Avaliação da Desmopressina no tratamento do envenenamento botrópico experimental em coelhos.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/SMOC-AWPQVU |
Resumo: | Os acidentes ofídicos são um sério problema de saúde pública em muitas regiões do mundo devido à alta morbidade e mortalidade. As serpentes do gênero Bothrops são as principais espécies envolvidas nos acidentes ofídicos no Brasil, sendo responsável por cerca de 90% dos casos de ofidismo. O envenenamento botrópico é caracterizado por efeitos locais e sistêmicos. Devido à alta toxicidade do veneno e ao atraso e/ou falta de tratamento com soro antibotrópico, pode haver complicações sistêmicas que predispõe o paciente ao óbito. A lesão renal aguda (IRA) é a complicação mais frequente no envenenamento botrópico, sendo considerada a principal causa de óbito nos pacientes que sobrevivem aos primeiros efeitos do veneno. Apesar da patogênese das alterações renais no envenenamento botrópico não ser bem definida, estudos experimentais sugerem uma patogênese multifatorial. Objetivou-se avaliar a eficácia dos tratamentos, soro antibotrópico e desmopressina, nas primeiras 12 horas do envenenamento botrópico com enfoque renal, utilizando o coelho como modelo experimental. Foram dosados creatinina, ureia, ácido úrico, proteína total e frações, glicose e os íons fósforo e sódio. O tecido renal foi analisado macro e microscopicamente. Os resultados dos exames bioquímicos e histopatológicos revelaram dano renal, mesmo com a instituição de um tratamento precoce. |
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