Addressing geographic access barriers to emergency care services: a national ecologic study of hospitals in Brazil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/43552 |
Resumo: | Antecedentes: A distribuição desigual dos serviços de atendimento de emergência é uma barreira crítica a ser superada para garantir o acesso emergência e atendimento cirúrgico. Considerando este contexto foi objetivo do presente trabalho analisar barreiras de acesso aos serviços de emergência no Brasil. Um objetivo secundário do estudo é definir possíveis papéis a serem assumidos por pequenos hospitais da rede de saúde brasileira para superar os desafios de acesso geográfico. Métodos: O presente trabalho pode ser classificado como um estudo ecológico transversal. Para realizar o presente estudo, os dados de todos os 5.843 hospitais brasileiros foram categorizados entre centros de alta complexidade e hospitais de pequeno porte. a As barreiras geográficas de acesso foram identificadas através do uso do método de área de captação flutuante em duas etapas. Onze concluiu a etapa anterior, uma avaliação usando o método Getis-Ord-Gi foi realizada para identificar clusters espaciais de municípios com acesso limitado a centros de alta complexidade, mas bem cobertos por pequenos hospitais bem equipados. Resultados: A análise do índice de acessibilidade dos centros de alta complexidade destacou grandes porções do país com quase zero leitos hospitalares por habitante. Em contrapartida, foi possível observar um grupo de 1.595 municípios com alta acessibilidade a hospitais de pequeno porte, simultaneamente com baixa cobertura de centros de alta complexidade. dentre dos 1.595 municípios com boa acessibilidade a hospitais de pequeno porte, 74% (1.183) eram cobertos por hospitais de pequeno porte com pelo menos 60% dos requisitos mínimos de serviço de emergência. A análise de clusters espaciais agregou 589 municípios com altos valores relacionados aos requisitos mínimos de atendimento de emergência. Pequenos hospitais nestes 589 as cidades poderiam promover a equidade no acesso aos serviços de emergência beneficiando mais de oito milhões de pessoas. Conclusões: Existe um desequilíbrio espacial no país com lacunas proeminentes na rede de atenção à saúde. para serviços de emergência. Levando em consideração esse desafio, os hospitais de pequeno porte podem ser uma solução possível e promover a equidade no acesso aos cuidados de emergência e cirúrgicos. No entanto, são necessários mais investimentos para melhorar capacidades de pequenos hospitais para preencher esta lacuna |
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Addressing geographic access barriers to emergency care services: a national ecologic study of hospitals in BrazilEnfrentando as barreiras geográficas de acesso aos serviços de emergência: um estudo ecológico nacional de hospitais no BrasilgeospatialSpatial AnalysisHealthcare evaluation mechanismsEmergency health servicesLow volume hospitalsSaúde públicaEmergênciasAntecedentes: A distribuição desigual dos serviços de atendimento de emergência é uma barreira crítica a ser superada para garantir o acesso emergência e atendimento cirúrgico. Considerando este contexto foi objetivo do presente trabalho analisar barreiras de acesso aos serviços de emergência no Brasil. Um objetivo secundário do estudo é definir possíveis papéis a serem assumidos por pequenos hospitais da rede de saúde brasileira para superar os desafios de acesso geográfico. Métodos: O presente trabalho pode ser classificado como um estudo ecológico transversal. Para realizar o presente estudo, os dados de todos os 5.843 hospitais brasileiros foram categorizados entre centros de alta complexidade e hospitais de pequeno porte. a As barreiras geográficas de acesso foram identificadas através do uso do método de área de captação flutuante em duas etapas. Onze concluiu a etapa anterior, uma avaliação usando o método Getis-Ord-Gi foi realizada para identificar clusters espaciais de municípios com acesso limitado a centros de alta complexidade, mas bem cobertos por pequenos hospitais bem equipados. Resultados: A análise do índice de acessibilidade dos centros de alta complexidade destacou grandes porções do país com quase zero leitos hospitalares por habitante. Em contrapartida, foi possível observar um grupo de 1.595 municípios com alta acessibilidade a hospitais de pequeno porte, simultaneamente com baixa cobertura de centros de alta complexidade. dentre dos 1.595 municípios com boa acessibilidade a hospitais de pequeno porte, 74% (1.183) eram cobertos por hospitais de pequeno porte com pelo menos 60% dos requisitos mínimos de serviço de emergência. A análise de clusters espaciais agregou 589 municípios com altos valores relacionados aos requisitos mínimos de atendimento de emergência. Pequenos hospitais nestes 589 as cidades poderiam promover a equidade no acesso aos serviços de emergência beneficiando mais de oito milhões de pessoas. Conclusões: Existe um desequilíbrio espacial no país com lacunas proeminentes na rede de atenção à saúde. para serviços de emergência. Levando em consideração esse desafio, os hospitais de pequeno porte podem ser uma solução possível e promover a equidade no acesso aos cuidados de emergência e cirúrgicos. No entanto, são necessários mais investimentos para melhorar capacidades de pequenos hospitais para preencher esta lacunaBackground: Unequal distribution of emergency care services is a critical barrier to be overcome to assure access to emergency and surgical care. Considering this context it was objective of the present work analyze geographic access barriers to emergency care services in Brazil. A secondary aim of the study is to define possible roles to be assumed by small hospitals in the Brazilian healthcare network to overcome geographic access challenges. Methods: The present work can be classified as a cross-sectional ecological study. To carry out the present study, data of all 5843 Brazilian hospitals were categorized among high complexity centers and small hospitals. The geographical access barriers were identified through the use of two-step floating catchment area method. Once concluded the previous step an evaluation using the Getis-Ord-Gi method was performed to identify spatial clusters of municipalities with limited access to high complexity centers but well covered by well-equipped small hospitals. Results: The analysis of accessibility index of high complexity centers highlighted large portions of the country with nearly zero hospital beds by inhabitant. In contrast, it was possible observe a group of 1595 municipalities with high accessibility to small hospitals, simultaneously with a low coverage of high complexity centers. Among the 1595 municipalities with good accessibility to small hospitals, 74% (1183) were covered by small hospitals with at least 60% of minimum emergency service requirements. The spatial clusters analysis aggregated 589 municipalities with high values related to minimum emergency service requirements. Small hospitals in these 589 cities could promote the equity in access to emergency services benefiting more than eight million people. Conclusions: There is a spatial disequilibrium within the country with prominent gaps in the health care network for emergency services. Taking this challenge into consideration, small hospitals could be a possible solution and foster equity in access to emergency and surgical care. However more investments in are necessary to improve small hospitals capabilities to fill this gapUniversidade Federal de Minas GeraisBrasilFCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVASFCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICASUFMG2022-07-22T18:21:40Z2022-07-22T18:21:40Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdf10.1186/s12939-017-0645-41475-9276http://hdl.handle.net/1843/43552engInternational Journal for Equity in HealthThiago Augusto Hernandes RochaErika Barbara Abreu Fonseca ThomazRejane Christine de Sousa QueirozMarta Rovery de SouzaAdriana LeinCatherine StatonDaniel Paulino Teixeira LopesLuiz Augusto FacchiniNúbia Cristina da SilvaPedro Amaral VasconcelosAllan Claudius Queiroz BarbosaJoão Ricardo Nickenig VissociJoão Victor Muniz RochaViviane Alvares SilvaDante Grapiuna de AlmeidaElaine Thumeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2022-07-22T18:21:41Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/43552Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2022-07-22T18:21:41Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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