Implante de marca-passo em crianças e adolescentes: análise evolutiva e experiência de um serviço

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Licia Campos Valadares
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A8RP9G
Resumo: O implante de marca-passo é uma opção terapêutica importante no tratamento dos distúrbios da condução atrioventricular na faixa etária pediátrica. Entretanto, existem poucos estudos registrados sobre o assunto. Objetivo: descrever a experiência de um hospital público com a estimulação cardíaca no paciente pediátrico com bloqueio atrioventricular (BAV). Métodos: estudo observacional e retrospectivo de 50 pacientes com BAV, registrados no período de 1988 a 2013. A análise envolveu caracterização da amostra, dados clínicos e laboratoriais, tipo de marca-passo, técnica de implante, limiar de estimulação, complicações e presença de disfunção ventricular associada à estimulação cardíaca artificial. Resultados: a média de idade foi de 81,75 meses (DP ± 67,32), com mediana de 60 meses, sendo 60% do gênero feminino. O tempo de acompanhamento variou de 1 a 20 anos (média 10,8±4,7 anos). Nos pacientes com bloqueio atrioventricular total (BAVT) congênito, o marca-passo foi implantado em idade mais precoce quando comparado aos implantes realizados por outras causas, sendo esta diferença estatisticamente significante (p<0,001). As principais causas que levaram ao implante de marca-passo foram BAVT congênito (54%) e BAV no pós-operatório de cirurgias para correção de cardiopatia congênita estrutural (34%). Causas menos freqüentes foram bradicardia ou pausas maiores que 3 segundos associadas a doença do nó sinusal, Doença de Chagas, BAV de segundo grau Mobitz tipo II, síndrome de Kearns Sayres e ritmo juncional. Com relação à técnica de implante dos eletrodos do marca-passo, em 52,0% dos casos o eletrodo foi posicionado no endocárdio e em 48,0% no epicárdio sendo que, destes, 75% foram substituídos por eletrodos endocárdicos posteriormente. Cardiopatia congênita associada ocorreu em 50% dos pacientes. Houve diferença estatisticamente significante dos limiares de estimulação atrial (LEA) cinco anos após o implante de marca-passo nos pacientes com cardiopatia congênita estrutural, o mesmo não ocorrendo com os limiares de estimulação ventricular. Observou-se tendência à estabilidade da impedância ventricular no período analisado e aumento de impedância atrial 5 anos após o implante do eletrodo; esse aumento não foi estatisticamente significante (p=0,758) pelo teste de Wilcoxon. Vinte e seis por cento dos pacientes foram submetidos a troca de gerador devido à falência da bateria. Eletrodos atriais foram substituídos em 14% e os ventriculares em 10% dos pacientes. Utilizando a curva de Kaplan-Meier, observou-se maior sobrevida livre de eventos nos pacientes com BAV congênito quando comparados ao grupo de BAV pós-operatório, sendo essa diferença estatisticamente significante (p=0,018); entretanto, nenhuma diferença foi observada nos pacientes com BAVT com e sem cardiopatia congênita estrutural (p=0,694). Complicações ocorreram em 34% dos pacientes, e, em 76,5 % (13/17) destes casos elas foram relacionadas aos eletrodos, todos com mecanismo de fixação ativa. Disfunção ventricular esquerda ocorreu em 24% (6/25) dos pacientes cujos ecocardiogramas foram analisados neste estudo. Entretanto, não foi possível atribuir esse evento exclusivamente à estimulação cardíaca artificial. Conclusão: é importante considerar as diferenças anatômicas e fisiológicas das crianças ao escolher o sistema de estimulação cardíaca e a técnica de implante. Considerando a alta prevalência de complicações, é mandatório o acompanhamento clínico e laboratorial desses pacientes.
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Resultados: a média de idade foi de 81,75 meses (DP ± 67,32), com mediana de 60 meses, sendo 60% do gênero feminino. O tempo de acompanhamento variou de 1 a 20 anos (média 10,8±4,7 anos). Nos pacientes com bloqueio atrioventricular total (BAVT) congênito, o marca-passo foi implantado em idade mais precoce quando comparado aos implantes realizados por outras causas, sendo esta diferença estatisticamente significante (p<0,001). As principais causas que levaram ao implante de marca-passo foram BAVT congênito (54%) e BAV no pós-operatório de cirurgias para correção de cardiopatia congênita estrutural (34%). Causas menos freqüentes foram bradicardia ou pausas maiores que 3 segundos associadas a doença do nó sinusal, Doença de Chagas, BAV de segundo grau Mobitz tipo II, síndrome de Kearns Sayres e ritmo juncional. Com relação à técnica de implante dos eletrodos do marca-passo, em 52,0% dos casos o eletrodo foi posicionado no endocárdio e em 48,0% no epicárdio sendo que, destes, 75% foram substituídos por eletrodos endocárdicos posteriormente. Cardiopatia congênita associada ocorreu em 50% dos pacientes. Houve diferença estatisticamente significante dos limiares de estimulação atrial (LEA) cinco anos após o implante de marca-passo nos pacientes com cardiopatia congênita estrutural, o mesmo não ocorrendo com os limiares de estimulação ventricular. Observou-se tendência à estabilidade da impedância ventricular no período analisado e aumento de impedância atrial 5 anos após o implante do eletrodo; esse aumento não foi estatisticamente significante (p=0,758) pelo teste de Wilcoxon. Vinte e seis por cento dos pacientes foram submetidos a troca de gerador devido à falência da bateria. Eletrodos atriais foram substituídos em 14% e os ventriculares em 10% dos pacientes. Utilizando a curva de Kaplan-Meier, observou-se maior sobrevida livre de eventos nos pacientes com BAV congênito quando comparados ao grupo de BAV pós-operatório, sendo essa diferença estatisticamente significante (p=0,018); entretanto, nenhuma diferença foi observada nos pacientes com BAVT com e sem cardiopatia congênita estrutural (p=0,694). Complicações ocorreram em 34% dos pacientes, e, em 76,5 % (13/17) destes casos elas foram relacionadas aos eletrodos, todos com mecanismo de fixação ativa. Disfunção ventricular esquerda ocorreu em 24% (6/25) dos pacientes cujos ecocardiogramas foram analisados neste estudo. Entretanto, não foi possível atribuir esse evento exclusivamente à estimulação cardíaca artificial. Conclusão: é importante considerar as diferenças anatômicas e fisiológicas das crianças ao escolher o sistema de estimulação cardíaca e a técnica de implante. Considerando a alta prevalência de complicações, é mandatório o acompanhamento clínico e laboratorial desses pacientes.Pacemaker implantation is an important therapeutic option in the treatment of atrioventricular conduction disorders in pediatric patients; however, few studies have broached this subject. Objective- To describe the clinical profile and outcomes on pediatric patients with atrioventricular block (AVB) and permanent pacing. Methods- This observational and retrospective study was carried out in 50 patients diagnosed with AVB from 1988 to 2013. The analysis encompassed demographic and social characteristics, clinical and laboratorial data, and association with structural congenital heart defects, type and technique of pacemaker implantation, pacing threshold, complications and presence of ventricular dysfunction secondary to cardiac pacing. Results- The mean age was 81.7 months (SD ± 67.3) and median of 60 months; 60.0% of patients were female. The period of follow-up ranged from 1 to 20 (mean:10.8 ± 4.7) years. In patients with congenital complete AVB, the pacemaker was implanted at an earlier age when compared with other causes, (p <0.001). The main indications for pacemaker implantation were congenital complete AVB (54.0%) and post-operative complete AVB (34.0%). Other less frequent causes were bradycardia or pauses of at least three seconds related to sick sinus syndrome, Chagas disease, second-degree AVB Mobitz II, Kearns Sayres syndrome and junctional rhythm. Regarding the implantation techniques, the electrodes were placed using the endocardial approach in 52.0% and the epicardial in 48.0%, from which 75,0% were subsequently replaced by endocardial electrodes. Associated congenital heart disease occurred in 50,0% of patients. After a period of five years following the pacemaker implantation in patients with structural congenital heart disease, there were significant difference of atrial pacing thresholds (p=0,028) which did not occur with ventricular pacing thresholds. After a similar period of follow-up, the ventricular impedance showed a tendency of stability and the increase of the atrial impedance was not significant (p = 0.758). At least once 26% of patients had to undergo a reoperation due to battery depletion.Atrial electrodes were replaced in 14,0% and ventricular electrodes in 10,0% of patients. Using the Kaplan-Meier estimator, a longer survival free of events was seen among patients with congenital AVB when compared to the group pacing for post-operative AVB (p = 0.018); however, no difference was found among patients with congenital complete AVB with and without congenital heart disease (p=0,694). Complications ocurred in 34% (17/50) of the patients and in 76,5% (13/17) complications were related to the electrodes, all of which with active fixation mechanism. Left ventricular dysfunction occurred in 24.0% (6/25) of patients who had echocardiographic reports analyzed in this study. However, it was not possible to attribute this event exclusively to cardiac pacing. Conclusions- It is important to consider childrens anatomical and physiological particularities when choosing the pacing system and the implantation technique. Taking into account the high prevalence of complications it is mandatory the pacemaker programming and control besides patients clinical and laboratorial follow-up.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGMarca-passo artificialCardiologiaTécnicas de implanteEstimulação cardíaca artificialMarca-passoCardiopatia congênita estruturalCrianças e adolescentesComplicaçõesImplante de marca-passo em crianças e adolescentes: análise evolutiva e experiência de um serviçoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALmestrado_licia_final_versao_digital.pdfapplication/pdf1730827https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A8RP9G/1/mestrado_licia_final_versao_digital.pdf672ec20bc70419347140ff23da809a4fMD51TEXTmestrado_licia_final_versao_digital.pdf.txtmestrado_licia_final_versao_digital.pdf.txtExtracted texttext/plain205065https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A8RP9G/2/mestrado_licia_final_versao_digital.pdf.txt1328c528f3b966f929808373a0f3a420MD521843/BUBD-A8RP9G2019-11-14 19:14:26.684oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-A8RP9GRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T22:14:26Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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