PERFIL DOS MEDICAMENTOS ANTI-HIPERTENSIVOS UTILIZADOS POR PACIENTES ATENDIDOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE PATROCÍNIO-MG Doi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v11i2.311315

• Autor(a) principal: CAIXETA NETO, Ademar Gonçalves
• Data de Publicação: 2013
• Outros Autores: GONÇALVES, Andréa Caixeta; Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, CARDOSO FILHO, Geraldo Magela; Centro Universitário do Triângulo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
• Texto Completo: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/1132
• topic: Ciências da Saúde; Saúde Coletiva; Hipertensão; Anti-Hipertensivos; Tratamento; Hipertensão Arterial

A hipertensão arterial é uma síndrome de etiologia multifatorial, caracterizada pela elevação dos níveis pressóricos, os quais estão associados a alterações genéticas, humorais e metabólicas, sendo considerada como um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Estima-se que a prevalência global de hipertensão seja de 25%, representando um importe problema de saúde pública no Brasil e no Mundo. Seu tratamento se baseia em recursos farmacológicos e não-farmacológicos. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi identificar o perfil dos medicamentos anti-hipertensivos utilizados por pacientes de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Patrocínio-MG. Trata-se de um estudo transversal realizado em 2010, com 50 indivíduos hipertensos, faixa etária entre 24 e 86 anos, os quais foram selecionados de forma aleatória. A identificação dos medicamentos utilizados pelos pacientes foi realizada por meio de questionário semiestruturado. Os critérios de inclusão adotados foram idade igual ou superior a 20 anos, pressão arterial sistólica ≥ 140 mmHg e/ou pressão arterial diastólica ≥ 90 mmHg e/ou utilização de medicamento anti hipertensivo. A idade média dos pacientes foi de 58.8 ± 13.3 anos. Houve predomínio de mulheres (70%). Os medicamentos mais utilizados foram inibidores da ECA (48%) e diuréticos tiazídicos (46%), seguidos pelos betabloqueadores (28%).