Importância do enfermeiro no atendimento de urgência hipertensiva sistêmica em UBS do município de Francisco Badaró - MG

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Celso Gomes de Araujo
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9CJGUG
Resumo: A hipertensão arterial sistêmica é uma doença altamente prevalente, tornando-se fator determinante nas elevadas taxas de morbidade e mortalidade da população, constituindo um dos problemas importantes de saúde na atualidade. Está fortemente presente em nosso país, atingindo cerca de 20% da população adulta jovem e 50% da população idosa. As urgências hipertensivas são ocorrências clínicas que podem representar mais de 25% dos atendimentos a urgências médicas. A crise hipertensiva é a entidade clínica representada pelo aumento súbito da pressão arterial (superior a 180 x 120 mmHg), acompanhada por sintomas como cefaleia, tontura, zumbido e sem lesão aguda de órgãos alvos, é definida como urgência hipertensiva. Esse conhecimento é importante para o enfermeiro no momento de decidir sobre a conduta. Este trabalho tem o objetivo de fazer uma revisão de literatura sobre hipertensão arterial, avaliar o problema nos pacientes acima de 30 anos, e a participação do enfermeiro no atendimento à urgência hipertensiva. Os dados foram buscados nos registros dos prontuário e em grupos operativos de hipertensão arterial na Unidade Básica de Saúde de Tocoiós no municipio de Francisco Badaró, Minas Gerais. Nos registros dos prontuários dos pacientes hipertensos encontrou-se que 62% dos pacientes são do gênero masculino e 38% feminino, 72,2% sabiam ter hipertensão e 46% desconheciam as complicações. A maioria dos hipertensos está na faixa de idade entre 30 e 70 anos. Dos hipertensos, 66,7% não apresentaram controle eficaz dos níveis pressóricos e 38,1 % não estavam sendo tratados. Quanto aos fatores que interferem no tratamento os mais presentes foram foi observado que o mais presente foi a alimentação inadequada e a falta de atividade física. A maioria não possuía conhecimento específico acerca da doença. Concluiu-se que é importante o acesso dos hipertensos aos serviços de saúde para que a hipertensão seja diagnosticada e tratada. E que os pacientes tenham informação sobre a hipertensão, para que possam aderir satisfatoriamente ao tratamento.
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