmicos e na realização de fissuras epistêmicas no campo do conhecimento. Quanto às suas produções teóricas, ressaltamos o protagonismo em rememorar a ação de sujeitos e coletividades negras ao longo da história, em detrimento da objetificação e simplificação impostas pelo racismo.
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Foram realizadas entrevistas com sete professoras(es) integrantes de Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros localizados na Universidade Federal de Ouro Preto, Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Universidade Federal de São Carlos e Universidade Federal do Espírito Santo. Duas produções teóricas de cada intelectual são colocadas em diálogo com as de outras(os) intelectuais negras(os), de outros momentos históricos, para refletirmos sobre como as temáticas — críticas às ciências hegemônicas e protagonismo negro — têm comparecido nas suas análises. Construiu-se, de forma coletiva, uma compreensão de intelectual negra e negro como um sujeito diverso, mas com alguns marcadores em comum. 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A politização do ser negra(o) e a participação e/ou inspiração em movimentos sociais aparecem como parte das ações contra hegemônicas, das(os) intelectuais negras(os), na ocupação de espaços acadêmicos e na realização de fissuras epistêmicas no campo do conhecimento. Quanto às suas produções teóricas, ressaltamos o protagonismo em rememorar a ação de sujeitos e coletividades negras ao longo da história, em detrimento da objetificação e simplificação impostas pelo racismo.The present investigation aims to understand the trajectories, practices and production of knowledge by black women and men, intellectuals, members of the Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros – NEABs of the Public Federal Institutions of Higher Education in the southeastern region of Brazil. The methodology procedures adopted for the research are the development of semi structured interviews and the analysis of the theoretical productions. Interviews were carried out with seven professors (women and men) members of the Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros located in the Universidade Federal de Ouro Preto, Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Universidade Federal de São Carlos, and Universidade Federal do Espírito Santo. Two theoretical productions by each black intellectual are brought to dialogues with the ones by other black intellectuals, both women and men, from other historical moments, so that we can reflect on how the themes — criticisms to hegemonic sciences and black people protagonism — have appeared in such productions. Therefore, we have built, in a collective way, an understanding of black woman and man intellectual as something diverse, but with some markers in common. Acting in the academy, arts, social movements, among other areas, they are people who take a stand in a critical way on the social reality and have their knowledge, arts, political actions, and theoretical productions anchored in the knowledge built by the Black Movement, whether they have organically taken part of it or lived its influence. The tension surrounding the perception of genders relationships and the presence of several forms of being a black intellectual, woman or man, are highlighted in this work. About the black women and men intellectuals who took part in this research, they are intellectuals grown from the experience of blackness, committed with the antiracism fight, turning to their communities and social transformation. The research points to some conclusions: the Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros may be understood as fields for producing knowledge on the ethnic-racial relations, on the antiracism fight, of receptiveness and affection. The politization of the black human being and the participation and / or inspiration in the social movements appear as part of actions against hegemony, by black intellectuals, in the occupation of academic spaces and in the creation of epistemic cracks in the field of knowledge. As for their theoretical productions, we highlight the protagonism in remembering the action of black people and black collectivities along the history, in detriment of objectivation and simplification imposed by racism.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Educação - Conhecimento e Inclusão SocialUFMGBrasilFAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃOIntelectuais negrosPesquisa educacionalEnsino superior -- Relações raciaisEnsino superior -- Relações étnicasUniversidades e faculdades -- Relações raciaisDiscriminação na educaçãoIntelectuais negras(os)NEABsTrajetóriasNegritudePensamento negroTrajetórias, práticas e produção de conhecimento de intelectuais negras e negros dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros da região sudesteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTESE ISIS SILVA ROZA - Trajetórias, práticas e produção de conhecimento de intelectuais negras e negros dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros da região sudeste.pdfTESE ISIS SILVA ROZA - Trajetórias, práticas e produção de conhecimento de intelectuais negras e negros dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros da região sudeste.pdfapplication/pdf6230898https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/43714/1/TESE%20ISIS%20SILVA%20ROZA%20-%20Trajet%c3%b3rias%2c%20pr%c3%a1ticas%20e%20produ%c3%a7%c3%a3o%20de%20conhecimento%20de%20intelectuais%20negras%20e%20negros%20dos%20N%c3%bacleos%20de%20Estudos%20Afro-Brasileiros%20da%20regi%c3%a3o%20sudeste.pdf38f8abf70a8c1d9ab010ba0b45dabdbaMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/43714/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/437142022-07-27 18:26:15.166oai:repositorio.ufmg.br:1843/43714TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-07-27T21:26:15Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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