Access to emergency care services: a transversal ecological study about brazilian emergency health care network
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/43460 |
Resumo: | Estudos de geografia da saúde são importantes no planejamento e alocação de serviços de saúde de emergência. A distribuição geográfica das unidades de saúde é um fator importante no acesso oportuno e de qualidade aos serviços de emergência; portanto, o presente estudo analisou a rede de atenção à saúde de urgência no Brasil, focando a análise nas funções dos pequenos hospitais (HS). Desenho do estudo: Estudo ecológico transversal. Métodos: Os dados foram coletados em 9.429 hospitais, sendo 3.524 SS e 5.905 centros de alta complexidade (HCCs). Para fins analíticos, consideramos quatro especialidades ao examinar os proxies de capacidade de atendimento de emergência: adulto, pediatria, neonatal e obstétrica. Analisou-se a distribuição espacial dos hospitais, identificando municípios que dependem exclusivamente de SS e a distância dessas cidades aos ACS. Resultados: Mais de 14 e 30 milhões de pessoas estavam a pelo menos 120 km de HCCs com unidade de terapia intensiva (UTI) adulto e UTI pediátrica, respectivamente. Para distribuição de cuidados neonatais, 12% da população estava a mais de 120 km de uma unidade de saúde com UTI neonatal. A situação da maternidade é diferente de outras especialidades, onde 81% das a população total brasileira estava a 1 hora ou menos dessas unidades de saúde. Conclusão: Nossos resultados evidenciaram uma polarização na distribuição das unidades de saúde brasileiras. Há uma concentração de hospitais em áreas urbanas mais desenvolvidas e de acesso lacunas nas áreas rurais e na região amazônica. Nossos resultados demonstram que a distribuição dos serviços de emergência no Brasil não está facilitando o acesso da população devido às barreiras geográficas associadas às grandes distâncias. |
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Access to emergency care services: a transversal ecological study about brazilian emergency health care networkAcesso aos serviços de pronto atendimento: um estudo ecológico transversal sobre a rede brasileira de atendimento de emergência.Spatial analysEvaluationHealthcare evaluation mechanismsEmergency health servicesAccess to health servicesHospitalsEmergências médicasAtenção à saúdeHospitaisPediatriaNeonatologiaObstetrìciaEstudos de geografia da saúde são importantes no planejamento e alocação de serviços de saúde de emergência. A distribuição geográfica das unidades de saúde é um fator importante no acesso oportuno e de qualidade aos serviços de emergência; portanto, o presente estudo analisou a rede de atenção à saúde de urgência no Brasil, focando a análise nas funções dos pequenos hospitais (HS). Desenho do estudo: Estudo ecológico transversal. Métodos: Os dados foram coletados em 9.429 hospitais, sendo 3.524 SS e 5.905 centros de alta complexidade (HCCs). Para fins analíticos, consideramos quatro especialidades ao examinar os proxies de capacidade de atendimento de emergência: adulto, pediatria, neonatal e obstétrica. Analisou-se a distribuição espacial dos hospitais, identificando municípios que dependem exclusivamente de SS e a distância dessas cidades aos ACS. Resultados: Mais de 14 e 30 milhões de pessoas estavam a pelo menos 120 km de HCCs com unidade de terapia intensiva (UTI) adulto e UTI pediátrica, respectivamente. Para distribuição de cuidados neonatais, 12% da população estava a mais de 120 km de uma unidade de saúde com UTI neonatal. A situação da maternidade é diferente de outras especialidades, onde 81% das a população total brasileira estava a 1 hora ou menos dessas unidades de saúde. Conclusão: Nossos resultados evidenciaram uma polarização na distribuição das unidades de saúde brasileiras. Há uma concentração de hospitais em áreas urbanas mais desenvolvidas e de acesso lacunas nas áreas rurais e na região amazônica. Nossos resultados demonstram que a distribuição dos serviços de emergência no Brasil não está facilitando o acesso da população devido às barreiras geográficas associadas às grandes distâncias.Studies of health geography are important in the planning and allocation of emergency health services. The geographical distribution of health facilities is an important factor in timely and quality access to emergency services; therefore, the present study analyzed the emergency health care network in Brazil, focusing the analysis at the roles of small hospitals (SHs). Study design: Cross-sectional ecological study. Methods: Data were collected from 9429 hospitals of which 3524 were SHs and 5905 were high-complexity centers (HCCs). For analytical purposes, we considered four specialties when examining the proxies of emergency care capability: adult, pediatrics, neonatal, and obstetric. We analyzed the spatial distribution of hospitals, identifying municipalities that rely exclusively on SHs and the distance of these cities from HCCs. Results: More than 14 and 30 million people were at least 120 km away from HCCs with an adult intensive care unit (ICU) and pediatric ICU, respectively. For neonatal care distribution, 12% of the population was more than 120 km away from a health facility with a neonatal ICU. The maternities situation is different from other specialties, where 81% of the total Brazilian population was within 1 h or less from such health facilities. Conclusion: Our results highlighted a polarization in distribution of Brazilian health care facilities. There is a concentration of hospitals in urban areas more developed and access gaps in rural areas and the Amazon region. Our results demonstrate that the distribution of emergency services in Brazil is not facilitating access to the population due to geographical barriers associated with great distances.Universidade Federal de Minas GeraisBrasilFCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVASFCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICASUFMG2022-07-20T13:59:48Z2022-07-20T13:59:48Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdf10.1016/j.puhe.2017.07.0130033-3506http://hdl.handle.net/1843/43460engPublic HealthThiago Augusto Hernandes RochaRejane Christine de Sousa QueirozMarta Rovery de SouzaAdriana LeinNicole ToomeyCatherine StatonJoão Ricardo Nickenig VissociLuiz Augusto FacchiniNúbia Cristina da SilvaPedro Vasconcelos Maia do AmaralAllan Claudius Queiroz BarbosaJoão Victor Muniz RochaViviane AlvaresDante Grapiuna de AlmeidaElaine ThumeErika Bárbara Abreu Fonseca Thomazinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2022-07-20T13:59:49Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/43460Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2022-07-20T13:59:49Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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