Ensaio Clínico Randomizado sobre os efeitos da Compressão Elástica Prolongada no tratamento da Insuficiência Venosa Periférica por Ecoescleroterapia com espuma em pacientes com obesidade
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/51420 |
Resumo: | A doença venosa crônica dos membros inferiores (DVC) apresenta alta prevalência na população geral e acompanha-se de elevada morbidade. Pacientes com excesso de peso tendem a apresentar quadros clínicos mais graves e são um desafio ao tratamento cirúrgico convencional. O advento da escleroterapia com espuma guiada por ultrassom (EEE) ampliou a possibilidade de tratamento destes pacientes. No entanto, as peculiaridades hemodinâmicas desses pacientes podem influenciar na reposta à EEE, sendo necessário avaliar as respostas do tratamento e da compressão elástica prolongada nesse grupo populacional. Objetivo: O presente trabalho pretende avaliar o efeito da compressão elástica prolongada sobre as taxas de sucesso terapêutico da ecoescleroterapia com espuma em pacientes obesos. As particularidades da técnica , bem como os efeitos adversos nesses pacientes. Método: Neste ensaio clínico, os membros inferiores foram inicialmente alocados em dois grupos conforme o índice de massa corpórea (IMC) entre grupos obesos e não obesos. A seguir, os membros foram randomizados para uso ou não de meia elástica compressiva após tratamento das veias insuficientes. Foram realizadas uma ou duas sessões de escleroterapia guiada por ultrassonografia. As avaliações foram realizadas decorridas 3 semanas e 3 e 6 meses do tratamento, considerando para desfecho primário a oclusão do trajeto venoso tratado e para desfecho secundário a ausência de refluxo no segmento. Resultados: Foram tratados 186 membros inferiores: 97 de pacientes com IMC<30 e 89 para pacientes com obesidade. Os grupos foram avaliados quanto à distribuição de suas características de base havendo diferenças significativas quanto a circunferência abdominal e distribuição da gravidade clínica da insuficiência venosa periférica. Um total de 261 sessões de ecoescleroterapia com espuma, sendo 168 primeiras intervenções e 93 reintervenções, foram realizadas em toda a amostra. O número de sessões foi maior entre pacientes obesos (p<0,001). Na avaliação do desfecho primário, as taxas de oclusão do segmento venoso foram maiores em todos os pontos entre os pacientes não obesos , sendo significativas para veia safena magna durante todo acompanhamento (p<0,001). Para o desfecho secundário, não houve diferenças estatisticamente diferentes entre os grupos. A compressão elástica prolongada não interferiu nos desfechos primários ou secundários a EEE; no entanto esteve associada a uma diminuição significativamente maior dos diâmetros venosos (p<0,001) Conclusão: A ecoescleroterapia com espuma é alternativa eficaz no tratamento da insuficiência venosa periférica em pacientes obesos. No entanto, um maior número de sessões deve ser previsto para os mesmos. Não houve interferência da compressão elástica na resposta terapêutica , mas seu uso mostrou associação com a diminuição dos diâmetros venosos ao longo do tempo. |
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Tulio Pinho Navarrohttp://lattes.cnpq.br/3190058424608794Vivian ResendeFabricio Dias AntunesRafael Calvão BarbutoMarco Antonio Prado Nuneshttp://lattes.cnpq.br/8123906123032071Cristiane Vilaça Campos Gomes2023-03-31T11:41:39Z2023-03-31T11:41:39Z2022-10-05http://hdl.handle.net/1843/51420A doença venosa crônica dos membros inferiores (DVC) apresenta alta prevalência na população geral e acompanha-se de elevada morbidade. Pacientes com excesso de peso tendem a apresentar quadros clínicos mais graves e são um desafio ao tratamento cirúrgico convencional. O advento da escleroterapia com espuma guiada por ultrassom (EEE) ampliou a possibilidade de tratamento destes pacientes. No entanto, as peculiaridades hemodinâmicas desses pacientes podem influenciar na reposta à EEE, sendo necessário avaliar as respostas do tratamento e da compressão elástica prolongada nesse grupo populacional. Objetivo: O presente trabalho pretende avaliar o efeito da compressão elástica prolongada sobre as taxas de sucesso terapêutico da ecoescleroterapia com espuma em pacientes obesos. As particularidades da técnica , bem como os efeitos adversos nesses pacientes. Método: Neste ensaio clínico, os membros inferiores foram inicialmente alocados em dois grupos conforme o índice de massa corpórea (IMC) entre grupos obesos e não obesos. A seguir, os membros foram randomizados para uso ou não de meia elástica compressiva após tratamento das veias insuficientes. Foram realizadas uma ou duas sessões de escleroterapia guiada por ultrassonografia. As avaliações foram realizadas decorridas 3 semanas e 3 e 6 meses do tratamento, considerando para desfecho primário a oclusão do trajeto venoso tratado e para desfecho secundário a ausência de refluxo no segmento. Resultados: Foram tratados 186 membros inferiores: 97 de pacientes com IMC<30 e 89 para pacientes com obesidade. Os grupos foram avaliados quanto à distribuição de suas características de base havendo diferenças significativas quanto a circunferência abdominal e distribuição da gravidade clínica da insuficiência venosa periférica. Um total de 261 sessões de ecoescleroterapia com espuma, sendo 168 primeiras intervenções e 93 reintervenções, foram realizadas em toda a amostra. O número de sessões foi maior entre pacientes obesos (p<0,001). Na avaliação do desfecho primário, as taxas de oclusão do segmento venoso foram maiores em todos os pontos entre os pacientes não obesos , sendo significativas para veia safena magna durante todo acompanhamento (p<0,001). Para o desfecho secundário, não houve diferenças estatisticamente diferentes entre os grupos. A compressão elástica prolongada não interferiu nos desfechos primários ou secundários a EEE; no entanto esteve associada a uma diminuição significativamente maior dos diâmetros venosos (p<0,001) Conclusão: A ecoescleroterapia com espuma é alternativa eficaz no tratamento da insuficiência venosa periférica em pacientes obesos. No entanto, um maior número de sessões deve ser previsto para os mesmos. Não houve interferência da compressão elástica na resposta terapêutica , mas seu uso mostrou associação com a diminuição dos diâmetros venosos ao longo do tempo.Chronic venous disease (CVD) of the lower extremities is a high prevalence disease in general population and is associated with great morbidity. Patients with body overweigh are more likely to present themselves with more severally symptoms and are challenging for conventional surgical treatment. The advent of ultrasound guided foam sclerotherapy (UGFS)has broaden the possibility of treatment for these patients However, the hemodynamic peculiarities of these patients may influence the effectiveness of foam sclerotherapy, being necessary to evaluate the properties of treatment and long -term compression in this group. Objective: This study aims to evaluate the effects of long term compression in UFGS therapeutic response, the specificities of the technique, as well as the occurence of adverse effects in obese patients.Method: In this clinical trial, the lower limbs were allocated according to body mass index (BMI) between obese and non-obese groups and then randomly allocated to use or notelastic compression after insufficient venous treatment and submitted to one or two sessions of ultrasound guided sclerotherapy. The evaluations were performed after 3 weeks, 3 and 6 months considering as primary outcome the occlusion of the treated venous segment and as secondary outcome the absence of blood reflux in the segment. Results:186 lower’s limbs were treated: 97 of patients with BMI<30 and 89 for obese patients. In the comparison of baseline characteristics there were significant differences in abdominal circumference and distribution of clinical severity of peripheral venous insufficiency between groups. A total of 261 foam echosclerotherapy, of which 168 were first interventions and 93 reinterventions, were performed throughout the sample .The number of sessions was higher among obese patients (p<0.001). In the evaluation of the primary outcome, patients without obesity presented higher rates of venous segment occlusion, which were significant for the great saphenous vein throughout the follow-up (p<0.001). For the secondary outcome, there were no statistically different differences between the groups. Long-term elastic compression did not interfere with primary or secondary UGFS outcomes, however it was associated with a significantly greater decrease in venous diameters (p<0.001). Conclusion: Foam echosclerotherapy is an effective alternative in the treatment of peripheral venous insufficiency in obese patients. However, a greater number of sessions should be provided for them. There was no interference of elastic compression in the therapeutic response. In addition, the elastic compression seems to be associated to a significant reduction of venous diameters over timeporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à OftalmologiaUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAEscleroterapiaInsuficiência VenosaVarizesUltrassonografia DopplerObesidadePolidocanolMeias de CompressãoEscleroterapiaInsuficiência venosaMeias de compressãoPolidocanolObesidadeUltrassonografia DopplerVarizesEnsaio Clínico Randomizado sobre os efeitos da Compressão Elástica Prolongada no tratamento da Insuficiência Venosa Periférica por Ecoescleroterapia com espuma em pacientes com obesidadeA randomized clinic trial about long-term elastic compression effects in foam sclerotherapy for venous insufficiency treatment in obese patientsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTESEDOUTORADO02.2023.pdfTESEDOUTORADO02.2023.pdfapplication/pdf2744736https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51420/1/TESEDOUTORADO02.2023.pdf33931e290a8d282aad3c58658fd59bc1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51420/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/514202023-03-31 08:41:39.592oai:repositorio.ufmg.br:1843/51420TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-03-31T11:41:39Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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Ensaio Clínico Randomizado sobre os efeitos da Compressão Elástica Prolongada no tratamento da Insuficiência Venosa Periférica por Ecoescleroterapia com espuma em pacientes com obesidade Cristiane Vilaça Campos Gomes Escleroterapia Insuficiência venosa Meias de compressão Polidocanol Obesidade Ultrassonografia Doppler Varizes Escleroterapia Insuficiência Venosa Varizes Ultrassonografia Doppler Obesidade Polidocanol Meias de Compressão |
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