Ecoescleroterapia com microespuma em varizes tronculares primárias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Figueiredo,Marcondes
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Araújo,Salustiano Pereira de, Penha-Silva,Nilson
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Vascular Brasileiro (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492006000300005
Resumo: OBJETIVO: Avaliar o tratamento de varizes tronculares primárias por ecoescleroterapia com microespuma. MÉTODOS: A amostra foi constituída de 25 membros de seis pacientes do sexo masculino e 19 do sexo feminino, com incompetência das veias safenas magna (21 membros) ou parva (quatro membros). Eles foram avaliados de acordo com a classificação clínica, etiológica, anatômica e fisiopatológica (CEAP) e classificados nos graus C³ (10 membros), C4 (seis membros), C5 (cinco membros) e C6 (quatro membros). A microespuma (5 ml), preparada pela mistura de 1 ml de polidocanol a 3% e 5 ml de ar, era injetada na veia do paciente, em posição de Trendelenburg, com monitoração por ultra-sonografia com Doppler colorido. Os membros eram enfaixados com atadura inelástica por 3 dias; depois disso, os pacientes usavam meias elásticas, 30-40 mmHg, 3/4 ou 7/8, durante 3 meses. A eficiência do tratamento foi avaliada pelo escore clínico da classificação CEAP para dor, edema e claudicação e pelas alterações ultra-sonográficas 12 meses depois. Os escores clínicos antes e depois do tratamento foram comparados pelo teste de Wilcoxon. RESULTADOS: Houve diminuição significante nos escores clínicos (P < 0,05) e sucesso terapêutico, com oclusão total e recanalização parcial sem refluxo, em 84% dos casos. Do total, 16% dos casos apresentaram recanalização parcial, com refluxo, ou recanalização completa. CONCLUSÃO: A ecoescleroterapia, método simples, de baixo custo, que dispensa internação e anestesia, mostrou ser promissora no tratamento de varizes tronculares primárias.
id SBACV-1_6b8edc2c67934571abc66ecec3e91006
oai_identifier_str oai:scielo:S1677-54492006000300005
network_acronym_str SBACV-1
network_name_str Jornal Vascular Brasileiro (Online)
repository_id_str
spelling Ecoescleroterapia com microespuma em varizes tronculares primáriasEscleroterapiavarizespolidocanolultra-sonografia por Doppler coloridoOBJETIVO: Avaliar o tratamento de varizes tronculares primárias por ecoescleroterapia com microespuma. MÉTODOS: A amostra foi constituída de 25 membros de seis pacientes do sexo masculino e 19 do sexo feminino, com incompetência das veias safenas magna (21 membros) ou parva (quatro membros). Eles foram avaliados de acordo com a classificação clínica, etiológica, anatômica e fisiopatológica (CEAP) e classificados nos graus C³ (10 membros), C4 (seis membros), C5 (cinco membros) e C6 (quatro membros). A microespuma (5 ml), preparada pela mistura de 1 ml de polidocanol a 3% e 5 ml de ar, era injetada na veia do paciente, em posição de Trendelenburg, com monitoração por ultra-sonografia com Doppler colorido. Os membros eram enfaixados com atadura inelástica por 3 dias; depois disso, os pacientes usavam meias elásticas, 30-40 mmHg, 3/4 ou 7/8, durante 3 meses. A eficiência do tratamento foi avaliada pelo escore clínico da classificação CEAP para dor, edema e claudicação e pelas alterações ultra-sonográficas 12 meses depois. Os escores clínicos antes e depois do tratamento foram comparados pelo teste de Wilcoxon. RESULTADOS: Houve diminuição significante nos escores clínicos (P < 0,05) e sucesso terapêutico, com oclusão total e recanalização parcial sem refluxo, em 84% dos casos. Do total, 16% dos casos apresentaram recanalização parcial, com refluxo, ou recanalização completa. CONCLUSÃO: A ecoescleroterapia, método simples, de baixo custo, que dispensa internação e anestesia, mostrou ser promissora no tratamento de varizes tronculares primárias.Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)2006-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492006000300005Jornal Vascular Brasileiro v.5 n.3 2006reponame:Jornal Vascular Brasileiro (Online)instname:Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)instacron:SBACV10.1590/S1677-54492006000300005info:eu-repo/semantics/openAccessFigueiredo,MarcondesAraújo,Salustiano Pereira dePenha-Silva,Nilsonpor2006-12-12T00:00:00Zoai:scielo:S1677-54492006000300005Revistahttp://www.scielo.br/jvbhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||secretaria@sbacv.org.br1677-73011677-5449opendoar:2006-12-12T00:00Jornal Vascular Brasileiro (Online) - Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)false
dc.title.none.fl_str_mv Ecoescleroterapia com microespuma em varizes tronculares primárias
title Ecoescleroterapia com microespuma em varizes tronculares primárias
spellingShingle Ecoescleroterapia com microespuma em varizes tronculares primárias
Figueiredo,Marcondes
Escleroterapia
varizes
polidocanol
ultra-sonografia por Doppler colorido
title_short Ecoescleroterapia com microespuma em varizes tronculares primárias
title_full Ecoescleroterapia com microespuma em varizes tronculares primárias
title_fullStr Ecoescleroterapia com microespuma em varizes tronculares primárias
title_full_unstemmed Ecoescleroterapia com microespuma em varizes tronculares primárias
title_sort Ecoescleroterapia com microespuma em varizes tronculares primárias
author Figueiredo,Marcondes
author_facet Figueiredo,Marcondes
Araújo,Salustiano Pereira de
Penha-Silva,Nilson
author_role author
author2 Araújo,Salustiano Pereira de
Penha-Silva,Nilson
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Figueiredo,Marcondes
Araújo,Salustiano Pereira de
Penha-Silva,Nilson
dc.subject.por.fl_str_mv Escleroterapia
varizes
polidocanol
ultra-sonografia por Doppler colorido
topic Escleroterapia
varizes
polidocanol
ultra-sonografia por Doppler colorido
description OBJETIVO: Avaliar o tratamento de varizes tronculares primárias por ecoescleroterapia com microespuma. MÉTODOS: A amostra foi constituída de 25 membros de seis pacientes do sexo masculino e 19 do sexo feminino, com incompetência das veias safenas magna (21 membros) ou parva (quatro membros). Eles foram avaliados de acordo com a classificação clínica, etiológica, anatômica e fisiopatológica (CEAP) e classificados nos graus C³ (10 membros), C4 (seis membros), C5 (cinco membros) e C6 (quatro membros). A microespuma (5 ml), preparada pela mistura de 1 ml de polidocanol a 3% e 5 ml de ar, era injetada na veia do paciente, em posição de Trendelenburg, com monitoração por ultra-sonografia com Doppler colorido. Os membros eram enfaixados com atadura inelástica por 3 dias; depois disso, os pacientes usavam meias elásticas, 30-40 mmHg, 3/4 ou 7/8, durante 3 meses. A eficiência do tratamento foi avaliada pelo escore clínico da classificação CEAP para dor, edema e claudicação e pelas alterações ultra-sonográficas 12 meses depois. Os escores clínicos antes e depois do tratamento foram comparados pelo teste de Wilcoxon. RESULTADOS: Houve diminuição significante nos escores clínicos (P < 0,05) e sucesso terapêutico, com oclusão total e recanalização parcial sem refluxo, em 84% dos casos. Do total, 16% dos casos apresentaram recanalização parcial, com refluxo, ou recanalização completa. CONCLUSÃO: A ecoescleroterapia, método simples, de baixo custo, que dispensa internação e anestesia, mostrou ser promissora no tratamento de varizes tronculares primárias.
publishDate 2006
dc.date.none.fl_str_mv 2006-09-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492006000300005
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492006000300005
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1677-54492006000300005
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)
dc.source.none.fl_str_mv Jornal Vascular Brasileiro v.5 n.3 2006
reponame:Jornal Vascular Brasileiro (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)
instacron:SBACV
instname_str Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)
instacron_str SBACV
institution SBACV
reponame_str Jornal Vascular Brasileiro (Online)
collection Jornal Vascular Brasileiro (Online)
repository.name.fl_str_mv Jornal Vascular Brasileiro (Online) - Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)
repository.mail.fl_str_mv ||secretaria@sbacv.org.br
_version_ 1752126644776075264